Curta Kinoforum dá “volta do mundo” com 212 filmes

Por Maria do Rosário Caetano

Por onze dias, a partir dessa quinta-feira, 20 de agosto (até o dia 30), brasileiros de todas as regiões do país poderão assistir a 212 filmes, oriundos de 46 países de cinco continentes. A maratona, uma verdadeira “Volta ao Mundo” do cinema de duração sintética, integra a 31ª edição do Curta Kinforum (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo).

A abertura acontecerá às 20h da quinta-feira, em cerimônia virtual comandada pela atriz-MC e slammer Roberta Estrela D’Alva. As sessões serão gratuitas e virtuais. Haverá, porém, sessões presenciais (e especiais) em parede externa de prédio da Vila Buarque e no Cine Drive-in Paradiso, que a Spcine montou no pátio da Assembleia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera. E que transformou-se em privilegiada vitrine para a produção brasileira.

A Kinoforum, comandada pela criadora do festival, a produtora Zita Carvalhosa, criou programa especial – o “Curta em Casa” – composto com dez filmes, para serem assistidos de dentro do carro. Os eleitos (escolhidos pelo público) foram realizados por participantes de projeto mantido pelo Instituto Criar em parceria com a Spcine. Como o nome diz, são produções de curta duração, realizadas no espaço doméstico, por quarentenners.

Os que gostam de ver imagens projetadas em paredões arquitetônicos hão de curtir – fora do espaço virtual, claro – o projeto “A Cidade é uma Tela”. Durante dez dias, sempre às 19h, na fachada de um prédio do bairro paulistano, serão exibidos os curtas do programa “Experimenta”. São obras de realizadores (como a multimídia coreano-germânica Ji Su Kang-Gatto), que se destacam pela originalidade de suas criações e por intervenções no espaço urbano.

A programação do Curta Kinoforum 31 traz filmes brasileiros, hispano-americanos e internacionais. Há curtas afro, indígenas e de estudantes. Alguns foram produzidos (tanto no Brasil, quanto no exterior) durante esses seis meses em que populações dos cinco continentes vivem reclusão exibida pela pandemia da Covid-19. Há filmes, também, destinados ao público infanto-juvenil.

Quem quiser se atualizar com o que se faz de melhor na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania poderá assistir a mais de 150 filmes internacionais. A seleção privilegia produções selecionadas e premiadas em festivais como o de Cannes, Veneza, Roterdã, Sundance, Locarno, Amsterdã, Nova York, San Sebastián, Toulouse, Cartagena de Índias, Clermont-Ferrand e Tampere. A nata da nata das imagens de duração sintética.

A curadoria dividiu a programação em seis mostras: Programas Brasileiros, que reúne 40 filmes oriundos de 13 estados (muitos deles detentores de prêmios em importantes festivais nacionais), Mostra Internacional, Mostra Latino-Americana, Mostra Infanto-Juvenil, Programas Especiais e Mostra Limite. Esta, com curtas realizados em todos os cantos do mundo “sob prismas únicos e originais”. Ou seja, aqueles que enfrentam os desafios da linguagem em busca da inovação. Entre eles, está o brasileiro Luis Felipe Labaki (com “A Maior Massa de Granito do Mundo”). O jovem cineasta é autor de volumosa dissertação de mestrado, defendida na USP, sobre um dos mais criativos cineastas do mundo, o soviético Dziga Vertov (1895-1954).

Os destaques brasileiros são muitos e estão divididos em duas mostras principais (Competitiva e Mostra Brasil). No júri que premiará a prata da casa, estão a atriz Camila Pitanga e os cineastas Susanna Lira e Kleber Mendonça Filho.

As mulheres marcam presença com títulos imperdíveis nos dois segmentos brasileiros. Camila Kater apresentará “Carne”, que causou sensação no Festival de Brasília, ano passado, e foi selecionado para Locarno e Toronto. O filme, um documentário híbrido, mostra cinco mulheres que compartilham suas experiências em relação ao corpo. São jovens e mais-vividas (Helena Ignez, Larissa Rahal, Raquel Virginia, Valquíria Rosa e Hachel). Um filme fascinante.

Outro curta valioso é “Tuã Ingugu” (Olhos d’Água), de Daniela Thomas. A diretora de vários longas-metragens, alguns em parceria com Walter Salles, resume, em onze potentes minutos, a importância da água na cosmogonia da etnia Kalapalo. A abertura do filme, em preto-e-branco e ambientado no Parque Indígena do Xingu, é um poema de visualidade arrebatadora.

Sabrina Fidalgo dirige e atua em “Alfazema”, que rendeu a ela o Candango de melhor direção no Festival de Brasília. O filme tem no elenco Elisa Lucinda, Shirley Cruz, Bianca Joy Porte, Bruna Linzmeyer e Victor Albuquerque. A trama, colorida e vibrante, se passa dentro de um apartamento em tempos de festa da carne, o carnaval.

Sinai Sganzerla marca presença com o curta “Extratos”, que sequencia seu inventivo trabalho de reprocessamento de arquivos. Depois dos longas “O Desmonte do Monte” e “A Mulher de Luz Própria”, a cineasta trabalha filmes realizados por seus pais – Helena Ignez e Rogério Sganzerla – no período que vai de 1970 a 1972. Registros da contracultura no Brasil e de viagens do casal a Londres, Marrakesch, Rabat e ao Deserto do Saara.

Cláudia Priscilla, do instigante “Bixa Travesty”, dirige em parceria com Mariana Lacerda o documentário “Nosso Amor Vai Embora”, sobre o pernambucano Hilton Lacerda, figura chave do Árido Movie, seja como roteirista (“Baile Perfumado”, “Amarelo Manga”), seja como diretor (“Cartola”, “Tatuagem” e “Fim de Festa”).

Entre as realizadoras estreantes, a curadoria destaca quarteto formado por Nayara Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda, que dirigiu o atrevido “Perifericú” (neologismo que soma periferia àquele orifício escuro, de papel essencial à fisiologia e sexualidade humanas), vencedor do prêmio do público no Festival Mix Brasil. Em foco, as adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de São Paulo.

O cinema mineiro, que vive sua primavera, se fará representar, entre outros, por Ricardo Alves Jr. (diretor do longa “Elon Não Acredita na Morte” e codiretor do média “Vaga Carne”, com Grace Passô). Ele vai mostrar “Vitória”, curta selecionado pelo Festival de Roterdã. O tema de Ricardo é dos mais instigantes: o mundo proletário. Sua protagonista trabalha em fábrica de tecidos e vê a possibilidade de agir coletivamente para transformar a ordem vigente. Minas Gerais, como São Paulo, nos anos metalúrgicos (passagem dos 70 para os 80 do século passado), vem prestando significativa atenção ao mundo do trabalho.

O estreante Rodrigo Ribeiro marca presença com “A Morte Branca do Feiticeiro Negro”. O filme se propõe a “transformar memórias de um passado escravagista em paisagens etéreas e ruídos angustiantes”. Um veterano do cinema brasileiro, o carioca Ivan Cardoso, de 67 anos, autor de uma dezenas de curtas e de sete longas (entre eles, “O Segredo da Múmia”, “As Sete Vampiras” e “O Escorpião Escarlate”) volta em grande estilo ao formato de curta duração. E o faz em seu habitat predileto – o cinema de horror – com título bem irreverente: “O Colírio do Corman me Deixou Doido Demais”.

O colírio que deixou Ivampiro Cardoso doidão foi o do produtor e cineasta norte-americano Roger Corman, hoje com 94 anos. Os dois se encontraram em alguns festivais e desses encontros nasceram entrevistas, dezenas de fotos e muita conversa fiada (ou projetos conjuntos, que não se concretizaram). Selecionado para o Festival de Roterdã “O Colírio do Corman” é – na definição de seu autor – “um filme feito à mão”. Como um alquimista, o criador do “terrir” foi experimentando, “riscando, desenhando, furando, interferindo, manchando, e até apagando imagens”.

Outro cineasta experiente, o carioca Roberto Berliner (vencedor do Festival BRICS com “Nise: o Coração da Loucura”), marca presença no Curta Kinoforum com “Viva Alfredinho!”. Um filme que celebra o criador do Big Big, bar e ponto de encontro de artistas e intelectuais, a ponto de fazer jus a uma espécie de “tombamento afetivo” (como “verdadeiro patrimônio cultural da boêmia carioca”).

Gilda Nomacce, musa do cinema de curta duração, marca presença no festival da Associação Kinoforum, com “Estamos Todos na Sarjeta, mas Alguns de Nós Olham as Estrelas”, de Sérgio Silva e João Marcos de Almeida. Outro nome de grande prestígio no cinema brasileiro – Flávio Bauraqui – atua em “Lugar Comum”, de Gabriel Amaral. A baiana Luciana Souza, do Bando Olodum, de “Opaió” e “Bacurau” está no elenco de “Inabitável”, dirigido por Matheus Farias e Enock Carvalho. A atriz Preta Ferreira, que foi presa por sua militância em defesa de trabalhadores Sem-Teto, está em “Receita de Caranguejo”, de Issis Valenzuela.

A programação brasileira também conta com uma seleção de cinema indígena. Destaque para “O Verbo se Fez Carne”, de Ziel Karapotó, “Agahü: O Sal Do Xingu”, de Takumã Kuikuro, e “Mãtãnãg, A Encantada”, curta de animação realizado pela Comunidade Maxakali Aldeia Verde.

No segmento internacional, será apresentada a mostra Novas Áfricas, com curadoria de Claire Diao, considerada uma das mais importantes especialistas em cinematografias contemporâneas do continente e da diáspora africana. São 13 filmes, realizados nos últimos três anos, em países como Senegal, Marrocos, Congo, Quênia e Líbia.

Festival Internacional de Curtas Metragens – Curta Kinforum (edição número 31)
Data: 20 a 30 de agosto em edição virtual e gratuita
Todas as atividades (filmes, “lives”, etc.) serão virtuais e gratuitas
Acesso pelo endereço kinoforum.org.br, ou pelos aplicativos innsaei.tv (para celulares, tablets e smart TVs, disponíveis no Google Play) ou Apple Store. Para televisores, utilizar Airplay e Chromecast. Mais informações na Associação Cultural Kinoforum: www.kinoforum.org/curtas

Confira os selecionados:

Panorama Brasil

Competição

. “O Jardim Fantástico” – Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
. “Carne” – Camila Kater (Brasil-SP/Espanha)
. “Inabitável” – Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
. “Inabitáveis” – Anderson Bardot (ES)
. “Perifericú” – Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
. “Receita de Caranguejo” – Issis Valenzuela, Brasil (SP)
. “A Morte Branca do Feiticeiro Negro” – R. Ribeiro (SC)
. “Construção” – Leonardo Santos Rosa (RS)
. “Contos da Família Pu” – Pedro Nishi (SP/China)
. “Entre Nós e o Mundo” – Fábio Rodrigo (Brasil-SP)
. “Extratos” – Sinai Sganzerla (Brasil-SP)
. “O Nosso Amor Vai Embora” – Mariana Lacerda e Claudia Priscilla (PE)

Outros segmentos

. “Deserto Estrangeiro” – Davi Pretto (RS/Alemanha) – Programas Especiais
. “63 Dias” – Jennifer Barros, Lucas Lunguinho e Hugo Vieira (SP) – Oficinas de Realização
. “A Vapor” – Sávio Fernandes (CE) – Mostra Brasil
. “ALTCELL” – Matheus Galvão e Erick Fischer Guimarães (RJ) – Programas Especiais
. “Andorinha” – Clara Braem (RJ) – Programas Especiais
.”Antonieta” – Flávia Person (SC) – Programas Especiais
. “As Ferramentas” – Carolina Sardinha e Felipe Marques (RJ) – Programas Especiais
. “Agahü: O Sal do Xingu” – Takumã Kuikuro (SC) – Mostra Brasil
. “Agora” – Coletivo Narrativas de Classe (Brasil-SP) – Oficinas de Realização
. “Alfazema” – Sabrina Fidalgo (Brasil-RJ) – Mostra Brasil
. “Aos Cuidados Dela” – Marcos Yoshi (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “Àprova” – Natasha Rodrigues (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “Barbie & Bob” – Raissa Gregori (Brasil-DF) – Mostra Brasil
. “Brilha” – Isadora Polatscheck (Brasil-MG) – Programas Especiais
.”Câmera de Casal” – Juan Cassiano e Patrick Andrade, Brasil (SP) – Oficinas de Realização
. “Calmaria” – Leonardo Cata Preta (MG) – Mostra Brasil.
. “Caminhos Esquecidos” – Fernanda de Campos, Gabriel Higa, Ingrid Novak, Wesley Gabriel e Wesley Silva (SP) – Oficinas de Realização
. “Cão Maior” – Filipe Alves (Brasil-DF) – Mostra Brasil
. “Cine América” – Mariana Paschoal (SP/Colômbia/Peru) Oficinas de Realização
. “Cinema Contemporâneo” – Felipe André Silva (PE) – Mostra Brasil
. “Cogumelo” – Matheus Américo (RJ) – Programas Especiais
. “Correntes” – Charles dos Santos (SP) – Oficinas de Realização
. “Derivada”, María Ramia (RJ) – Programas Especiais
. “Difícil é Não Brincar” – Papoula Bicalho (MG)
. “A Maior Massa de Granito do Mundo” – Luis Labaki (SP) – Mostra Limite
. “Egum” – Yuri Costa (RJ) – Mostra Brasil
. “Entre Cantos e Cacos” – Teo Sabadin (Brasil-SP) – Oficinas de Realização
. “Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas” – Sergio Silva e João Marcos de Almeida (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “Eu Sou e Serei o que Eu Quiser Ser” – Alice Carolina, Ederson Murata, Leocardio Oliveira, Leticia Alves, Paulo Brandão e Vinicius Gomes (SP) – Oficinas de Realização
. “Fermento” – Carlos Eduardo Ceccon (SC) – Mostra Infanto-Juvenil
. “Ilhas de Calor” – Ulisses Arthur Macedo (Brasil-AL) – Mostra Brasil
. “In Memoriam – O Roteiro do Gravador” – Sylvio Lanna (RJ) – Mostra Brasil
. “Lampejo” – David Llinin e Pedro Henrique Cordeiro (Brasil-SP) – Oficinas de Realização
. “Lazarus” – Anderson Virino, Guilherme Vinicius e Victor de Souza (Brasil-SP) – Programas Especiais
. “Lirio Vermelho” – Larissa Andrade (SP) – Oficinas de Realização
. “Linha” – Francisco Lira (SP) – Programas Especiais
. “Lora” – Mari Moraga (SP/Portugal) – Mostra Brasil
. “Lugar Algum” – Gabriel Amaral – Mostra Brasil
. “Manaus Hot City” – Rafael Ramos (Brasil-AM) – Mostra Brasil
. “Mätänäg, a Encantada” – Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) – Oficinas de Realização
. “Meninos Rimam” – Lucas Nunes (SP) – Mostra Brasil
. “Mortos de Fome” – Gabriela Diniz, Arthur Novaes e Pedro Nunes (SP) – Programas Especiais
. “Não Partimos” – Fabiana Barbosa, Henrikecido Bento, Rodrigo Plasma e Valoli Vieira (SP) – Oficinas de Realização
. “Noite Fria” – Priscila Nascimento (PE) – Mostra Brasil
. “Nuance” – Flávia Duarte (SP) – Oficinas de Realização
. “O Colírio do Corman me Deixou Doido Demais” – Ivan Cardoso (RJ) – Mostra Limite
. “Ocupa” – Juliana Pfeifer (SP) – Mostra Infanto- Juvenil
. “O que Pode um Corpo?” – Victor Di Marco e Márcio Picoli (Brasil-RS) – Mostra Brasil
. “O Tambor me Chamou” – Marcio Cruz (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “O Verbo se Faz Carne” – Ziel Karapotó (Brasil-PE) – Mostra Brasil
. “Paloma”- Alex Reis (Brasil-SP) – Programas Especiais
. “Pátria” – Sunny Yasmin Maia Oliveira e Lívia Pereira da Costa (Brasil-CE) – Mostra Brasil
. “Portugal Pequeno” – Victor Quintanilha Moura Dias, Brasil (RJ) – Mostra Infantojuvenil
. “Público ou Privado” – Carolina Paris, Fernanda Souza e Rafis Martins (Brasil-SP) – Oficinas de Realização
. “Rosa” – Matheus Leite Pereira (Brasil-MG) – Programas Especiais
. “Sábado Não é Dia de Ir Embora” – Luísa Giesteira (Brasil-RJ) – Mostra Brasil
. “Shunkan” – Ricardo Albuquerque (Brasil-SP) – Programas Especiais
. “T.O.C.” – Cinthia Murata, Edson Murata, Elizeu Rodrigues e Karoline Dutra (SP) – Oficinas de Realização
. “Tandem” – Vivian Altman (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “Tecendo a Manhã” – Alice Andreoli Hirata (Brasil-SP) – Mostra Infanto-Juvenil
. “Tesourinho” – Bruna Nery (Brasil-RS) – Programas Especiais
.”Trincheira” – Paulo Silver (Brasil-AL) – Mostra Infanto-Juvenil
. “Tuã Ingugu [Olhos d’Água]” – Daniela Thomas (Brasil-RJ/Itália/Suíça) – Mostra Brasil
. “Um Conto do Nada: Circo” – DanSP e Heitor Lyra (Brasil-SP) – Programas Especiais
. “Vai Melhorar” – Pedro Fiuza (Brasil-RN) – Mostra Brasil
. “Veronica” – Talita Caselato (Brasil-SP) – Mostra Brasil
. “Vitória” – Ricardo Alves (Brasil-(MG) – Mostra Brasil
. “Viva Alfredinho” – Roberto Berliner (Brasil-RJ) – Mostra Brasil

Projeto Curta em Casa

“Aflora” (Jota e Joyce Carmo), “Dádiva” (Evelyn Santos), “Gatilho” (Glória Maria), “Hiato” (Gustavo Pera), “O Interior” (Alice Stamato e Márcio Masselli), “Aos Olhos de Uma Criança” (Marginalia), “Placa-Mãe” (Ignacio Barcelos), “A Procura Que Vai Chegar” (Lara Júlia, Abraão Kimberley e Ícaro Pio), “Quarentena na Laje” (Bruno Rodrigues e Danrley Soares Rosa), “Quase Me Fizeram Acreditar Que Eu Não Existia” (Rachel Daniel e Arthur Alfaia).

Mostra América Latina

. “A Boca do Diabo” – Gabriela García Rivas (México)
. “A Noite Desbarata Minhas Sombras” – Luis Esguerra Cifuentes (Colômbia) – Mostra Limite
. “A Ponte das Crianças Travessas” – Fabián León López (México)
. “A Travessia” – Otávio Almeida (Cuba) – Mostra Limite
. “As Partículas” – Malena Vain (Argentina)
. “Cachera” – Felipe Holguin Caro (Colômbia)
. “Eclosão” – Rita Basulto (México)
. “El Remanso” – Sebastián Valencia Muñoz (Colômbia)
. “Febre Austral” – Thomas Woodroffe (Chile)
. “Garganta” – Mauricio Maldonado (Colômbia)
. “HH” – Julián Setton (Argentina)
. “Kini” – Hernán Olivera (Uruguai) – Mostra Latino-Americana
. “La Mamita” – Laura Donoso (Chile) – Mostra Latino-Americana
. “Mãe Chuva” – Alberto Flores Peru/Bolívia/Argentina)
. “Na Praça Escura” – Nicolás Schujman (Argentina) – Programas Especiais
. “O Beijo” – Alexa Centurión (Peru) – Mostra Infanto-Juvenil
. “O Clube” – Emiliano Martinez (Argentina) – Mostra Infanto-Juvenil
. “Os Anéis da Serpente” – Edison Cájas (Chile)
. “S.O.S.” – Ángela Tobón Ospina (Colômbia)
. “Sol de Planície” – Manuela Espitia (Colômbia/México)

One thought on “Curta Kinoforum dá “volta do mundo” com 212 filmes

  • 18 de agosto de 2020 em 15:40
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    Rosário, parabéns pelo texto. Um ótimo guia! Tanto que estou salvando tudo na minha programação. Detalhe é que quase não achava o filme de Gabriel Amaral, pois no site do Kinoforum está como “Lugar Algum”.

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