Recine promove première de “Depois do Vendaval”

Por Maria do Rosário Caetano

O Recine, festival dedicado à memória do cinema e a filmes que revalorizam materiais de arquivo, inicia nessa quinta-feira, 30 de setembro, no Rio de Janeiro, sua décima-nona edição. O evento se dará de forma presencial em cinema do circuito Estação Net, e on-line, com alcance nacional e gratuito. Ao longo de duas semanas, até 14 de outubro, serão exibidos mais de 60 filmes de longa, curta e média-metragem.

Um dos títulos programados – “Depois do Vendaval” – terá sua première no Recine. Este longa documental, dirigido por Luiz Arnaldo Campos, José Carlos Asbeg e Sérgio Péo, registra, em três partes integradas de forma orgânica, greves metalúrgicas, lutas estudantis e a mobilização de importantes segmentos da sociedade civil brasileira pela anistia ampla, geral e irrestrita.

Na noite dessa quinta-feira, o Recine prestará homenagem, no Cinema Estação Net Rio, a diretores, atores e a um programador cinematográfico. Dois deles, a documentarista Eunice Gutman e o programador Fabiano Canosa, receberão reconhecimento presencial. Em caráter póstumo, serão celebradas as trajetórias dos cineastas Carlos Hugo Christensen (1914-1999), Olney São Paulo (1936-1978) e Geraldo Veloso (1944-2018), e do ator Octávio III (1936-2020). Será reconhecida, também, a importância do Canal Cult Cine, dedicado à difusão do cinema afro-brasileiro, e do MIS-Rio (Museu da Imagem e do Som).

Seis curtas-metragens de (ou sobre) alguns dos homenageados serão exibidos na noite inagural, dedicada à “Memória do Cinema Brasileiro”: “Manhã Cinzenta”, de Olney São Paulo, “Material Bruto: Geraldo Veloso” e “Viva Canosa”, de Cavi Borges e parceiros, “As Sete Maravilhas do Rio de Janeiro”, de Carmen Santos, “Cinema é Drops”, de Aline Castella, e “João por Inez”, de Bebeto Abrantes.

Nessa mesma quinta-feira será aberta exposição de obras plásticas de Neville D’Almeida, que se fará seguir de mostra de seus filmes menos conhecidos. Haverá, ainda, performances, lançamentos de livros e inauguração da loja da Cavideo no Espaço Estação.

A mostra “Neville Lado B”, como deixa claro seu nome, não será dedicada ao lado A desse polêmico cineasta, nascido em Belo Horizonte há 80 anos e radicado no Rio. Portanto, filmes como seu carro-chefe “A Dama do Lotação”, umas das dez maiores bilheterias brasileiras do todos os tempos (6,6 milhões de espectadores), “Os Sete Gatinhos” e “Rio Babilônia” estão descartados.

O que os espectadores verão são títulos “marginais” como “Jardim de Guerra”, “Mangue Bangue”, “O Bem Aventurado”, “Hoje é Dia de Rock”, “Cosmococa”, “Maksuara”, “O Poder Negro” e “Redenção”. Verá, também, “New York Anos 70” (esse, fruto de parceria com Hélio Oiticica).

O também mineiro Geraldo Veloso, que dirigiu filmes de longa-metragem e montou importantes títulos do ciclo “marginal”, ganhará mostra retrospectiva e relançamento para seu livro “O Cinema Através de Mim” (nessa sexta-feira, primeiro de outubro). Entre os filmes que lembrarão sua trajetória estão o longa-metragem “Perdidos e Malditos” (1970), o curta “Toda Memória das Minas” e episódio inédito da série “Material Bruto”, que tem sua obra como foco.

O crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos, que mantém, na internet, importante espaço de reflexão sobre Cinema Documentário, vai lançar “Paisagens do Fim – Cenários Reais Pós-Catástrofe no Cinema de Ficção”. O lançamento se dará em formato “live” (segunda-feira, 4 de outubro, às 16h), no canal Vertentes do Cinema (no YouTube).

A documentarista e montadora carioca Eunice Gutman, de 80 anos, tem longa trajetória dedicada ao cinema brasileiro, em especial ao feminino. Autora de 16 curtas e médias-metragens, ela foi premiada nos festivais de Brasília e de Gramado com “A Rocinha Tem Histórias” (1985), seu sexto filme. Antes, ela realizara outro título de boa repercussão: “Vida de Mãe é Assim Mesmo?” (1983). A maior parte de suas realizações tem o universo feminino em foco: “Duas Vezes Mulher”, “Mulheres, uma Outra História”, “Anna Letycia”, “Benedita da Silva”, “Feminino Sagrado” e “Palavra de Mulher” são alguns deles.

Como montadora, Gutman assinou “Intimidade”, de Perry Salles (com Vera Fischer), “Os Doces Bárbaros” e “Corações a Mil” (ambos de Jom Tob Azulay), “Samba da Criação do Mundo” (Vera Figueiredo) e os ficcionais “O Bandido Antônio Dó” (Paulo Leite Soares) e “O Mágico e o Delegado” (Fernando Coni Campos). O Recine selecionou dez filmes de Eunice como diretora e montadora para mostrar a seu público.

A homenagem ao argentino, radicado no Brasil, Carlos Hugo Christensen, por um festival sediado no Rio de Janeiro é mais que justa. Afinal, o cineasta apaixonou-se perdidamente pela capital fluminense, onde permanceu até sua morte, em 1999 (aos 85 anos). Christensen deixou, inacabado, um longa-metragem, “Casa de Açúcar”, baseado em conto de Silvina Ocampo.

Globe-trotter, o diretor platino iniciou-se no cinema em sua Argentina natal. Depois, filmou no Chile, no Peru, na Venezuela e no Brasil. Aqui realizou “O Anjo Nu” (em 1945) e “Maria Madalena” (ambientado na Bahia, 1953). Em 1954, decidiu radicar-se, de vez, no Rio de Janeiro.

Christensen, que nasceu em Santiago del Stero e foi criado em Buenos Aires, tinha um prêmio de peso no currículo: seu longa-metragem, realizado na Venezuela, “La Balandra Isabel Llegó Esa Tarde” (1950), protagonizado por Arturo de Córdoba e Virginia Luque, foi exibido no Festival de Cannes e conquistou o prêmio de “melhor fotografia”.

Quando a Bossa Nova estourou no Brasil e nos EUA, Christensen estava curtindo as areias quentes de Copacabana. Depois de “Mãos Sangrentas” e “Leonora dos Sete Mares”, realizou “Meu Amores no Rio”, “Amor para Três” e “Esse Rio que eu Amo” (este em episódios, sendo um deles, “A Morte da Porta-Estandarte”, baseado em conto de Aníbal Machado). Realizou, para festejar o movimento que celebrava o balanço do mar, o sol e a vida, um documentário chamado “Bossa Nova” (1964), do qual pouco se sabe.

Um ano antes, Christensen havia dirigido cinebiografia melodramática de Edson Arantes do Nascimento (“O Rei Pelé”, 1963). Resultado: um estouro de bilheteria sobre o astro precoce, bicampeão do mundo (Copas de 1958 e 1962) de apenas 22 anos. O rapazinho dispunha, portanto e precocemente, de um longa ficcional para chamar de seu.

Depois de mais uma adaptação literária – “Viagem aos Seios de Duília” –, outra incursão na obra de Aníbal Machado, o argentino-brasileiro faria “Crônica da Cidade Amada” (no Quarto Centenário da ex-capital brasileira) e seu filme mais festejado, “O Menino e o Vento”, delicada e atmosférica ficção homoafetiva, baseada em mais um conto de Aníbal Machado.

Christensen foi cineasta de grande capacidade produtiva. Calcula-se que tenha feito mais de quinze filmes na Argentina. Estes, somados aos que realizou no Chile, Peru, Venezuela e Brasil, beiram os 50 títulos. O Recine vai mostrar onze produções da fase brasileira: “Meu Amores no Rio”, “Amor para Três”, “Viagem aos Seios de Duília” (com Nathalia Timberg), “Crônica da Cidade Amada”, “O Menino e o Vento” (com Enio Gonçalves e Luiz Fernando Ianelli), “Anjos e Demônios”, “Uma Pantera em Minha Cama”, “Enigma para Demônios”, “A Mulher do Desejo”, “A Morte Transparente” e “A Intrusa”. Este, com Maria Zilda, José de Abreu e Arlindo Barreto, baseado em conto de Jorge Luis Borges com trilha de Astor Piazzolla, causou frisson no Festival de Gramado, em 1978.

O baiano Olney São Paulo, que ganhou ótima biografia de Ângela José (“Olney São Paulo e a Peleja Sertaneja”, 1999) e foi tema de inventivo curta de Henrique Dantas, será revisitado com seu filme mais famoso, o média-metragem “Manhã Cinzenta”. E, também, com “Dias de Erê”, “Ciganos do Nordeste” e o longa ficcional “Grito da Terra” (com Helena Ignez, Lídio Silva e Orlando Senna no elenco). Como complemento, será exibido, na homenagem ao diretor baiano, o curta “Sinais de Cinza”.

Henrique Dantas, conterrâneo de Olney e diretor dos longas “Filhos de João” (sobre os Novos Baianos) e “Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar” (sobre Caymmi), dialoga com o diretor de “Manhã Cinzenta”. Por ter sido encontrado com guerrilheiros que sequestraram um avião Caravelle, o filme passou à condição de “obra subversiva”, trazendo graves consequências à trajetória de Olney (que acabou encarcerado).

Octávio III, ator, produtor e braço direito de João Gilberto, será lembrado com mostra de 20 curtas, médias e longas-metragens, nos quais teve seu nome registrado. “O Signo do Caos”, de Rogério Sganzerla, e “Djalioh”, de Ricardo Miranda, são os mais conhecidos. Complementam a homenagem “Os Príncipes”, “Quebranto”, “Amaxon”, “A Balada do Provisório”, “Paixão e Virtude”, “Boa Noite Cinderela”, “O Obsessor”, “A Forma do Vazio”, “O Filme da Montagem”, “Fausto de Octávio III” e “Benjamin Zambraia”.

Luiz Arnaldo, Asbeg e Sérgio Péo escolheram o Recine como primeira vitrine de “Depois do Vendaval”, longa-metragem que revisita as lutas pela redemocratização do país no final dos anos 1970, começo dos 80.

A história desse documentário começou em 1978, quando a trinca passou a documentar lutas metalúrgicas e estudantis. Sem esquecer os esforços de mulheres (mães, esposas e irmãs) empenhadas em ter seus filhos, maridos e irmãos de volta, já que viviam espalhados pelo mundo na condição de banidos ou exilados. Elas criaram e comandaram o Comitê Brasileiro pela Anistia.

Um dos nomes mais destacados desta luta de alma feminina foi Iramaya de Queiroz, que deu origem ao belo filme “Fico te Devendo uma Carta Sobre o Brasil”, dirigido por sua neta Carol Benjamin. Mãe de Cid e César Benjamin, ambos desterrados, Iramaya viu seu caçula, César, sair de casa aos 15 anos, indo entregar-se de corpo e alma à luta armada contra a ditadura. Acabou preso aos 17 anos. “Sendo menor” – revela o filme – “ele não poderia ser encarcerado”. E qual foi a solução encontrada pelos militares? Contrataram peritos para analisar a “idade mental” do adolescente. O veredito: “35 anos”. Estava, pois, pronto para ser preso (e torturado).

“Depois do Vendaval” é um documentário de recorte clássico, que condensa rico material de arquivo – somado a depoimentos contemporâneos (sem excessos presentes em “cabeças-falantes”) – em três movimentos: “O Dia em que a Terra Parou”, sobre as Greves Metalúrgicas deflagradas em 1978, “Coração de Estudante”, sobre as lutas de secundaristas e universitários, e “Liberdade, Liberdade” (Campanha da Anistia).

No final dos anos 1970, a trinca Arnaldo, Asbeg e Péo realizou um curta-metragem, “ABC Brasil”, sobre as greves que mudaram o país no final dos anos 1970. Este filme, documentado no livro “Filmar Operários” (Marcos Corrêa, 2016), constituiu, junto com dois longas-metragens de Leon Hirszman (“ABC da Greve” e “Eles Não Usam Black-Tie”) a contribuição carioca ao ciclo metalúrgico, realizado, em maioria, por diretores paulistas.

Para construir “Depois do Vendaval”, os três diretores buscaram matéria-prima em filmes por eles dirigidos ao longo de quatro décadas, revelaram imagens novas (entre elas, a reunião de presos políticos como Nelson Rodrigues Filho e Alex Polari, que decidiram por greve de fome de longos 32 dias) e buscaram novas vozes para rever o passado e refletir sobre o presente. Claro que nomes tradicionais como Djalma Bom, Luiz Inácio Lula da Silva e Vladimir Palmeira têm espaço garantido. Mas foram convocados homens brancos e negros, sem esquecer a importante presença feminina, operários, ex-presos políticos e cientistas sociais para que trouxessem novas reflexões e histórias sobre as lutas sociais do período.

Vale citar Hildésia Medeiros, Iná Meirelles, Eny Moreira, Nivaldo Guimarães, Vito Giannoti, Valdir Piantoni, Washington Costa, Colombo Vieira, Jesus Soto, Paulo Jabur, Fernando Palha Ferreira, Silas Ayres de Mattos, Aloysio Castelo de Cravalho e Paulo Passarinho. E destacar um deles, Nélson Rodrigues Filho, por seu depoimento sereno e sua figura emoldurada por imensos cabelos e barba, adereços que evocam um místico russo ou um estranho Papai Noel do Terceiro Mundo.

A narração em off – felizmente econômica – é feita por um dos diretores (Luiz Arnaldo Campos), mas não de forma metalinguística. O trio não se coloca no filme, nem relembra, explicitamente, essa paixão de quatro décadas dedicadas à documentação de movimentos sociais organizados. Os três preferem dar destaque ao próprio material, retirado, inclusive, de “ABC Brasil” (da trinca), “Alegria de Papel” e “Lá Dentro Lá Fora” (ambos de Asbeg) e “Nhanderu” (Péo). E os valiosos “Água Sal e Açúcar” (Coletivo dos Presos Políticos da Frei Caneca), “De Mãos Dadas” (Ivan Viana e André Lázaro), “Super 8” (Humberto Borges), “Praia do Flamengo 132” (Acervo Super 8 de Clovis Molinari Jr ) e “Vlado 30 Anos Depois” (João Batista de Andrade). Todos cedidos gratuitamente.

O filme é dedicado a Luiz Rosenberg Filho, Clovis Molinari, Iná Meirelles, Abigail Paranhos e Fernando Palha Freire, in memoriam.

Um registro final: os três cariocas abriram generoso espaço às lutas metalúrgicas do ABC Paulista, aos estudantes reunidos em Salvador, na Bahia, para reconstruir a UNE, e claro, aos operários que trabalhavam no Rio e em Niterói (inclusive na indústria naval). Pela postura de Arnaldo, Asbeg e Péo, tudo leva a crer que, se dispusessem de recursos financeiros substantivos, teriam realizado um filme de abrangência nacional. Ou seja, teriam mostrado a luta travada no Centro-Oeste (em especial na UnB – Universidade de Brasília), no Sul, no Norte e no Nordeste (acima da Bahia).

Por fim, vale evocar a força que levou esse trio de diretores a buscar “a brisa que, em momento indeterminado, transforma-se em vendaval”.

“Desde 1978” – relembram – “havíamos filmado os movimentos políticos que apressaram o fim da ditadura militar, no poder desde 1964”. Apesar “da riqueza do material, por diversas razões, ele dormiu nos arquivos por 40 anos. Eis, então, que veio o desejo de nos rearticularmos. O projeto entrou em nova fase: resolvemos entrevistar homens e mulheres participantes destas lutas, famosos ou anônimos, para fazer o inventário dos sonhos derramados pelo caminho”. Por fim, “o filme ficou pronto”.

“’Depois do Vendaval’ é um relato afetuoso de dias que transformaram vidas e mudaram o Brasil”, prosseguem. “Nosso documentário recupera materiais que o tempo quase apagou. São muitas imagens inéditas, de grande impacto, algumas filmadas clandestinamente pelos próprios presos políticos. Outras, de cineastas que sentiram a mesma urgência em documentar a marcha acelerada dos acontecimentos e nos abriram seus arquivos. Em cada fotograma, a força do registro de um período crucial na história recente do Brasil”.

Um filme solidário, com 85 minutos de duração, realizado com recursos captados por campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) de mais de 50 pessoas (entre elas, Adrianda Esteves, o músico Ricardo Villas, o jornalista Milton Temer, a professora Marília Franco, o deputado Ivan Valente, o metalúrgico Djalma Souza Bom, a cineasta Beth Formaggini, o Sindicato de Educadores do Rio, etc) e cessão gratuita de direitos autorais (caso de João Batista de Andrade).

 

RECINE 2021 – Festival de Cinema Memória e Arquivo
Data: 30 de setembro a 14 de outubro. Início às 18h, com atividades diversas (livros, exposição, performance) e sessão inaugural às 21h no Estação Net Rio
Produção: Cavídeo, Vertentes do Cinema e site estadunidense Limite
Com atividades presenciais (no Espaço Cultural Cavideo, nas Casas Casadas em Laranjeiras, no Estação Net Rio em Botafogo) e on-line (na plataforma do Recine e nos sites Vertentes do Cinema e no CineLimite1)
Link da plataforma de acesso: https://vimeo.com/recine2021

Programação:

Dia 30/09 – Quinta-feira – Estação Net Rio

18h00 – Inauguração do Espaço Estação/Cavideo
19h00 – Inauguração da Exposição “Neville Lado B”
21h00 – Sessão de abertura (com curtas dos homenageados)
– “Manhã Cinzenta”, de Olney São Paulo
– “Cinema é Drops”, de Aline Castella
– “Material Bruto – Geraldo Veloso”, Cavi Borges e Sérgio Gag
– “Viva Canosa! “, de Cavi Borges e Brunno Rodrigues
– “João por Ignez”, de Bebeto Abrantes
– “As Sete Maravilhas do Rio de Janeiro”, de Carmen Santos

Dia 01/10 – Sexta-feira – Estação Net Rio – Sala 2

– 19h00 – “Ney à Flor da Pele” (2021) – Documentário – 72′, de Felipe Nepumuceno (homenagem aos 80 anos de Ney Matogrosso)
02 /10 – Sábado – Estação Net Rio – sala 2
– 19h00 – “Depois do Vendaval” (2021) – Doc. de José Carlos Asbeg, Luiz Arnaldo Campos e Sérgio Péo

Dia 03/10 – Domingo – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Antena da Raça” (2021) – Doc. De Paloma Rocha e Luis Abramo

Dia 04/10 – Segunda-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Me Cuidem-se!” (2021) – Doc. de Bebeto Abrantes e Cavi Borges

Dia 05/10 – Terça-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Benjamin Zambraia e o Autopanótico (2021) – Ficção de Felipe Cataldo – Homenagem a Octávio III

Dia 06/10 – Quarta-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Asteróides (2021) – Doc. de Vicente Duque Estrada

Dia 07/10 – Quinta-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Curtas Salas de Cinema”

Dia 08/10 – Sexta-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos” (2019) – Doc. de Daniela Broitman

Dia 9/10 – Sábado – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Youtubers” ( 2021) – Documentário – dir: Bebeto Abrantes e Sandra Werneck

Dia 10/10 – Domingo – Estação Net Rio – sala 2

-19h00 – Homenagem a Milena Manfredini (Curtas) + Sessão Milena Convida (Curtas)

Dia 11/10 – Segunda-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “De Cabral a George Floyd – Onde Arde o Fogo Sagrado da Liberdade” (2021) – Doc. de Paulinho Sacramento

Dia 12/10 – Terça-feira – Estação Net Rio – sala 2

– 19h00 – “Zéfiro” (2021) – Doc. de Silvio Tendler

Dia 13/10 – Quarta-feira – Estação Net Rio – sala 2

19h00 – ” Camerata Jovem – Conduzindo Sonhos à Realidade (2021) – Documentário

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