“Diário de uma Onça” narra a jornada verídica de 3 onças-pintadas no Pantanal

“Diário de uma Onça”, produzido por WCP em coprodução com Ventre Studio e Globoplay, narra a jornada verídica de três onças-pintadas através de uma perspectiva inédita: o relato em primeira pessoa. Intérprete de Juma no remake da novela “Pantanal”, a atriz Alanis Guillen assume a narração do documentário e dá voz a Leventina, uma jovem onça-pintada que precisa se proteger de predadores e da ameaça humana. Fora esse advento da linguagem voice over, tudo no filme é real. O projeto será lançado no Brasil pela Boulevard Filmes, no dia 30 de novembro, nos cinemas, e estreia na plataforma de streaming da Globo em 6 de dezembro.

O Onçafari conseguiu, pela primeira vez na história, reintroduzir com sucesso o grande felino na natureza, e é através do trabalho dos biólogos dessa organização que o filme relata uma relação possível e harmoniosa entre onça e homem. Neta de Fera, a primeira onça resgatada e reintroduzida com sucesso em habitat natural no mundo, e filha de Ferinha, onça que é um marco na continuidade de sua espécie, Leventina vive em um território ameaçado pela mão do homem diante do progresso e alterações climáticas.

O longa, que contou com mais de 200 horas de material bruto filmado ao longo de três anos, é dirigido por Joe Stevens, reconhecido por seus trabalhos de nature documentaries como ‘Earth at Night’ (AppleTV+); Mario Haberfeld, ex-piloto de fórmula 1 e fundador da ONG Onçafari; e Fábio Nascimento, cineasta e fotógrafo documental.

“Diário de uma Onça” teve grande parte das filmagens realizadas na reserva ecológica Caiman, no Pantanal Sul-mato-grossense, com grande apoio do  Onçafari, que forneceu pesquisas e deu estrutura à equipe. Além disso, o filme contou também com o patrocínio responsável das empresas Isa Cteep e Fairfax Seguros.

A Associação Onçafari foi criada em 2011 para promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserida por meio do ecoturismo, da educação ambiental, da atuação junto às comunidades locais e de estudos científicos. O Onçafari trabalha pela conservação da biodiversidade nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado e Pantanal, com ênfase em onças-pintadas, onças-pardas e lobos-guarás.

Para além da narração em primeira pessoa, que exigiu um trabalho árduo e conjunto entre roteiro, montagem e direção, o documentário conta também com uma trilha sonora completamente autoral que se junta aos outros elementos do filme para emocionar o telespectador.

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