Mostra SP soma vencedor de Cannes, Berlim e longa da escritora Prêmio Nobel a 70 filmes brasileiros

Por Maria do Rosário Caetano

Na noite dessa quarta-feira, 19 de outubro, o longa sueco “Triângulo da Tristeza” (foto), vencedor da Palma de Ouro em Cannes, abrirá, na renovada Cinemateca Brasileira, a quadragésima-sexta edição de um dos mais antigos e badalados festivais do país – a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Milhares de cinéfilos aguardam a hora de assistir ao filme que deu a Ruben Östlund, a privilegiada condição de duplo vencedor da Palma de Ouro no mais importante festival de cinema do mundo, o de Cannes. Poucos anos atrás, ele triunfou com “The Square – A Arte da Discordia”, corrosivo retrato do mundo das artes plásticas.

Começou ali sua glória e sua via crucis. Hoje, o realizador, de 47 anos, conta com aguerrido time de detratores, que o coloca ao lado do iraniano Ashgar Farhadi, como alvo. Tornaram-se, ambos, os grandes (e bem-sucedidos) realizadores de nosso tempo mais escorraçados por parte da crítica. Em especial a que reza pelo catecismo da Cahiers du Cinéma.

Amados ou odiados, Farhadi e Östlund continuam colecionado prêmios (o primeiro, além de troféus em festivais europeus, os mais prestigiados do mundo, tem dois estatuetas grifadas pelo Oscar de melhor filme estrangeiro na estante).

A primeira sessão em solo brasileiro (haverá outras abertas ao público) do controvertido “Triângulo da Tristeza” (dessa vez ele satiriza padrões de beleza e privilégios da alta burguesia) acontecerá no festival paulistano. Assim como as sessões de outros nomes de ponta do audiovisual planetário: o italiano Marco Bellocchio (e sua série “Noite Exterior”), o mexicano Alejandro González Iñarritu (“Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”), o russo Alexander Sokurov (“Conto de Fadas”), o espanhol Carlos Saura (“As Paredes Falam”), o iraniano Jafar Panahi (“Sem Urso”), o dinamarquês Lars Von Trier (“The Kingdon Exodous”), a francesa Claire Denis (“Com Amor e Fúria”), o coreano Hong Sang-Soo (“O Filme da Escritora”), o britânico Terence Davies (“Benção”), a francesa Mia Hansen-Love (“Un Beau Matin”) o canadense Denis Côté (“Un Eté Comme Ça”) e o japonês Yoji Yamada (“O Deus do Cinema”). A argentina Lucrécia Martel (“A Camareira”) e a italiana Alice Rohrwacher (“Les Pupilles”) marcam presença com filmes de curta-metragem.

Como esquecer, nesses destaques internacionais, o mais obsessivo dos cinéfilos, o mais prolífico e encantador dos caçadores de imagens de nosso tempo, o irlandês-escocês Mark Cousins. Figura carimbada no Festival É Tudo Verdade, ele marca presença na Mostra com três torpedos: “Marcha sobre Roma”, que revisita os arquivos do triunfo do fascismo mussoliniano na Itália, “As Tempestades de Jeremy Thomas”, viagem inusitada na companhia do produtor de filmes de Bertolucci e Cronenberg, e “Meu Nome é Hitchcock”, óbvio, sobre o mestre do suspense.

Um caso singular ganha destaque no segmento internacional da Mostra. Antes da escritora francesa Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura, chegar ao Brasil em novembro para participar da Flip (Feira Literária de Paraty), ela estará, simbolicamente, em São Paulo, com seu primeiro filme como realizadora – o documentário “Os Anos Super 8”. Ela dirigiu este longa com o filho David Ernaux-Briot. A romancista, de 83 anos, vive momento de esplendor. Antes do Nobel, que reconheceu sua escrita sintética e poderosa, ela viu sua ficção mais famosa – “O Acontecimento” (sobre martírio enfrentado na juventude para realizar um aborto na França católica) – transformar-se em longa-metragem dirigido por Andrey Diwan e protagonizado por Anamaria Vartolomei. O filme venceu o Leão de Ouro em Veneza.

“Os Anos Super 8”, de David Ernaux-Briot e Annie Ernaux

O público da Mostra poderá desfrutar de 223 filmes vindos de todos os continentes (60 países), desta quinta-feira até o dia dois de novembro. O festival paulistano acontece em salas espalhadas por toda a cidade (região da Paulista e bairros periféricos), agora em formato majoritariamente presencial, depois de dois anos on-line. Dividida em grandes blocos – Perspectiva Internacional, Competição Novos Diretores, Mostra Brasil e em segmento de homenagens e núcleo histórico –, a programação exaustiva (os cinéfilos mais obstinados chegam a ver 70 filmes, somando cabines, sessões normais e repescagem) atende aos mais diversos gostos. Mas o cinema de empenho cultural e vindo de ‘outras geografias’ dá a métrica a Renata de Almeida e sua equipe, que preservam os ideais de Leon Cakoff, o criador da Mostra Internacional de Cinema, na segunda metade da década de 1970.

Além do circuito de salas de cinema e espaços abertos da cidade, as plataformas Sesc Digital e Spcine Play permitirão acesso gratuito a dez e sete títulos, respectivamente, selecionados pela curadoria comandada por Renata.

A arte do cartaz da Mostra, esse ano, é, sem dúvida, uma das mais belas e expressivas entre todas realizadas nesses quase 50 anos. Eduardo Kobra, muralista de aguda sensibilidade, soube captar a magia do cinema ao dialogar com “Viagem à Lua”, clássico de George Méliès, que encanta o mundo há 120 anos.

Num lance de muita inventividade, sem desgarrar-se da informação e da comunicabilidade, ele soma a cidade, que ambienta a Mostra, com seus edifícios altos a uma menina colorida, de roupa circense, que brinca com a lua mágica do bruxo do celulóide francês. O artista poderá (e deverá) ser festejado pelo público, pois é tema do documentário “Kobra Auto-Retrato”, de Lina Chamie. A experiente cineasta paulistana, aliás, integra o júri oficial do festival ao lado do cineasta mineiro André Novais Oliveira (da produtora Filmes de Plástico, de Contagem) e do lusitano Rodrigo Arenas (de “Tebas” e “A Arte da Memória”).

A presença brasileira na Mostra SP é das mais significativas. Ultrapassa 70 títulos. Mais de 60 integram a Mostra Brasil e onze deles estão habilitados a concorrer ao Troféu Bandeira Paulista (desde que passem pelo crivo do público). Historicamente, o festival paulistano exibe em sua primeira semana, todos os títulos qualificados para a competição. Ou seja, aqueles que são obras de diretores jovens (de primeiro ou segundo longa-metragem). Se agradarem ao público-cinéfilo, serão encaminhados à avaliação do júri oficial.

Dois títulos, entre os onze brasileiros, chamam atenção especial pelo currículo pregresso de seus realizadores. O primeiro é “O Porão da Rua do Grito”, de Sabrina Greve. Atriz de teatro e cinema (“Uma Vida em Segredo”, de Suzana Amaral, e “Clarissa”, de Petrus Cariry) e diretora de curtas, ela chega com um terror psicológico, ambientado em casarão no Cambuci paulistano.

“O Porão da Rua do Grito”, de Sabrina Greve

O segundo concorrente chama atenção por seu tema – o compositor Lupicínio Rodrigues – e pela origem de seu realizador, o doutor em Cinema Alfredo Manevy. Formado pela ECA-USP, um dos editores da revista Sinopse, ele mostrou tamanho talento na reflexão cinematográfica que pulou da graduação direto para o doutorado, defendendo tese sobre Jean-Luc Godard. Tornou-se professor universitário, mas dedicou-se, também, à gestão cultural, atuando no MinC e na Spcine. Agora segue os passos de seus colegas de geração – Manoel Rangel, Newton Cannito, Maurício Hirata, entre outros – e parte para a atividade prática. E logo no comando de um longa-metragem.

“Lupicínio Rodrigues – Confissões de um Sofredor” nos induz, pelo título, a imaginar que o campineiro Manevy transformou os nervos de aço do gaúcho que clamava por “Vingança” amorosa, em similar do carioca-suburbano Nelson Cavaquinho, aquele que cantou folhas secas, espinhos, dor, morte e o juízo final.

No terreno das homenagens, a Mostra vai festejar a atriz e cantora Doris Monteiro, que completa 88 anos neste 21 de outubro. Ela receberá o Prêmio Leon Cakoff e aparecerá, jovenzinha, como protagonista de “Agulha no Palheiro” (Alex Vianny, 1953), filme que teve Nelson Pereira dos Santos como assistente de direção, e que acaba de ser restaurado pela Cinemateca Brasileira.

Já o Prêmio Humanidades será entregue à cineasta Ana Carolina (São Paulo, 1945), que terá quatro de seus filmes exibidos – a Trilogia Feminina (“Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração” e “Sonho de Valsa”) e seu mais recente longa-metragem (“Paixões Recorrentes”).

A Mostra exibirá, também, “Eu te Amo”, maior sucesso comercial (4 milhões de espectadores) do cineasta Arnaldo Jabor, que morreu em fevereiro deste ano, antes de concluir seu oitavo longa-metragem, “Meu Último Desejo”. O filme escolhido pela Mostra integra a Trilogia entre Quatro Paredes, iniciada com “Tudo Bem”, vencedor do Festival de Brasília, e concluída com “Eu Sei que Vou te Amar”, que rendeu a Fernanda Torres a Palma de Ouro de melhor atriz (em Cannes).

A filha do cineasta, Carolina Jabor e sua meia-irmã, Isabel Nascimento e Silva, apresentarão, ambas, filmes de longa-metragem na Mostra. Carol mostrará “Transe”, realizado em parceria com Anne P. Guimarães, e Isabel, “De Você Fiz meu Samba”. Aliás, Carolina preparou um curta-metragem especialmente para a Mostra, com os melhores momentos do depoimento do pai ao projeto “Os Filmes da Minha Vida”, no qual personalidades ligadas ao audiovisual testemunham sobre os filmes que mais amou ao longo de sua vida. A Mostra e editoras parceiras os transformam em livros.

No núcleo histórico, do qual a Mostra SP nunca se descuidou, serão exibidos, ainda, filmes como “Rainha Diaba”, thriller pop gay de Antônio Carlos da Fontoura, com Milton Gonçalves em estado de graça, “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, restaurado em deslumbrante cópia 4K,  “Durval Discos”, primeiro longa de Anna Muylaert,  dois “cults” franceses “A Mamãe e a Puta” (La Maman e la Putain) e “Meus Pequenos Amores” (Mes Petites Amoureses), ambos de Jean Eustache (1938-1981), queridinho da Cahiers du Cinéma, que morreu jovem (às vésperas de seu aniversário de 43 anos) e “Bratan”, de Bakhtyar Khudojnazarov (1965-2015), nascido numa antiga República Soviética, o Tajiquistão. Dele, os cinéfilos brasileiros conhecem “Luna Park”.

A homenagem a Jean-Luc Godard (1930-2022), a morte mais pranteada do cinema planetário neste tempo de obscurantismo, se dará não com exibição de alguns de seus muitos, inquietantes, inovadores (ou desesperadores) filmes. Mas sim com apresentação especial do documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa diálogo de 29 semanas entre o diretor franco-suíço e o cineasta e escritor iraniano Ebrahim Golestam.

Destaques da Mostra vindos de Festivais Internacionais

Do Festival de Veneza

. Terceira Guerra Mundial (Jang-E Jahani Sevom), de Houman Seyedi (melhor filme e ator da seção Horizonte)
. Lobo e Cão, da portuguesa Claudia Varejão (melhor filme da Jornada dos Autores)
. Nezouh, da diretora síria Soudade Kaadan (Prêmio do Público na seção Horizontes Extra)
. Blanquita, de Fernando Guzzoni (melhor roteiro na seção Horizontes)
. Bardo, de Alejandro Gonzalez Iñarritu
. Sem Ursos, de Jafar Panahi

Do Festival de Cannes

. Triângulo da Tristeza, de Ruben Östlund,
. As Oito Montanhas, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch (Prêmio do Júri)
. Boy From Heaven, de Tarik Saleh (melhor roteiro)
. La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido (Grande Prêmio da Semana da Crítica)
. Joyland, de Saim Sadiq, Prêmio do Júri (Um Certo Olhar)
. Febre do Mediterrâneo, da diretora e roteirista Maha Haj (Um Certo Olhar)
. Os Irmãos de Leila – Prêmio da Crítica Internacional.
. Mais que Nunca, de Emily Atef (Um Certo Olhar, com Gaspard Ulliel em seu penúltimo projeto antes de sua morte prematura).

Do Festival de Berlim

. Alcarrás, de Carla Simón (Urso de Ouro)
. O Filme da Escritora, de Hong Sang-so (Urso de Prata)
. Manto de Jóias, primeiro longa da mexicano-boliviana Natalia López Gallardo (Urso de Prata) – Editora de filmes de Reygadas, Escalante e Lisandro Alonso)
. Com Amor e Fúria , de  Claire Denis, Urso de Prata (melhor direção)
. Mutzenbacher, documentário de Ruth Beckermann (prêmio principal na seção Encounters)

Do Festival de San Sebastián

. Los Reyes del Mundo, de Laura Mora (melhor filme)
. Quem Os Impede, de Jonás Trueba (Prêmio da Crítica e de melhor atuação para o elenco em 2021). Jonás, filho de Fernando Trueba, tem outro filme na seleção da 46ª Mostra – Você Tem Que Vir e Ver (Prêmio Especial do Júri no Festival de Karlovy Vary).

Do Festival de Locarno

. Regra 34, de Julia Murat (Leopardo de Ouro de melhor filme)
. Tenho Sonhos Elétricos, de Valentina Maurel (melhor direção, atriz e ator)
. Como Está Katia?, de Christina Tynkevych (Prêmio Especial do Júri e de melhor Atriz para Anastasia Karpenko na seção Cineastas do Presente)
. Gigi a Lei, documentário de Alessandro Comodin (Prêmio Especial do Júri)

Treze filmes indicados ao Oscar

A seleção da Mostra traz 13 produções pré-indicadas a disputar vaga ao Oscar de melhor filme internacional.

. Bardo – Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México)
. Domingo e a Neblina (Domingo y la Niebla), de Ariel Escalante (Costa Rica)
. Alcarràs, de Carla Simón (Espanha)
. Nada de Novo no Front (Im Westen nichts Neues), de Edward Berger (Alemanha)
. Belas Criaturas, Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia)
. Terceira Guerra Mundial, de Houman Seyyedi (Irã)
. Plano 75, de Chie Hayakawa (Japão)
Peregrinos (Piligrimai), de Laurynas Bareiša (Lituânia)
. Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
. Febre do Mediterrâneo, de Maha Haj (Palestina)
. Alma Viva, de Cristèle Alves Meira (Portugal)
. Boy from Heaven, de Tarik Saleh (Suécia)
. Um Pedaço do Céu, de Michael Koch (Suíça)

Mostra Brasil

Competição Novos Diretores (brasileiros)

. “O Porão da Rua do Grito”, de Sabrina Greve
. “Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor”, Alfredo Manevy
. “Infinitas Terras (Ou Relatos do Meu tempo em Crise)”, de Cauê Brandão
. “O Skate Me Levou”, de Lecuk Ishida
. “La Parle”, de Boldini, Boeri, Vanstaen e Boulier
. “A Margem do Ouro”, de Sandro Kakabadze
. “Biocêntricos”,de Fernanda Heinz e Ataliba Benaim
. “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”, de Severino
. “Uýra – A Retomada da Floresta”, de Joana Curi
. “Todas por Uma”, Jeanne Dosse
. “Um Samurai em São Paulo”, de Débora Mamber Czeresnia
. “Votos”, de Angela Patrícia Reinigner

Filmes que dialogam com a Música Popular

. “Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz
. “Elis & Tom – Só Tinha Que Ser Com Voc^”, de Roberto de Oliveira
. “De Você Eu Fiz meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva
. “Fausto Fawcett na Cabeça”, de Victor Lopes
. “Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor”, Alfredo Manevy

Filmes de diretores já experientes ou não-inéditos (ou que preferiram sessões hors concours)

. “Os Bastidores da Eleição 1ue Fragmentou o Brasil”, de César Charlone, Sebastian Bednarik e Joaquim Castro
. “A Cozinha”, de Johnny Massaro
. “Um Outro Francisco”, de Margarita Hernandez
. “Aldeotas”, de Gero Camilo
. “A Filha do Palhaço”, de Pedro Diógenes
. “Nossa Pátria Está onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch
. “A Mãe”, de Cristiano Burlan
. “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte
. “O Rio do Desejo”, de Sérgio Machado
. “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha
. “Transe”, de Carol Jabor e Anne Guimarães
. “Ciclo”, de Ian SBF
. “Corpolítica”, de P.H. França
. “A Filha do Caos”, de Juan Posada
. “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa
. “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato
. “De Quanta Terra Precisa o Homem?”, de Adilson Mendes
. “Paterno”, de Marcelo Lordello
. “Perlimps”, de Alê Abreu (animação)
. “Todo Mundo Já Foi para Marte” (animação)
. Tinnitus”, de Gregório Graziozi
. “Pisar Suavemente na Terra”, Marcos Colón
. “Propriedade”, de Daniel Bandeira
. “Raquel 1:1”, de Mariana Bastos
. “Tenho Fé”, de Rian Córdova
. “Praia do Silêncio”, de Francisco Garcia
. “Um Tiro Escuro”, Paulo Ferreira
. “Derrapada”, de Pedro Amorim
. “ É Noite na América”, de Ana Vaz
. “Hamlet”, de Zeca Brito
. “Kobra – Auto Retrato”, de Lina Chamie
. “Lilith”, de Bruno Safadi
. “O Mestre da Fumaça”, de André Sigwalt e Augusto Soares
. “Além de Nós, de Rogério Rodrigues
. Andor, de Vitor Vilaverde
. “Clube dos Anjos”, de Angelo Defanti
. “A Porta ao Lado”, de Júlia Rezende

Filmes Brasileiros que se destacaram em festivais internacionais

. “Regra 3”, de Julia Murat (vencedor de Locarno)
. “Paloma”, de Marcelo Gomes (Festival de Munique)
. “Fogareu”, de Flávia Neves (Festival de Berlim)
. “Carvão”, de Carolina Markowicz (Festival de Toronto)

Olhares sobre a Amazônia

. “Amazonas, a Nova Minamata?”, de Jorge Bodanzky
. Pisar Suavemente na Terra, coprodução Brasil e EUA, de Marcos Colón
. Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (Acre, vencedor do Festival de Gramado)
. À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze
. Uyrá – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi

II Encontro de Ideias

Com o intuito de refletir a indústria audiovisual e promover encontros que resultem em parcerias para o setor, a Mostra realiza, de 26 a 29 de outubro, na Cinemateca Brasileira, o segundo Encontro de Ideias, que inclui o VI Fórum Mostra e lançamentos de livros.

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