Sexta noite do Cine Ceará é dedicada a longas ibero-americanos

A noite dessa quarta-feira, 6, em Fortaleza, começou com a exibição de “Século”, curta-metragem experimental do mineiro Marcos Pimentel. Em seguida, dois filmes entraram na disputa pelo Troféu Mucuripe de melhor longa-metragem. “Bertsolari”, de Asier Altuna, Espanha, foi o primeiro a ser exibido. O título foi apresentado pelo diretor e pela produtora, Marian Fernández Pascal. Já “En el Nombre de la Hija” foi defendido pela diretora, a equatoriana Tania Hermida, que falou em português no palco do Theatro José de Alencar (TJA). Nessa quinta-feira, será exibido o último longa em competição: “Febre do Rato” (Cláudio Assis). O Cine Ceará, que começou no dia 1º de junho, se encerra amanhã com a exibição, fora de competição, de “Cine Holliúdy” (Halder Gomes).

“Bertsolari” é um improvisador de versos cantados em “euskara”, uma tradição oral basca que se adaptou aos tempos, conectando-se às gerações mais jovens. Tem um paralelo, aqui, com o repente, pela improvisação, mas é uma arte de estética austera. Há, inclusive, um campeonato, cuja última edição reuniu 14 mil pessoas na final. É disso que trata o documentário. A história de “En el Nombre de la Hija”, por sua vez, é ambientada em um vale dos Andes do Equador, no verão de 1976. A menina Manuela e seu irmão menor, Camilo, ficam aos cuidados dos avós, na fazenda da família, onde eles compartilham as férias com os primos. É uma história lúdica, que Tania Hermida confessou ser bem pessoal.

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