Cinema brasileiro: perspectivas 2019

Um estranho duelo poderá acontecer no circuito exibidor brasileiro, no dia 18 de abril. Um guerrilheiro baiano, Carlos Marighella, deverá enfrentar, nas telas, um bispo evangélico, Edir Macedo.

O primeiro é a razão de ser do longa de estreia (como diretor) de Wagner Moura, o ator brasileiro com maior projeção no exterior (junto com Sônia Braga). O segundo, chega aos cinemas com a sequência de “Nada a Perder”, cinebiografia de um empresário da comunicação e da fé. Na direção, Alexandre Avancini.

Fontes não auditadas atribuem à primeira parte do filme sobre o pastor evangélico a “maior bilheteria da história do cinema brasileiro” (12 milhões de ingressos). Acredita quem quiser. Seguidores do Bispo Macedo podem até ter comprado alguns milhões de ingressos para distribuir entre fieis, sequenciando prática aplicada a “10 Mandamentos”. Só que o épico bíblico, reciclado de uma telenovela, tinha o apelo das pragas do Egito e da abertura do Mar Vermelho. E sua matriz, o folhetim homônimo, obtivera ótima pontuação no Ibope em sua estreia e reapresentações. Já a vida do Bispo é de monotonia acachapante, incapaz, portanto, de arrancar fieis de lares longínquos para vê-la na tela grande. Mesmo assim, a Paris Filmes, capitaneada por Márcio Fracarolli, alardeou “12 milhões de ingressos vendidos”. O número foi, claramente, hiperbolizado já que, desde a estreia, milhares de poltronas permaneceram ociosas, segundo testemunhos oculares das mais diversas fontes. Em resumo, trata-se da maior fake news cinematográfica do ano de 2018 (ver tabela com bilheterias brasileiras abaixo).

Fora “Marighella” e a sequência da modorrenta “bio” do Bispo, o que veremos ao longo deste ano de 2019? As bilheterias brasileiras reagirão ou continuarão desesperadoras como as de 2018?

Como não se pode confiar no dado de “Nada a Perder”, há que se admitir que o ano que passou tem estatísticas mais que preocupantes a oferecer. Apenas três filmes lançados em condições normais passaram do milhão de espectadores: “Fala Sério” (3 milhões), “Os Farofeiros” (2,6 milhões) e “Tudo por um Popstar” (1,2 milhão). A soma dos três, porém, não supera a do blockbuster nacional de 2016, “Minha Mãe é uma Peça 2”, com o astro Paulo Gustavo: 9,6 milhões.

As comédias, peça de resistência em anos anteriores, não tiveram fôlego em 2018. Só a “rainha das bilheterias”, Ingrid Guimarães, alcançou bilheteria significativa ao somar forças com a adolescente Maysa em “Fala Sério, Mãe!”. Já Leandro Hassum, que era uma espécie de Midas do humor cinematográfico, viu as bilheterias de seus filmes despencarem. “O Candidato Honeste 2” fez menos de 600 mil ingressos. “Não se Aceitam Devoluções”, remake da maior bilheteria da história do cinema mexicano (15 milhões de ingressos em seu país, 5 milhões no EUA e remakes em vários territórios), foi ainda pior, 300 mil.

Dignas de registro são as bilheterias de duas comédias que fugiram do lugar comum: “Os Farofeiros”, o trabalho mais consistente do midas Roberto Santucci, e “Uma quase Dupla”, de Pedro Amorim, sátira aos ricaços do agronegócio (600 mil). Este filme, protagonizado por Camila Morgado e Murilo Benício, não chegou à casa do milhão, mas deixou para trás muitos outros títulos, alguns de alto custo.

Quais são as esperanças de grande público, para 2019?

Com a palavra, Bruno Wainer, da Downtown, distribuidora que, em parceria com a Paris Filmes, responde por mais de 80% dos ingressos vendidos, a cada ano, pela produção brasileira.

Antes de citar os filmes (de sua cartela), nos quais aposta, Wainer faz questão de deixar claro que “2019 se apresenta, na teoria, como um ano excepcional para Hollywood”. E detalha: “A ‘invasão’ começa pra valer a partir de 7 de março com “Capitã Marvel”. Daí em diante, “é ataque incessante até meados de outubro, praticamente um título a cada duas semanas (em junho/julho, pelo menos um por semana)”.

O distribuidor brasileiro avisa que só selecionou, para exemplificar sua avaliação perspectiva do ano, “a elite máxima, fora as surpresas estrangeiras que sempre aparecem”: “Dumbo”, “Vingadores 4”, “Aladin”, “Gozdilla”, “X-Men”, “Toy Story 4”, “MIB”, “Petz 2”, “Homem Aranha”, “Lion King”, “Velozes e Furiosos”, “It, a Coisa 2”, “Joker” e “Exterminador do Futuro”.

Sedimentado em sua experiência como distribuidor, já na terceira década, Wainer faz questão de lembrar que “o espaço na grade será reduzidíssimo para o cinema nacional (aquele que se propõe a vender ingresso)”. Mas “os 10 ou 15 títulos de sempre, que compõem a safra 2019, são fortes e temos tudo para vender de 25 milhões a 30 milhões de ingressos”

Dos lançamentos da dobradinha Downtown/Paris, Bruno Wainer enumera as principais apostas (ou seja, os filmes que – acredita – “têm potencial de diálogo com o público”). A começar por “Detetives do Prédio Azul – O Mistério Italiano” (que já vendeu 1,2 milhão de ingressos) e “Minha Vida em Marte” (2,6 milhões até agora). “Este filme” – calcula o distribuidor – “deve chegar a 4 milhões de espectadores”.

Os outros lançamentos agendados: “Minha Fama de Mau” (fevereiro), “Cine Holiúdy 2 – A Chibata Sideral”, de Halder Gomes (março), “De Pernas pro Ar 3” (abril), “Os Parças 2” (ainda no primeiro semestre), “Eduardo e Mônica” (setembro), “Turma da Monica, Laços” (outubro). E “Nada a Perder 2”.

Cinebiografia de Erasmo Carlos, interpretado por Chay Suede, “Minha Fama de Mau”, direção de Lui Farias, chega para enriquecer o filão de filmes que têm a música como razão de ser. Na cartela da Downtown está também “Simonal” (data a definir). Para estes filmes, em especial o último, Bruno Wainer aguarda bilheteria similar à conquistada por “Elis” (perto de 600 mil espectadores).

A bem sucedida franquia “De Pernas pro Ar”, concebida pela produtora Mariza Leão e estrelada por Ingrid Guimarães, está sob nova direção (Júlia Rezende no lugar de Roberto Santucci) e sua ambientação inclui, além do Brasil, a cidade-fetiche de Paris (estreia em 11 de abril). Daniel Rezende, montador de “Cidade de Deus”, indicado ao Oscar, e diretor de “Bingo, o Rei das Manhãs”, comanda “Turma da Mônica – Laços”, programado para dia 27 de junho).

Bruno Wainer promete encerrar o ano com “Minha Mãe é uma Peça 3”, protagonizado pelo midas (este sim, capaz de anabolizar, sem truques, as bilheteria) Paulo Gustavo. “Temos vários outros títulos em finalização” – assegura – “que consideramos competitivos, mas, com esse excesso de blockbusters holliudianos, a tendência é serem preparados (leia-se, adiados) para 2020”.

Fora da cartela da Downtown/Paris, Wainer destaca duas produções: “Kardec” (interpretado por Leonardo Medeiros), cinebiografia do criador do espiritismo, direção de Wagner Assis e produção da Conspiração, com parceiros internacionais, e a comédia juvenil “Cinderela Pop”. Esta comédia juvenil baseia-se em best seller de Paula Pimenta e tem Maísa à frente do elenco (direção de Bruno Garotti). Mas há condicionantes para o sucesso destes dois títulos: “dependerá da concorrência que enfrentarão na data programada”.

Em recente entrevista ao jornal O Globo, o cineasta e editor do Boletim Filme B, Paulo Sérgio Almeida, justificou a queda de público das comédias brasileiras, em 2018, como consequência da crise econômica que se abateu, em especial, sobre o Rio de Janeiro e o Nordeste. Almeida tem pesquisas que comprovam que cariocas e nordestinos são os maiores compradores de ingressos para o gênero fincado no humor.

Será que o “estrago” provocado pelo streaming (Netflix, Amazon e assemelhados) tem parte no rol de causas do estado desesperador de nossas bilheterias em 2018?

Wainer não se fixa neste item. Ele entende que a principal consequência da crise econômica é que “o público ficou ainda mais conservador em suas escolhas”. Ou seja, o espectador “só quer ir ver o que considera como certeza de satisfação. Prefere ver duas ou três vezes o mesmo filme, que arriscar-se com um título que não signifique 100% de certeza de que vale a pena”. Mas – provoca – “para mim, os resultados abaixo do esperado de filmes de 2018 se explicam bem mais por características (de concepção e realização) dos próprios projetos”.

A primeira comédia a estrear este ano será “Eu Sou Mais Eu” (dia 24 de janeiro), com Kéfera, a vlogger que tem conquistado boas bilheterias com seus filmes. Depois será a vez de “Sai de Baixo”, série de TV reciclada em filme (21 de fevereiro). O protagonista absoluto da comédia televisiva é o ator Miguel Falabella, o Caco Antibes. Em outra função, a de diretor (ele estreou com “Polaróides Urbanos”, que teve desempenho modesto), Falabella chegará este ano aos cinemas com “Veneza”. Desta vez, tem um nome internacional à frente do elenco, a espanhola (e almodovariana) Carmen Maura.

No terreno dos dramas policiais e prisionais, um filme pode ter público significativo: “Carcereiros”, de José Eduardo Belmonte (estreia prevista para 28 de fevereiro). Na TV, a série alcançou bons índices no Ibope, e Belmonte tem um sucesso em seu currículo: “Alemão” (quase um milhão de ingressos). Tanto que Rodrigo Teixeira vai produzir “Alemão 2”.

Para o segundo semestre, estão previstas as estreias de “Hebe” (15 de agosto) e “Mamonas Assassinas” (10 de outubro). As terceiras partes de “Detetives do Prédio Azul (DPA)” e de “Minha Mãe é uma Peça” (o filho de Dona Hermínia, promete o ator Paulo Gustavo, vai casar-se com um rapaz) devem estrear nas duas últimas semanas do ano, deixando suas bilheterias para o alto verão de 2020.

Será que “Hebe”, sobre a apresentadora Hebe Camargo (1929-2012), vai mobilizar multidões? As fichas estão lançadas e há que se colocar as barbas de molho. Afinal, “Chacrinha, o Velho Guerreiro”, caprichada narrativa de Andrucha Waddington, não vendeu nem 50 mil ingressos.

Por falar em Andrucha, ele deve colocar, nos cinemas, em março, sua primeira incursão no terreno do horror. Dia 21, estreia “Juízo”, escrito por Fernandinha Torres e estrelado por Fernandona Montenegro.

No terreno dos musicais, que costumam fazer bilheterias de razoáveis a boas (até em versões documentais), 2019 terá, além de “Minha Fama de Mau” (14 de fevereiro), “Simonal”, na pele de Fabrício Boliveira (setembro), “Eduardo e Mônica” (canção de Renato Russo), prevista para 10 de outubro, mesma data do filme dos “Mamonas Assassinas”, e “Meu Nome é Gal” (Sophie Charlotte interpreta a musa tropicalista), previsto para 11 de novembro. Mas já vai longe o tempo em que filmes ligados a grandes nomes da música brasileira (caso de “Cazuza”: 3 milhões de ingressos) bombavam nas telas. Isto sem falar em “2 Filhos de Francisco”, de Breno Silveira, que mobilizou 5,6 milhões de espectadores.

Cosimo Valério, produtor de “Chacrinha, o Velho Guerreiro”, não esconde seu desapontamento com as bilheterias em 2018. Ao jornal Valor Econômico, ele as qualificou como “trágicas”. Mas não perdeu o ânimo e aguarda dias melhores. Já engatilhou três novas produções: a cinebiografia do cantor Leonardo (que fazia dupla com o irmão Leandro, vítima de morte prematura), “Virando a Mesa”, sobre jogos clandestinos, e “Intervenção”, que discutirá o fracasso do Estado no combate à violência em comunidades cariocas (este, com roteiro de Rodrigo Pimentel, ligado aos bem-sucedidos “Tropa de Elite”).

Em 2018, um cineasta, José Alvarenga Jr, lançou dois filmes: “12 Segundos para Vencer”, sobre o Clã Zumbano Jofre (Eder e Kid à frente) e “Intimidade entre Estranhos”. Nenhum dos dois teve o público que merecia. Este ano, quem vai lançar dois filmes é Jeferson De, o criador do Dogma Feijoada. Primeiro, a comédia black “Correndo Atrás”, com Ailton Graça comandando o elenco. Depois, “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, sobre um jovem afro-brasileiro, que, graças às cotas, vai estudar Medicina numa universidade brasileira. Suas aulas de Anatomia o colocarão em contato com cadáveres também negros.

No terreno do cinema de empenho artístico, são esperados perto de 120 títulos (ano passado, foram lançados 167 filmes, sendo 75 documentários). O Boletim Filme B registra que 160 mil ingressos foram vendidos por filmes do gênero, sendo que 65 mil deles destinaram-se ao campeão “O Processo”, de Maria Augusta Ramos. O segundo colocado não chegou a dez mil ingressos (“Meu Tricolor de Aço”, sobre o Fortaleza Esporte Clube).

A temporada artística de 2019 começa com filme chamado justamente “Temporada”, direção do mineiro André Novais Oliveira. O longa, que estreia nesta quinta-feira, 17 de janeiro, tem elenco liderado por Grace Passô e venceu o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Dos nordestinos, o mais aguardado é “Bacurau”, regresso de Kleber Mendonça (dos vigorosos “O Som ao Redor” e “Aquarius”) à direção. Desta vez, o filme, filiado à vertente do horror, traz Juliano Dorneles como codiretor.

Aliás, dos estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste devem brotar dezenas de filmes (prontos e em produção ou pré-produção, há 100 longas-metragens). Só um deles – “Cine Hollyúdi – A Chibata Sideral”, do cearense Halder Gomes, tem cacife para almejar ao menos um milhão de espectadores. Os outros, mesmo os ousados filmes pernambucanos (de presença garantida nos mais importantes festivais do mundo), ainda não ultrapassaram os 200 mil espectadores (“Amarelo Manga”, “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “Aquarius” são três dos mais bem-sucedidos).

O cinema de animação brasileiro, que começa a ganhar certa relevância numérica, começa o ano com “Tito e os Pássaros”, comandado por Gustavo Steinberg. O filme, um longa de sintéticos 73 minutos, estreia dia 14 de fevereiro, escorado em prêmios ganhos no Anima Mundi e no Festival de Havana (e no fato de ter sido incluído em lista de 25 animações de todos os cantos do mundo, pré-selecionadas para o Oscar).

Se, ao longo deste ano, o Brasil continuar polarizado como ocorreu nos últimos quatro, a estreia de “Marighella” se fará cercar de muita preocupação. Wagner Moura, o astro de “Tropa de Elite 2” (quase 12 milhões de ingressos vendidos, mesmo!!!) e da série (Netflix) “Narcos” (na pele de Pablo Escobar) é o rei das bilheterias que somam drama e ação. Em 2019, queiram ou não os que discordam do politizado ator, ele será notícia. Afinal, uma produção internacional (Brasil/EUA, com participação da mesma Netflix), o terá como protagonista (e coprodutor): “Sérgio”, cinebiografia do diplomata Sérgio Vieira de Mello, vítima mortal de um atentado em Bagdá, no Iraque (2003). Além de Wagner, o filme conta com outro brasileiro na produção, o jovem Daniel Dreyfus, filho do cientista político René Dreyfus (autor do seminal “1964, a Conquista do Estado”). Daniel nasceu em MG, sua língua materna é o português, mas mudou-se para os EUA. Sua coprodução mais famosa é “No”, do chileno Ricardo Larraín, finalista ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Sérgio tem direção de Greg Barker.

Wagner Moutra, para deleite de seus fãs e desgosto de seus (prováveis) detratores, será o “Homem do Ano” cinematográfico brasileiro. Não adianta espernear: 2019 é dele. Além de “Marighella” e “Sérgio”, o baiano, um workaholic assumido, estará nos sets de Olivier Assayas (em “Wasp Network – Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, baseado em livro de Fernando Morais) e no elenco do novo filme de Brian de Palma, “Sweet Vengeance”. A direita brasileira deve arrumar outro contendor nesta temporada e deixar o “Capitão Nascimento” em paz. Não?

 

DEZ MAIORES BILHETERIAS de 2018 (*):

Fala Sério, Mãe!………………………………3.020.000

Os Farofeiros………………………………….2.600.000

Tudo por um Popstar……………………….1.200.000

Uma quase Dupla………………………………600.000

O Candidato Honesto 2……………………….580.000

Crô em Família…………………………………..480.000

Os Parças……………………………………………360.000 (**)

Não se Aceitam Devoluções………………….300.000

O Doutrinador…………………………………….280.000

Exterminador do Além Contra a Loira……181.000

 

OUTRAS:

Mulheres Alteradas………………………………..91.000

Ana e Vitória………………………………………….73.000

O Processo……………………………………………..65.000

Grande Circo Místico……………………………….51.000

O Nome da Morte……………………………………46.000

Benzinho………………………………………………..40.000

O Paciente………………………………………………39.800

10′ para Vencer………………………………………..39.000

Chacrinha, o Velho Guerreiro……………………35.000

Legalize, Já!…………………………………………….34.000

Coração de Cowboy………………………………….31.000

 

(*) A Paris Filmes afirma que “Nada Perder” vendeu 12 milhões de ingressos. Há que se exigir comprovação de que, pelo menos, metade destes ingressos foi realmente utilizada. Se o dado da Paris for real, a cinebiografia do Bispo Macedo terá feito o “milagre” de superar “Tropa de Elite 2” e o épico bíblico “Os Dez Mandamentos”.

(**) Há que se registrar que 360.000 ingressos (de um total de 1.605.000) de “Os Parças”, lançado em 2017, foram vendidos nos primeiros meses de 2018.

 

Por Maria do Rosário Caetano

6 thoughts on “Cinema brasileiro: perspectivas 2019

  • 16 de janeiro de 2019 em 17:09
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    Faltou mencionar os novos filmes de Karin Ainouz, A Vida Invisível, Divino Amor e Gabriel Mascaro, os infantis Pluft O Fantasminha, de Rosane Svartman e Arca de Noé, produzido por Walter Salles.

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  • 16 de janeiro de 2019 em 17:10
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    Gosto muito do site, sempre acesso. Poderia ter um espaço para resenhas de leitores e apaixonados pelo cinema brasileiro, como eu.

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  • 27 de janeiro de 2019 em 13:49
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    Só para lembrar, o Marighella era um terrorista! Precisava ser combatido!

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  • 27 de janeiro de 2019 em 13:51
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    Atacam uma liderança evangélica e exaltam um terrorista! A revista de cinema, está se superando!

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  • 27 de janeiro de 2019 em 13:58
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    Eu só quero saber quando o Wagner Moura vai trabalhar em Cuba, na Coreia do Norte, na Venezuela ou na China?

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  • 21 de março de 2019 em 21:01
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    Nada A Perder 2 Vai Arrebentar!

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