O humor frio de Ugo

O cineasta e cronista esportivo Ugo Giorgetti, de 74 anos, está finalizando novo longa ficcional, “Uma Noite em Sampa”. O título nos garante que o “paulistaliano” faz mais uma incursão na metrópole que ama e odeia em iguais proporções. Foi assim em “Jogo Duro”, “Festa”, “Sábado”, “Boleiros 1 e 2”, “O Príncipe” e no belo e denso “Cara ou Coroa”, um dos títulos que marcaram a despedida de Walmor Chagas (1930-2013).

Giorgetti, autor também de uma série de documentários (sobre Eder “Quebrando a Cara” Jofre, Pizza, Edifício Martinelli, poetas da Paulicéia etc.), agora é tema das reflexões da jornalista, crítica e pesquisadora Rosane Pavam. Ela acaba de publicar, pela Editora Alameda, o livro “O Cineasta Historiador – O Humor Frio e o Filme ‘Sábado’, de Ugo Giorgetti”. O livro tem prefácio de Elias Thomé Saliba, professor da USP, estudioso apaixonado do humor e autor do incontornável “Raízes do Riso”, editado pela Companhia das Letras. “O Cineasta Historiador” foi encapado com bela e evocativa foto de 1929, ano em que o Edifício Martinelli se materializava e prenunciava a era dos arranha-céus da maior (e mais tumultuada) metrópole da América do Sul.

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