Filme de Laís Bodanzky é o vencedor do Festival de Cinema Brasileiro de Paris
Dirigido por Laís Bodanzky e protagonizado por Maria Ribeiro, “Como nossos Pais” foi o grande vencedor do 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, com o prêmio de Melhor Filme, eleito pelo júri popular. O longa, que estreia no Brasil no dia 31 de agosto, conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), que se vê diante de conflitos existenciais quando precisa, ao mesmo tempo, cuidar de suas filhas, manter seus sonhos e objetivos profissionais, enfrentar as dificuldades do casamento e lidar com uma relação conflituosa com sua mãe, Clarice (Clarisse Abujamra).
O resultado foi anunciado na noite de 27 de junho, no tradicional cinema Arlequin, na Rue des Rennes, no coração do bairro de Saint Germain de Près. Laís Bodanzky, que passou a semana em Paris com Maria Ribeiro, mas já deixou a cidade, mandou um vídeo agradecendo ao festival e ao público francês.
Realizada pela Associação Jangada, da carioca Katia Adler, a 19ª edição da mostra aconteceu de 20 a 27 de junho, exibindo ao longo de uma semana, e com sessões sempre lotadas, 20 filmes brasileiros: oito documentários fora de competição, oito longas que disputaram o prêmio de Melhor Filme, eleito por voto popular, dois longas na abertura e no encerramento, além da mostra 50 Anos de Tropicalismo.
Os filmes exibidos no 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris foram:
ABERTURA
Elis, de Hugo Prata
ENCERRAMENTO
Chico, Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr.
FILMES EM COMPETIÇÃO
Não Devore meu Coração, de Felipe Bragança
Beatriz, de Alberto Graça
Como nossos Pais, de Laís Bodanzky
Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa
Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé
Para Ter Aonde Ir, de Jorane Castro
Rio Mumbai, de Pedro Sodré e Gabriel Mellin (avant-première mundial)
Redemoinho, de José Luiz Villamarim
MOSTRA 50 ANOS DE TROPICALISMO
Rogério Duarte, o Tropikaolista, de José Walter Lima
Tropicália, de Marcelo Machado
DOCUMENTÁRIOS FORA DE COMPETIÇÃO
Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela
No Intenso Agora, de João Moreira Salles
Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca
Jonas e o Circo sem Lona, de Paula Gomes
Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tita
Deixa na Régua, de Emílio Domingos
Danado de Bom, de Deby Brennand
São Paulo em Hi-Fi, de Luffe Stephen