Caio Blat é o grande homenageado da 27ª edição do Cine PE
A 27ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual vai homenagear o ator Caio Blat e a empresa de produções cinematográficas L. C. Barreto, com a entrega dos troféus Caluga de Ouro, que acontecem, respectivamente, nos dias 5 e 6 de setembro, no cinema do Teatro do Parque. Neste ano, o Cine PE acontece de 4 a 9 de setembro e as entradas são gratuitas.
Caio Blat tem um currículo potente no cinema, participando de grandes produções como “Lavoura Arcaica”, de Luiz Fernando Carvalho, o polêmico “Cama de Gato”, de Alexandre Stockler, e “Carandiru”, de Hector Babenco. Depois de participar do longa-metragem “Quanto Vale ou É por Quilo?”, de Sérgio Bianchi, emendou quatro filmes: “O Ano em que meus Pais Saíram de Férias”, de Cao Hamburger, pelo qual foi indicado na categoria de melhor ator coadjuvante pelo Prêmio Fiesp/Sesi-SP do Cinema Paulista e pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton, que lhe valeu a indicação na categoria de Melhor Ator pelo Prêmio ACIE de Cinema; “Proibido Proibir”, de Jorge Duran, pelo qual ganhou o prêmio Lente de Cristal de melhor ator no Festival de Cinema Brasileiro, em Miami; e “Baixio das Bestas”, de Cláudio Assis. Recentemente, dirigiu e estrelou o longa “O Debate”, que marcou o retorno de Débora Bloch aos cinemas após mais de dez anos longe das telonas.
Na TV, marcou a memória dos telespectadores com seu primeiro protagonista, o anjo Rafael de “Um Anjo Caiu do Céu”, em 2001. Em 2004, mostrou toda sua versatilidade e revelou sua veia cômica ao interpretar o irreverente maquiador Abelardo Sardinha na telenovela “Da Cor do Pecado”. Também integrou o elenco de remakes de sucesso, como “Ciranda de Pedra” e “Sinhá Moça”.
Neste ano, o Cine PE homenageia também a empresa de produções cinematográficas L. C. Barreto, do casal Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto. A produtora, que recentemente comemorou 60 anos, já produziu mais de 150 títulos, entre filmes de ficção, documentários, minisséries e programas de TV, incluindo dois longas finalistas do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (“O Quatrilho” e “O que é Isso, Companheiro?”).