Distribuidora de Padilha I

Desde o megassucesso comercial de “Tropa de Elite 2”, que José Padilha e Marco Aurélio Marcondes – dupla responsável pela distribuição do filme sem o “cobertor” de nenhuma “major” norte-americana – prometem criar empresa para distribuir filmes nacionais. Para tanto, aguardam o momento em que possam dispor de uma média de 20 ou 25 títulos para dar a partida. A nova empresa terá que trabalhar com filmes que não tenham as mesmas “majors” como coprodutoras (pelo Art. 3o, da Lei do Audiovisual). Afinal, produções que lançam mão desse artigo são, obrigatoriamente, distribuídas pelas “majors” (e elas ficam com a parte do leão, na hora da distribuição dos lucros). Foi contra tal situação que Padilha e equipe se levantaram. Será que a nova distribuidora vai tornar-se realidade? Que outras empresas, além da Zazen, se associarão a ela? Que produtores brasileiros conseguirão realizar filmes de maior apelo comercial sem o Art. 3o? O caso “Tropa de Elite 2” não constitui uma exceção? Afinal, o filme chegou ao mercado como marca de força arrebatadora (“Tropa de Elite 1” atingira 11 milhões de brasileiros graças à pirataria e mesmo assim vendeu, nos cinemas, mais de 2 milhões de ingressos).

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