Prêmio Almanaque
O Prêmio Almanaque deste mês vai para o cinema pernambucano, que desde 1996, quando “Baile Perfumado” conquistou o Festival de Brasília, tem gerado filmes criativos e em fina sintonia com a vida social e cotidiana brasileira. Há que se destacar, além do perfumado “Baile”, longas e curtas como “Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas”, “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Amarelo Manga”, “Eletrodoméstica”, “M.U.R.O”, “SuperBarroco”, “Recife Frio”, “Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos”, “Acercadacana”, “Calma, Monga, Calma”, “Mens Sana in Corpore Sano” e “Janela Molhada”. Havemos também de louvar os pernambucanos, que como poucos sabem articular coproduções. Caso simbólico de “O Homem que Engarrafava Nuvens”, parceria carioca-pernambucano-cearense dirigida por Lírio Ferreira e produzida por Denise Dummont. Um ótimo e inventivo documentário. Bem o definiu o crítico Marcus Preto, em diálogo às avessas com Jaguar, ao afirmar que “’O Homem que Engarrafava Nuvens’ dá mais (ao espectador) do que promete”.