Meninos de Kichute

Produção da Amberg Filmes, com distribuição da Pandora&Nomade, “Meninos de Kichute” é baseado no livro homônimo de Márcio Américo, que assina o roteiro com Luca Amberg, diretor do filme.

No elenco estão Vivianne Pasmanter, Werner Schünemann, Arlete Salles, Paulo César Pereio e Lucas Alexandre, além da participação especial de Mario Bortolotto.

A história é universal, de um garoto que sonha em ser jogador de futebol. No caso de Beto (Lucas Alexandre), goleiro. O pano de fundo da trama tem um colorido especial ao retratar com fidelidade os costumes nas pequenas cidades brasileiras dos anos 70. O machismo, as relações familiares, a infância que brinca na rua, bate figurinha, assiste aulas de Educação Moral e Cívica e canta o Hino na escola estadual. Tudo embalado por uma trilha sonora que vai de Os Incríveis a Lindomar Castilho, de Secos e Molhados a Jorge Bem.

Apesar da ficção se passar na época da ditadura militar, os jovens protagonistas querem mesmo é aproveitar a infância, jogar bola nos campinhos do bairro, brincar no ferro velho, disputar figurinhas. Beto é o filho do meio de uma família humilde e vive com os pais, Lázaro e Maria (Werner Schünemann e Vivianne Pasmanter), e os dois irmãos. Sua vida simples é típica de qualquer garoto de sua idade: ida à escola, brincadeira com os amigos, travessuras repreendidas, cumplicidade com a irmã.

Mas o sonho de se tornar goleiro o coloca diante de um obstáculo poderoso: lidar com o pai autoritário e machista, cuja fé abomina a competição, explícita nas partidas de futebol. Apesar dos castigos para tentar impedi-lo de jogar, Beto insiste. Mais que isso, monta o clubinho “Meninos de Kichute” com os amigos. Nessa missão, ele tem o apoio de Dona Leonor (Arlete Salles), uma simpática vizinha que lhe dá até um novo par de Kichutes para fazer bonito frente ao “olheiro” que passa pela cidade.

O longa participou da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, onde ganhou o prêmio de melhor filme brasileiro pelo júri popular. No LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival 2013, conquistou o prêmio de melhor atriz para Vivianne Pasmanter.

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