Cinema de animação brasileiro segue em busca de telas para dezenas de curtas e 38 longas-metragens

Foto © Leo Lara/Universo Produção

Por Maria do Rosário Caetano, de Ouro Preto

A Mostra de Cinema de Ouro Preto, a CineOP, transformou-se em privilegiado ponto de encontro de profissionais dedicados ao cinema de animação brasileiro. Realizadores jovens e veteranos, mulheres em destaque, estão em todas as telas do festival mineiro, dedicado à preservação de nosso patrimônio fílmico e também ao cinema contemporâneo.

Os animadores marcam presença também na maratona de debates. Eles discutem processos de criação, as dificuldades enfrentadas por esse segmento da produção nacional, a necessidade de abertura de espaço nas plataformas de streaming e a longa interrupção do Festival Anima Mundi.

No catálogo da CineOP, de 510 páginas, somam-se textos que refletem sobre o cinema animado e biografam seus principais artífices. Os mais autorais, pelo menos. Além de trazer substantivas fichas técnicas e artísticas de dezenas de filmes produzidos desde 1917, quando o misterioso Seth teria realizado aquela que seria a primeira animação brasileira — “O Kaiser”.

Levantamento do cineasta Marão, autor do hilário “Até a China” e de “Bizarros Peixes das Fossas Abissais”, mostra que há 38 longas de animação em processo de produção, sendo que cinco deles devem chegar aos cinemas até o final do ano. A estreia mais aguardada é a de “A Arca de Noé”, de Sérgio Machado e Alois di Leo, inspirado no famoso disco infantil que Vinicius de Morais e parceiros lançaram em 1980, e cujo imenso sucesso gerou um segundo volume.

Entre os 33 longas-metragens em fase de produção levantados por Marão estão títulos já conhecidos do público, pois ganharam versões anteriores. Caso do ziraldiano “O Menino Maluquinho”, agora a cargo de Guilherme Alvernaz, de “O Grilo Feliz 3”, do craque Walbecy Ribas, de “Tainá e a Flecha Azul”, de Alê Camargo, e de “Minhocas 2, o Espião que Esquecia Demais”, de Paolo Conti.

Outro profissional que volta ao formato animação é o paulista Luiz Bolognesi, vencedor do Festival de Annecy com o longa “Uma História de Amor e Fúria“, com o qual empreendeu vigorosa revisão de nossa história oficial. Dessa vez, ela prepara “O Estrangeiro”.

O cangaço, com seus bandoleiros de chapéu enfeitado, matriz de tantos personagem criados para filmes ‘live action’ (com atores de carne e osso) também vem mobilizando abnegada equipe de animadores, comandada por Fernando Vilela. O filme, em produção, se intitula “Lampião e Lancelot”.

Dois realizadores que amam os quadrinhos subversivos dos paulistas Angeli e Laerte também estão com a mão na massa: Otto Guerra e Cesar Cabral. Este, o diretor de “Rê Bordosa” e “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, dirigirá, em parceria com João Tenório, “Um Pinguim Tupiniquim”.

O gaúcho Otto, de “Woody & Stock” e “Piratas do Tietê”, mobilizou amigos para projeto coletivo, de nome irreverente e anárquico como ele – “O Filho da Puta”. Entre os diretores mobilizados está a mineira Tânia Anaya, criadora do belíssimo “Castelos de Vento”, embalado pelo “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho.

Tânia é uma das estrelas da CineOP. Formada pela Escola de Belas Artes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ela viu seu “Castelos de Vento” aplaudido 25 anos depois (o filme é de 1999) na noite inaugural do festival. Noite em que a ausência do grande homenageado com o Troféu Vila Rica — Alê “O Menino e o Mundo” Abreu — obrigou a cerimônia a assumir saudável caráter coletivo.

Tânia recebeu troféu comemorativo por sua trajetória, junto com colegas de ofício, como a paranaense Ingrid Wagner, os paulistas Arnaldo Galvão (“Almas em Chamas”) e Nádia Mangolini (“Torre”), o carioca Eduardo Calvet (“Luz Anima Ação”) e, representando a ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), sua diretora Adriana Pinto. Marco Arruda recebeu a homenagem em nome do sexagenário Otto Guerra, atado à região Sul por duas razões (um filhinho pequeno e complexas consequências das enchentes em sua Porto Alegre).

Cena de “Castelos de Vento”, de Tânia Anaya

Em debate com mesa composta por Arnaldo Galvão, Adriana Pinto, Marco Arruda e Fábio Yamaji (“O Divino, de Repente”), Tânia lembrou sua formação na UFMG e o processo de criação de “Castelos de Vento”, sua trilha sonora (com Nelson Cavaquinho, Arnaldo Antunes e Tom Zé) e seu envolvimento com dois longas — além do coletivo “O Filho da Puta”, ela prepara, há cinco anos, sua estreia solo — “Nimuendajú”.

A meia década de trabalho consumida neste novo filme mostra que Tânia Anaya, aos 58 anos, segue praticante da vertente experimental da animação. Se não fosse assim, não faria trabalho em moldes tão artesanais, não mostraria certo desinteresse pela arte computadorizada, nem batizaria sua homenagem aos povos originários com título tão enigmático (pelo menos a falantes da língua portuguesa).

O personagem central de seu longa tem origem germânica. Mas envolveu-se de tal forma com povos indígenas brasileiros, que foi batizado Carl Nimuendajú pelos Guarani Apapokúva. E tornou-se respeitado etnólogo, dedicando todos os instantes de sua vida adulta aos povos da Amazônia. Karl Unckel, que nasceu na Alemanha em 1883, morreu no Brasil adotivo, em 1945. Ah, Nimuendajú significa “fazer moradia”.

Tânia, que pretende colocar o filme no circuito de festivais e nos cinemas em 2025, dirige críticas à instituição que a formou e que está na origem de “Castelos de Vento”: “na Escola de Belas Artes da UFMG, hoje, predomina a vertente do cinema cartunesco”, com seus traços caricaturais e mais aceitos pelo grande público. Ela reafirma sua adesão “à animação mais realista”. Ou seja, “aquela que desenha corpos com músculos”.

Rosana Urbes, diretora do poético “Guida”, também é adepta da animação experimental. Embora, ao contrário de Tânia, tenha tido formação prática na poderosíssima “Escola Disney”, força hegemônica do cinema industrial. Em 1994, o filme “O Rei Leão”, dos estúdios criados por Walt Disney, estourou nas bilheterias planetárias. O sucesso foi tão avassalador, que a empresa resolveu realizar, ao invés de um, quatro longas de animação por ano.

Tal ambição exigiu contratação de mão-de-obra fora das fronteiras norte-americanas. No Brasil, Rosana, ilustradora talentosa, foi selecionada para integrar a máquina Disney. Atuaria nas numerosíssimas equipes de, entre outros, “Mulan”, “Tarzan” e “A Nova Roupa do Imperador”.

Em paralelo à experiência no mundo Disney, Rosana Urbes arriscou-se na direção autoral. “Guida” (2014), programado para a noite de encerramento da CineOP, foi feito com a colaboração dos amigos, em processo marcado pela liberdade criativa, sem nenhuma amarra com o cinema industrial. Agora, ela finaliza “Safo”, curta sobre a notável poeta lésbica da Grécia clássica. E avisa que finaliza roteiro de longa-metragem, de nome sintético, “Nina”. Segue ilustrando livros e fazendo trabalhos esporádicos na publicidade.

A alagoana Nara Normande, de 38 anos, que fez carreira em Pernambuco, segue apaixonada pelo cinema de animação, no qual se iniciou em 2011, com “Dia Estrelado”. Depois, em parceria com produtores franceses, ela faria “Guaxuma” (2018), obra semibiográfica e homoafetiva, que correu festivais mundo afora e colecionou prêmios.

Recentemente, Nara lançou “Sem Coração”, longa live-action, que nascera como curta, em parceria com Tião. O filme, produção de Kleber Mendonça e parceiros franceses, recebeu muitos prêmios e elogios, inclusive de Caetano Veloso.

Presente na CineOP, Nara contou que prepara novo filme, sua estreia solo na direção, também live action. Trata-se de distopia intitulada “Terra Nua”. Mas a realizadora nordestina, radicada há cinco anos em São Paulo, assegura que continuará usando técnicas de animação em seus filmes com atores. Quem é do ramo detectou, em “Sem Coração” (na bela sequência das arraias em fundo azul com luzes fluorescentes), técnica emprestada do cinema de animação.

Nara Normande, Helena Lustosa, Rosana Urbes, Patrícia Lindoso, Ingrid Wagner e Camila Kater © Leo Fontes/Universo Produção

Uma das novidades grisalhas dessa edição da CineOP, dedicada primordialmente ao cinema animado, chegou do Paraná. Ela responde pelo nome civil de Ingrid Wagner. E, artisticamente, assina como integrante do coletivo Irmãos Wagner.

O ideal seria nomear os paranaenses como Irmãs Wagner & Muti. Afinal, a trupe se forma com as manas Elizabeth, Rosane e Ingrid. E com o solitário Muti, apelido de Helmuth Wagner Jr. Filhos do fotógrafo germano-brasileiro Helmuth Wagner e da desenhista Edith, o quarteto apaixonou-se pela animação.

Na Curitiba da década de 1980, com incentivos do incansável Valêncio Xavier, eles realizaram “Pudim de Morango” (escolhido como um dos 100 Destaques da Animação Brasileira, pela Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e “Respeitável Público”, de 1987, exibido no seleto programa inaugural da CineOP.

No debate “Autoras em Animação”, Ingrid relembrou o trabalho pioneiro realizado no audiovisual curitibano e externou sua felicidade com o reconhecimento prestado a ela e aos irmãos, pela CineOP. Graças a apoio da Lei Paulo Gustavo, a família conseguiu restaurar seus filmes, que estavam esquecidos na bitola 35 milímetros. “Agora, em formato digital, estamos colocando nossas realizações em novas mostras informativas de festivais. Tudo se tornou mais fácil e acessível”.

A Família Wagner continua interessada em realizar novos filmes, seja em animação ou documentários. Na gaveta, à espera de financiamento, guardam três roteiros pontos: “O Destino do Lixo”, “Vamos Salvar Toninha” e “Fandango”.

Outra veterana movimentou o debate programado pela CineOP: Helena Lustosa, diretora de “Mademoiselle Cinema”. Atriz de filmes underground e parceira de Ivan Cardoso e Hélio Oiticica em obras plásticas, Helena realizou também “Pequenoá” e “Gineceu”. Nesse momento, ela finaliza o longa-metragem experimental “Buddawoman”. E prepara “Iracema”, um filme sobre esta personagem que a apaixona. Nesse filme, ela se propõe a mergulhar na cultura dos povos originários brasileiros.

Camila Kater, de 34 anos, a caçula do grupo de animadoras presente na CineOP, é formada pela Unicamp e estreou no cinema com o festejadíssimo “Carne”. Esta animação, que dialoga com o cinema documental, participou de dezenas de festivais nacionais e internacionais, acumulou duas centenas de prêmios e foi parar na plataforma on-line do New York Times.

Como Nara Normande, que tem realizado seus trabalhos mais recentes com parceiros franceses, Camila Kater já começou sua carreira agregada a parceiros espanhóis. Com mestrado em Animação, ela se divide entre a vida acadêmica e a realização audiovisual. Nesse exato momento, finaliza o curta “Ele Está no Meio de Nós” e prepara o desdobramento de “Carne” (2019, 12 minutos) em série para TV. Suas protagonistas serão mulheres não-binárias. O projeto estético seguirá as pegadas de seu curta de estreia. Será experimental. E seus parceiros internacionais (ou locações e personagens) virão da Espanha, China, Irã, Nigéria e Brasil.

Do time masculino da animação brasileira, a CineOP serve de palco para o brilho do veterano Arnaldo Galvão. Cartunista do Pasquim e da revista Versus, ele tornou-se conhecido com o curta erótico “Almas em Chamas”, que correu festivais nacionais e internacionais em 2000. Na década de 1980, ele foi um dos alunos da megaoficina realizada, no Rio de Janeiro, por animadores canadenses e brasileiros, promovida pelo fértil convênio entre a Embrafilme e o NFB (National Film Board), do Canadá, então comandado pelo lendário Norman McLaren.

Arnaldo trabalhou na TV Cultura (Rá-Tim-Bum) e em filmes de Maurício de Souza. Em 2003, fundou, com colegas, a ABCA e marcou presença em todos os eventos importantes da animação brasileira. Inclusive na organização (e lançamento no Festival de Annecy-França) do livro “100 Animações Essenciais” (Abraccine-Editora Letramento).

Politizado, Arnaldo sabe citar o número da lei que ajudou a colocar séries brasileiras na TV por assinatura, evoca com familiaridade o Acordo Embrafilme-NFB, conhece o trabalho dos colegas veteranos e jovens. Além de ótimo depoimento dado ao longa documental de Eduardo Calvet, o diretor de “Almas em Chamas” assina, no Catálogo da CineOP, politizada lista composta com a recomendação de dez filmes animados. Títulos que devem ser vistos por pessoas interessadas na animação brasileira.

A Revista de CINEMA perguntou a Arnaldo Galvão por que o Anima Mundi, segundo maior festival de animação do planeta (o primeiro é o de Annecy, Meca do gênero) não se rearticulou passado o vendaval Bolsonaro? Por que o evento continua paralisado?

Resposta do cineasta: “Quando o Festival Anima Mundi acabou, nossa categoria profissional fez tudo para que reavivá-lo. Em 2019, realizamos a edição possível. Nos cotizamos e levantamos R$500 mil, o suficiente para a realização do mínimo desejado. Mas o Anima Mundi exige orçamento de R$5 milhões, pois traz filmes e profissionais do mundo inteiro, promove oficinas, mobiliza 15 mil espectadores em sessões lotadas. Os filmes premiados por ele se qualificam como pré-candidatos ao Oscar da Academia de Hollywood.

O quarteto que criou o Festival (Marcos “Meow” Magalhães, Aída Queiroz, Lea Zagury e Cesar Coelho) quer reavivá-lo desde que nas condições que lhe deram grandeza, que fizeram dele o segundo maior festival de animação dos cinco continentes.

Com ou sem o Anima Mundi, a animação brasileira segue seus caminhos, mesmo que aos trancos e barrancos. O próprio Arnaldo Galvão espera o momento propício para lançar dois longas por ele dirigidos: “Mundo Proibido” e “Fabulosos João e Maria”.

Tânia Anaya e Arnaldo Galvão © MRC

A produção de curtas-metragens segue como eficiente oficina para o exercício do desenho e de suas múltiplas variações. E os animadores, pelo menos os veteranos e mais politizados, seguem lutando por espaços nos cinemas, nas TVs por assinatura e no streaming.

Graças à Lei Vicentinho (ou Lei da TV paga, número 12.485/2011), que disciplinou a programação de determinado número de horas em emissoras a cabo, nossas séries animadas encontraram espaço na telinha. Mas no streaming, enquanto não for aprovada versão progressista do projeto de lei que deverá levar o nome do cineasta Toni Venturi (1955-2024), a situação segue nebulosa.

Mas, como mostrou o documentário “Luz Cinema Ação”, de Eduardo Calvet, há mais de 100 anos (exatos 107), um bando de brasileiros sonhadores, loucos por desenhos, faz curtas, médias e longas-metragens com as mais diversas técnicas permitidas pelo cinema animado.

Um cinema que o genial escocês-canadense Norman McLaren (1914-1987) definiu de forma brilhante (registrada com destaque no catálogo da CineOP): “a animação não é a arte dos desenhos que se movem, mas a arte dos movimentos que são desenhados”.

Recentes trabalhos de animadores brasileiros, apesar de todas as dificuldades, ainda ganham destaque em festivais. Caso do paraibano “Era uma Noite de São João”, de Bruna Velden, que venceu o Festival Aruanda e agora é semifinalista ao Prêmio Grande Otelo, da Academia Brasileira de Cinema.

No recém-concluído Cine PE (Festival do Audiovisual de Pernambuco), dois curtas animados — o olindense “Hoje Eu Só Volto Amanhã”, de Diego Lacerda e equipe, e o capixaba “Flor da Macambira”, direção de crianças e adolescentes da periferia de Vitória, sob o comando do craque Quiá Rodrigues, venceram nas categorias melhor filme (o primeiro) e melhor direção (o segundo). Mesmo “sem telas”, nossos animadores continuam esculpindo o movimento.

 

LONGAS DE ANIMAÇÃO BRASILEIROS (em processo de produção ou finalização)

Finalizados:

A ARCA DE NOÉ, de Sérgio Machado e Alois di Leo
JANGADEIROS DE SÃO PEDRO, de Neco Tabosa
PLACA-MÃE, de Igor Bastos
O SONHO DE CLARICE, de Fernando Gutiérrez e Guto BR
TECA e TUTI – UMA NOITE NA BIBLIOTECA, de Tiago MAL, Eduardo Perdido e Diego Doimo

Em produção:

ABÁ E SUA BANDA, de Humberto Avellar
A MAIOR AVENTURA DO MUNDO, de Zé José
ANA, EN PASSANT, de Fernanda Salgado
HISTÓRIA DURANTE UMA HISTÓRIA, de Wilson Lazaretti
JAQUE E O EX-PALHAÇO, de Bruno Saggese
JOE E O VALE VAZIO, de José Maia e Lena Maciel
JUVENAL E O DRAGÃO, de Silvio Toledo
LABIRINTO DOS ANJOS, de Mario Galindo
LAMPIÃO E LANCELOT, de Fernando Vilela
MARCHA DAS ROSAS, de Estêvão Queiroga Neto
MEDO COMUM, de Chia Beloto
MINHOCAS 2 – O ESPIÃO QUE ESQUECIA DEMAIS, de Paolo Conti
NA TERRA DOS EKITUMANS, de Marcio Moraes
NIMUENDAJÚ, de Tania Anaya
NO CORAÇÃO DAS TREVAS, de Rogério Nunes
NOSSO LOUCO AMOR, de Nelson Botter Jr
O ESCONDERIJO DE GIGANTES, de Bárbara Cabeça
O ESTRANGEIRO, de Luiz Bolognesi
O GRILO FELIZ 3, de Rafael Ribas
O FILHO DA PUTA, de Tania Anaya e Otto Guerra
O JARDIM DA RUA 13, de Daniela Israel
O MENINO MALUQUINHO, de Guilherme Alvernaz
O REINO DOS PÁSSAROS, de Wesley Rodrigues
ÒRUN ÀYIÉ – Príncipes do Destino, de Cintia Maria
OS AMIGOS, de Gabriel Nóbrega
OS OLHOS DE CARANGUEJO, de Hildebrando Mauricio Macedo
PAPAYA, de Priscilla Kellen
PEQUENO ARMAGEDOM, de Estêvão Queiroga
SERTÃO ENCANTADO, de Marcos Carvalho e Kleyner Arley
SOFIA E O MUNDO DAS COISAS PERDIDAS, de Rapadura Atômica
TAMOYOS, de Norlan Silva
TAINÁ E A FLECHA AZUL, de Alê Camargo
UM PINGUIM TUPINIQUIM, de Cesar Cabral e João Tenório

One thought on “Cinema de animação brasileiro segue em busca de telas para dezenas de curtas e 38 longas-metragens

  • 24 de junho de 2024 em 16:34
    Permalink

    Ótima matéria, mas vocês deixaram quatro longas mineiros em produção, fora da lista:

    CHEF JACK II (MG) Immagini
    Santos Dumont – Especial Filmes
    13 sonhos – Jackson Abacatu
    A Marcha dos Girassóis – TUBZ ESTUDIO

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.