Festival de Brasília 2015 – Manoel Rangel espera investimento das majors dos EUA

Por Maria do Rosário Caetano, de Brasília

Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine (nesta foto, de terno, ao lado de Alfredo Manevy, da Spcine) não se iludiu com a “política da boa vizinhança” praticada ontem (16-09-15) no FÓRUM DE COPRODUÇÃO INTERNACIONAL – uma das peças de resistência do setor reflexivo do Festival de Brasília – pelo representante da Motion Pictures Association (para a América Latina), Ricardo Castanheira. O representante das “majors” norte-americanas no Brasil contou que levou Rangel e Manevy à Califórnia para que mantivessem contatos com profissionais do maior centro de produção cinematográfica do mundo. Disse mais: que não havia como se estabelecer acordo de coprodução BRASIL-EUA por não existir uma ANCINE norte-americana.

RANGEL foi cristalino em seu discurso ao responder a uma pergunta do cineasta Wolney Oliveira sobre o assunto. “Não há coproduções entre Brasil e EUA, porque eles querem, via ‘majors’, produzir aqui somente com recursos do ARTIGO TERCEIRO da Lei do Audiovisual. Ou seja, com recursos subsidiados (dinheiro da remessa de lucros). Para arrematar: se quiserem investir dinheiro privado em nossos filmes, saibam que estamos de braços abertos.

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