“Dom Salvador & Abolition” é o grande vencedor do In-Edit Brasil
O longa “Dom Salvador & Abolition” é o grande vencedor da Competição Nacional do 12º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que aconteceu de 09 a 20 de setembro, pela primeira vez online, com acesso em todo o território brasileiro.
Dirigido por Artur Ratton e Lilka Hara, o filme foi eleito, unanimemente, pelo júri formado por Deborah Osborn, produtora e sócia-fundadora da BigBonsai, Patrícia Rabello, curadora e assessora de imprensa, Emílio Domingos, cineasta, pesquisador e roteirista, e Jorge Du Peixe, músico, compositor e vocalista das bandas Nação Zumbi e Los Sebosos Postizos.
Segundo o júri, “o documentário é uma narrativa potente, que pulsa com a mesma força tanto no registro histórico como no instante presente. É um filme essencial, feito de rigor e emoção, à altura do talento, grandeza e importância do personagem retratado”.
Devido à pandemia COVID-19, o filme será exibido no In-Edit Barcelona somente em 2021, com a presença dos diretores.
Já “Neojiba – Música que Transforma”, de Sérgio Machado e George Walker Torres, por trazer à luz um projeto exemplar, e “Garoto – Vivo Sonhando”, de Rafael Veríssimo, pelo primoroso trabalho de pesquisa, mereceram Menções Especiais do Júri.
Os três títulos ficarão disponíveis por mais 48h na plataforma do festival, com acesso gratuito.
A novidade desta edição é o prêmio de melhor Curta-Metragem, conferido pelo Júri Jovem, composto por ex-alunos da projeto É Nóis na Fita – Curso Gratuito de Cinema, sob orientação de seus educadores. O prêmio, que não tem caráter oficial, é fruto de uma parceria do In-Edit Brasil com o projeto educativo e visa estimular nos jovens o exercício da análise de linguagem e da crítica cinematográfica, ampliando seu olhar como criadores e seu potencial de atuação para outras áreas do audiovisual, como festivais, mostras, exposições temáticas e eventos de formação.
O filme premiado nesta edição foi “Cidade São Mateus”, de Gabriel César. O júri foi composto por Amanda Dias Veloso da Silva, Anita Fabri, Fernando Martins, Larissa Darc e Victor Hugo Pereira Alves.
Este ano, toda a receita arrecadada pelo festival In-Edit Brasil 2020 será revertida em prol de trabalhadores da música e do cinema afetados pela pandemia da COVID-19, dividida igualmente entre duas instituições. São elas: Conexão Música, fundo criado e gerido por músicos e produtores independentes sediados em São Paulo (conexaomusica.com.br), e FAPAN – Fundo de Amparo aos Profissionais do Audiovisual Negro, gerido pela APAN, Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro (apan.com.br).
E, a partir do dia 21 de setembro, o público poderá desfrutar de um catálogo permanente com os melhores documentários musicais nacionais e internacionais, na plataforma de streaming In-Edit.TV (http://br.in-edit.tv), que agora será permanente. Em seu mês de estreia, a plataforma oferecerá cerca de 30 títulos brasileiros. Ao longo dos próximos meses, o cardápio incluirá clássicos, lançamentos e, especialmente, filmes exibidos em outras edições do festival. O público poderá acessar os filmes gratuitamente ou adquiri-los por R$3 ou R$5, a depender do título escolhido.
Em parceria com a Spcine, o festival selecionou 10 títulos nacionais desta edição que ficarão disponíveis gratuitamente na plataforma Spcine Play, de 21/09 a 20/12. São eles: Arto Lindsay 4D, de André Lavaquial; Liberta – Flicts, de Ivan 13P, Hip-Hop E Mercado: O Rap, de Leo Pappel e Rodrigo Furlani, Na Dança, de Roberto Gervitz, Tempo Zawose, de Lwiza Gannibal, Amaro Freitas – O Piano Como Extensão Da Alma, de Suzanna Borba, Cantos De Origem, de Matuta Coletivo, Dub Magnificente, de Mario Cezar Rabello, Nada Pode Parar Os Autoramas, de Bruno Vouzella e Manoel Magalhães, e Nas Quebradas Do Boi, de Igor Machado.