Mostra de Cinema de Tiradentes ganha livro em comemoração aos seus 15 anos

Em 2012, a Universo Produção comemora os 15 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes e, para celebrar, editou uma publicação especial: “Cinema sem Fronteiras – 15 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes, Reflexões sobre o Cinema Brasileiro 1998-2012”. O lançamento em Belo Horizonte acontece dentro do Programa Bate Papo com o Autor, da Academia Mineira de Letras, no dia 24 de abril, terça-feira, às 19h30, com a presença da diretora da Universo Produção, Raquel Hallak, e do crítico de cinema e curador da mostra, Cleber Eduardo. É o quarto ano consecutivo do programa em que os primeiros cem livros são vendidos a R$ 5,00.

Com tiragem de 1.000 exemplares, a publicação reúne crônicas, artigos, reflexões e entrevistas que revisitam a trajetória dos últimos 15 anos do cinema brasileiro pela ótica de críticos, teóricos, pesquisadores, acadêmicos e profissionais de destaque da cena do audiovisual brasileiro, além de dados e depoimentos sobre os 15 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes. Alguns dos colaboradores são os jornalistas Inácio Araújo, Cássio Starling Carlos, Pedro Maciel Guimarães, Rodrigo Fonseca, Luiz Carlos Merten, Maria do Rosário Caetano, Pedro Butcher, Marcelo Miranda entre outros, além dos críticos Cleber Eduardo, Marcus Mello, Eduardo Valente, Daniel Caetano. O livro apresenta 32 artigos e crônicas, 11 entrevistas, pesquisas e opiniões.

A Mostra Tiradentes tem se destacado nacionalmente e internacionalmente pela sua proposta conceitual e diferenciada – um exemplo que já impulsionou novas iniciativas no estado e no Brasil. Esboçou alguns diagnósticos estéticos, temáticos e estruturais sobre a produção dos últimos quinze anos e evidenciou na tela algumas características mais sintomáticas do momento, como a forte proximidade do cinema com a música, com as questões da juventude, com os próprios mecanismos do cinema e com a memória do Brasil.

Apresentou uma nova configuração de cinema, abriu espaço para propostas de estéticas e linguagens ousadas e independentes, revelou novas iniciativas, colocou em evidência as características e novidades do cinema brasileiro contemporâneo. Inaugurou o diálogo entre críticos, pesquisadores, realizadores e produtores. Investiu no potencial dos jovens com ações de formação e reflexão. A resposta e a participação do público fizeram toda diferença. A publicação imprime o desejo de eternizar as experiências, os inúmeros capítulos inquietos e ousados, persistentes que aquecem e roteirizam novas possibilidades de pensar e trabalhar com o audiovisual – questão vital para o desenvolvimento de uma nação.

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