Cinemateca Brasileira apresenta a mostra Tragédias Românticas
Seguindo a linha curatorial de 2025 dedicada aos gêneros cinematográficos, a Cinemateca Brasileira oferece ao público uma mostra que combina dois gêneros clássicos: a tragédia e o romance.
Entre os dias 17 e 21 de setembro, a mostra Tragédias Românticas apresenta dramas que retratam a queda das protagonistas causada pelas suas falhas ou por uma combinação de forças externas e do destino, e que se focam na história de amor entre duas pessoas. O final feliz típico das comédias românticas dá lugar a um desfecho trágico, que suscita reflexões sobre a condição humana e as consequências de escolhas.
A seleção inclui a versão dirigida por Franco Zeffirelli da seminal tragédia romântica, a história de amor mais famosa de todos os tempos, “Romeu e Julieta” (1968); os amores perseguidos por normas sociais de “O Padre e a Moça” (foto, 1966), dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, e do conto medieval de Kenji Mizoguchi, “Os Amantes Crucificados” (1954); o jogo de ponto de vista de “Os Amantes do Círculo Polar” (1998), de Julio Medem; as abordagens estéticas opostas sobre adultério em “Desencanto” (1945), com um David Lean surpreendentemente contido e simples, e em “Desejos Proibidos” (1953), por meio de elaborados movimentos de câmera, cenários e figurinos deslumbrantes, e o estilo gracioso de Max Ophüls.
Os vínculos emocionais profundos — sejam eles passionais, proibidos ou idealizados — das personagens de “Bonnie e Clyde: uma Rajada de Balas” (1967), “A Rainha Margot” (1994), “Foi Apenas um Sonho” (2008) e “Namorados para Sempre” (2010) também proporcionam um efeito catártico, que convida tanto a beleza do amor partilhado quanto a dor de sua destruição.
Todas as sessões são gratuitas, com retirada de ingressos uma hora antes do início de cada sessão. A programação completa da mostra pode ser conferida em www.cinemateca.org.br.
