Equatoriano “Eco de Luz” é eleito Melhor Longa-metragem Ibero-americano do 35º Cine Ceará

O 35º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema terminou na noite de sexta-feira (26/09), em Fortaleza, com o anúncio dos vencedores e exibição especial do longa-metragem “Morte e Vida Madalena”, de Guto Parente. Com cerimônia no Cineteatro São Luiz, o filme equatoriano “Eco de Luz” (foto), de Misha Vallejo, foi eleito pelo Júri Oficial o Melhor Longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana, e conquistou também o troféu Mucuripe de Melhor Roteiro e Melhor Montagem, e o Prêmio da Crítica Abraccine/Aceccine de Melhor Longa.

O filme dirigido por Misha é centrado na história da família do próprio diretor, que também é fotógrafo e usa a câmera do avô para tentar se conectar com esse homem que ele nunca conheceu. O longa foi exibido no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA), no Festival de Cinema de Guadalajara e Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias.

Também foi destaque entre os vencedores o longa “Al Oeste, en Zapata”, de David Beltrán i Mari, coprodução Cuba/Espanha, agraciado em três categorias: Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Som.

Da Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem, “Minha Mãe é uma Vaca”, de Moara Passoni, coprodução Mato Grosso do Sul/São Paulo, levou o troféu Mucuripe de Melhor Curta.

Na Mostra Olhar do Ceará, o longa “Centro Ilusão”, de Pedro Diogenes, e o curta “Vermelho de Bolinhas”, de Joedson Kelvin e Renata Fortes, foram os vencedores do Troféu Mucuripe eleito pelo júri oficial.

O anúncio dos filmes vencedores deu continuidade à programação do festival, iniciada no último sábado (20). A direção do Cine Ceará dedicou a 35ª edição a dois grandes nomes do cinema latino-americano: o cineasta cearense Rosemberg Cariry, que celebra 50 anos de carreira no audiovisual, e o argentino Fernando Birri, que completaria 100 anos e foi um dos fundadores do cinema latino-americano e presidente de honra do festival.

Em outubro, o festival segue com a realização das Mostras Sociais – Mostra Melhor Idade (dia 21, às 9h); Mostra O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece (dia 22, às 8h30) e Mostra Acessibilidade (dia 22, às 14h30) –, Oficina de Cinema de Animação com Telmo Carvalho (de 20 a 23/10) e Cine Itinerante com sessão ao ar livre da animação “Meu AmigãoZão – O Filme”, de Andrés Lieban, em Pindoretama (dia 4, às 18h30) e em Aquiraz (dia 23, às 18h30), na Aldeia Jenipapo-Kanindé.

Confira abaixo os vencedores:

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Por ter sido eleito Melhor Longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana, “Eco de Luz”, de Misha Vallejo, recebeu do festival, além do Troféu Mucuripe, o prêmio no valor de R$ 40 mil, a ser pago sob a forma de recursos para distribuição da obra no Brasil, dentro dos critérios do regulamento. O filme rendeu ainda para Misha Vallejo e Mayfe Ortega o Troféu Mucuripe de Melhor Roteiro, e para Andrés Cornejo o prêmio de Melhor Montagem. O documentário recebeu também o Prêmio da Crítica Abraccine/Aceccine de Melhor Longa-metragem Ibero-americano, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema e pela Associação Cearense de Críticos de Cinema.

“Al oeste, en Zapata”, coprodução Cuba/Espanha, foi vencedor do Troféu Mucuripe em três categorias: Melhor Direção e Melhor Fotografia para David BiM, e Melhor Som para Jesús Bermúdez e David Beltrán.

“Un Cabo Suelto”, coprodução Uruguai/Argentina/Espanha, de Daniel Hendler, recebeu dois prêmios oficiais: Melhor Atuação Principal para Sergio Prina, e Melhor Atuação Coadjuvante para Pilar Gamboa.

E “Esta Isla”, produção porto-riquenha de Lorraine Jones e Cristian Carretero, recebeu o Troféu Mucuripe de Melhor Trilha Sonora Original para Alain Emile; e Melhor Direção de Arte para Gerardo Veja.

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem, o troféu Mucuripe de Melhor Curta-metragem foi para “Minha Mãe é uma Vaca”, coprodução Mato Grosso do Sul/São Paulo, de Moara Passoni. O júri oficial concedeu o prêmio de Melhor Direção para Caio Barretto Briso e Susanna Lira, do Rio de Janeiro, pelo documentário “Réquiem para Moïse”, e de Melhor Roteiro para Tássia Araújo, por “Boi de Salto”, produção piauiense agraciada também com o Prêmio Abraccine/Accecine de Melhor Curta-metragem Brasileiro.

O Troféu Samburá de Melhor Curta-metragem, prêmio especial da mostra concedido pelo Jornal O Povo e o Vida & Arte, elegeu como Melhor Filme o curta paranaense “Thayara”, de Mila Leão, e como Melhor Direção o paulista de João Toldi, por “Brincadeira de Criança”.

O curta cearense “Peixe Morto”, de João Fontenele, venceu o Prêmio Canal Brasil de Curta-metragem, que tem o objetivo de estimular a nova geração de cineastas. O vencedor, além de receber o troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$15 mil, vai entrar para a grade do canal, que há mais de 27 anos exibe curtas-metragens todos os dias.

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

O Troféu Mucuripe de Melhor Longa-metragem da Mostra Olhar do Ceará foi para a ficção “Centro Ilusão”, de Pedro Diogenes.

O vencedor do Troféu Mucuripe de Melhor Curta-metragem da Mostra Olhar do Ceará foi para o documentário “Vermelho de Bolinhas”, de Joedson Kelvin e Renata Fortes, que levou também o Prêmio Unifor de Cinema no valor de R$5 mil, concedido ao curta da mostra eleito pelo júri oficial.

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