É Tudo Verdade será aberto com “A Cordilheira dos Sonhos” e encerrado com “Wim Wenders”

Por Maria do Rosário Caetano

Na abertura, que acontece nessa quarta-feira, 23 de setembro, no Cine Drive-in Belas Artes, o Festival É Tudo Verdade oferecerá a seus convidados motorizados a mais fina iguaria, “A Cordilheira dos Sonhos”, fecho de trilogia geográfico-político-memorialista, do chileno Patricio Guzmán, iniciada com “Nostalgia da Luz”, e sequenciada com “O Botão de Pérola”.

No encerramento on-line (4 de outubro, às 20h), outra fina iguaria – “Wim Wenders, Desperado”, de Eric Fiedler e Campino. Os dois alemães, conterrâneos de Wenders, acompanham a trajetória, em ritmo de “meditação intimista”, desse cineasta nascido em Dusseldorf, há 75 anos, e premiado com a Palma de Ouro, em Cannes, por “Paris Texas”.

Além de diretor, Ernst Wilhelm Wenders, seu nome civil, é fotógrafo, dramaturgo e cinéfilo inveterado. Legítimo “rato de cinemateca”, ele construiu, ao longo de quase cinco décadas, obra das mais prolíficas. Somou ficções (com “Alice nas Cidades”, “O Estado das Coisas”, aliás nome de uma das mostras do ETV, e “Asas do Desejo”) a documentários da grandeza de “Buena Vista Social Club”, “Pina” e “O Sal da Terra”, este sobre o brasileiro Sebastião Salgado.

“Wim Wenders, Desperado”, de Eric Fiedler e Campino

Se compararmos a vigésima-quinta edição do Festival É Tudo Verdade a um sanduíche, teremos, pois, duas deliciosas e refinadas fatias de pão, recheadas com sessenta documentários brasileiros e internacionais, a maioria de longa-metragem. Alguns de curta ou média duração. Todas as sessões, fora a inaugural, acontecerão on-line e gratuitamente. Para tanto, o ETV montou sua própria plataforma: www.etudoverdade.com.br.

No recheio do “sanduíche cinematográfico”, nos deparamos com novas, saborosas e finas iguarias. A competição brasileira traz alguns de nossos maiores documentaristas. E, em mostras especiais, títulos como “Santiago de las Américas”, a homenagem de Silvio Tendler ao mestre cubano, Santiago Álvarez (1919-1998), autor do kinoclip “Now”, de “79 Primaveras” (sobre Ho Chi-Min) e de centenas de “Noticeros ICAIC”.

Jorge Bodanzky, em sua missão documentarista, participa do ETV com dois filmes, um longa-metragem sobre o desmonte do sonho da UnB (Universidade de Brasília), onde estudou Arquitetura e fez seus primeiros filmes, e outro, um média-metragem – “Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil” – realizado em parceria com Wolf Gauer.

Há detalhe muito importante nesta edição on-line do festival: cada espectador brasileiro, espalhado por todas as regiões do país, deve ficar atento ao número de acessos permitido para cada filme. Obedecendo a protocolos internacionais, o curador do festival, o crítico (e também cineasta e dramaturgo) Amir Labaki acertou com os produtores de todos os documentários selecionados, o número de visualizações autorizadas.

As produções de longa duração da competição brasileira, que serão mostradas em duas sessões (uma de estreia, às 21h, com reprise às 15h do dia seguinte), são limitadas a 1.500 visionamentos. Os curtas da competição e os longas nacionais integrantes de mostras especiais terão o mesmo limite de acessos.

Os títulos internacionais em competição, que estreiam em sessões às 18h, ficarão disponíveis por 24 horas ou até alcançar o limite de 1.000 visionamentos. Os curtas internacionais, latinos e especiais seguem as mesmas regras. A exceção é “Brouwer, a Origem da Sombra”, sobre o grande músico cubano, de 81 anos, autor de notáveis composições e trilheiro cinematográfico dos mais respeitados (vide “Memórias do Subdesenvolvimento”, de Gutierrez Alea). Seus produtores autorizaram apenas 500 visionamentos.

Um adjetivo – imperdível – deve acompanhar o filme inaugural desse Festival Internacional de Documentários, criado em São Paulo há 25 anos. “A Cordilheira dos Sonhos”, além de trazer a assinatura de Patricio Guzmán, venceu o “Olho de Ouro”, láurea atribuída ao melhor documentário exibido em Cannes (em qualquer de suas competições anuais). O triunfo foi mais que justo, pois são imensos os méritos artísticos do filme e notável é seu poder de síntese.

Depois da beleza cósmica de “Nostalgia da Luz” e da contundência de “O Botão de Pérola”, nada mais natural que esperar muito de “A Cordilheira dos Sonhos”. No primeiro filme, ambientado no Deserto do Atacama, Guzmán acompanhou pessoas que buscavam fragmentos de corpos de parentes (presos políticos assassinados pela ditadura Pinochet). E dialogou com os mistérios dos astros (observados de um planetário). Em “O Botão de Pérola”, refletiu sobre vestígios de corpos de presos políticos lançados ao mar. Será, nos perguntamos, que corpos de militantes políticos teriam sido arremessados também na Cordilheira dos Andes, aquele paredão nevado, correspondente a 80% do território chileno?

Essa indagação é respondida com síntese, dois depoimentos de imensa potência narrativa e a elegância que marca a obra guzmaniana. O documentarista não procura corpos na Cordilheira. O que ele faz é visitar sua Santiago natal, cidade que amou e na qual colheu as imagens de sua poderosa “Batalha do Chile”, tríptico sobre a ascensão e queda de Salvador Allende, derrubado por golpe militar em 11 de setembro de 1973.

Preso no Estádio Nacional, onde foram assassinados Victor Jara e centenas de presos políticos, Patricio Guzmán, tomado por razão obsessiva (salvar centenas de rolos de filmes, documentos únicos da era Allende) conseguiu sair vivo do estádio e exilar-se na França, onde vive até hoje.

“La Cordillera de los Sueños” começa com poderosa imagem de uma cidade branca e sua imensa montanha, mais branca ainda. Guzmán aponta, com voz calma, algumas de suas muitas lembranças, ouve amigos, visita a cidade que não conhece mais, passados quase 50 anos. E aí, num gesto de grande generosidade, abre espaço nobre para um documentarista – Pablo Salas, que não deixou o Chile – contar e apresentar trechos de imenso material, que vem registrando há décadas. São imagens da resistência a um Chile, que espanca seus filhos, com brutais cassetetes, aqueles que ousam questionar políticas neo-liberais. Mãos policiais que arremessam quantias imensas de gases lacrimogêneos.

A entrega de Pablo Salas à sua missão – registrar tudo que ajude a construir uma história dos vencidos na Batalha do Chile – é comovente. Mas nunca sentimental. Sereno e municiado com suas câmeras, que mudaram de bitola cada vez com mais velocidade, ele vai às ruas para documentar infindáveis embates físicos. Suas falas são impregnadas de lucidez que magnetiza nossos ouvidos e olhar.

Salas só filma o que quer. E foge dos celulares, que aparecem em toda parte, intrometem-se em seu campo de visão e ação. Mesmo assim, segue em frente e, hoje, vive cercado de milhares de rostos (e embates) da resistência popular. Guzmán define aquele acervo, fruto de dedicação obsessiva e única: trata-se de “um tesouro frágil, mas extraordinário”.

Magnético, também, é o depoimento do escritor Jorge Baradit. Com clareza e contundência, ele externa seu espanto com a fúria dos que derrubaram e passaram a comandar o país, desde a derrubada, seguida da morte, de Allende. “É uma gente que vive para destruir aqueles que pensam diferente”, explicita. E que “o fazem em nome do combate ao comunismo”. Para Baradit, tudo é feito sob o manto da intolerância com aqueles que pensam diferente, que questionam a cartilha neoliberal. Esses devem ser exterminados, não existe espaço possível para eles.

Quem não estiver na reduzida lista de convidados da sessão inaugural do ETV, no Drive-in Belas Artes, não deve se preocupar. Haverá sessão online de “A Cordilheira dos Sonhos”, nesta quinta-feira, 24 de setembro, às 20h30 (com limite para mil acessos).

É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários – 25ª edição
Data: 23 de setembro a 4 de outubro
Exibições on-line de filmes em competição e mostras especiais (“O Estado das Coisas” e “Foco Latino-Americano”)
Debates com diretores – longas brasileiros em competição – de 24/9 a 4/10, sempre às 17h
Acessar www.etudoverdade.com.br

17ª Conferência Internacional Do Documentário – www.itaucultural.org.br
Seminários: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/
Ciclo Sesc: https://sesc.digital/colecao/42876/cinema-emcasacomsesc

COMPETIÇÃO LONGAS E MÉDIAS BRASILEIROS

. “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles (83’)
Documentário sobre aquele que é considerado hoje o pai dos inquéritos sobre a violação de direitos humanos, Roger Casement (1864-1916).

. “Atravessa a Vida”, de João Jardim (82′)
O cineasta acompanha alunos do 3º ano do ensino médio de escolas públicas no interior de Sergipe.

. “Libelu – Abaixo a Ditadura” (95’), de Diógenes Muniz
Quatro décadas depois, onde estão e o que pensam os jovens trotskistas (os “libelus”) que foram às ruas contra os generais?

. “Jair Rodrigues – Deixa que Digam” (96′), de Rubens Rewald
Retrato de um artista e de um Brasil tão próximo e tão distante.

. “Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil” (88’), de Carol Benjamin
Três gerações de uma família atravessada pela Ditadura Militar brasileira, a família de César e Cid Benjamin, a família da cineasta.

. “Os Quatro Paralamas” (99′), de Roberto Berliner e Paschoal Samora
Sobre a banda Paralamas do Sucesso e seu empresário, José Fortes.

. “A Ponte de Bambu” (77′), de Marcelo Machado
Um olhar (de Jayme Martins) sobre uma incógnita a olhos ocidentais, a gigantesca China continental.

. “Não Nasci para Deixar meus Olhos Perderem Tempo” (72’), de Claudio Moraes
O olhar aguçado e sensível do fotógrafo Orlando Brito ao longo de 50 anos de profissão.

. “Boa Noite”, de Clarice Saliby (73’)
Cid Moreira, aos 91 anos, abre as portas de casa e de seu inconsciente.

. “Meu Querido Supermercado” (80′), de Tali Yankelevich
Sobre atividades extremamente repetitivas, os funcionários de um supermercado.

COMPETIÇÃO LONGAS E MÉDIAS INTERNACIONAIS

. “Ficção Privada”, de Andrés Di Tella (Argentina, 85′)
Por vários dias e noites, um rapaz e uma moça leem as correspondências trocadas por Torcuato e Kamala (ele, argentino, ela, indiana), os pais do diretor.

. “Colectiv”, de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo, 109′)
Em 2015, um incêndio na boate Colectiv, em Bucareste, matou 27 pessoas e feriu 180.

. “Forman vs. Forman”, de Helena Třěštíková e Jakub Hejna (República Tcheca/ França, 78′)
Um documentário sobre o mais famoso cineasta tcheco, Milos Forman, duas vezes ganhador do Oscar.

. “1982”, de Lucas Gallo (Argentina, 91’)
Quase que inteiramente baseado em trechos do programa de TV 60 Minutos, o filme revê a campanha midiática que dominou os 74 dias da guerra declarada pela ditadura argentina contra os britânicos pelo controle das Ilhas Malvinas.

. “Golpe 53”, de Taghi Amirani (Reino Unido/ Irã/ EUA, 119′)
Um documentário sobre o golpe anglo-americano no Irã, em 1953, que empreende investigação capaz de expor as raízes das relações voláteis do Irã com o Reino Unido e os EUA.

. “O Rolo Proibido”, de Ariel Nasr (Canadá, 119′)
Em meio à guerra e ao caos, cineastas afegãos fizeram nascer um extraordinário estilo nacional de cinema.

. “Cidade dos Sonhos”, de Weijun Chen (China, 102′)
Retrato de um vendedor de rua idoso, tenaz e turrão em contenda com funcionários públicos de Wuhan.

. “O Espião”, de Maite Alberdi (Chile/ EUA/ Alemanha/ Holanda/ Espanha, 90′)
Sergio é um espião chileno. Ou quase isso: ele é convidado a interpretar um depois de audições realizadas por um detetive particular que precisa se infiltrar em um asilo.

. “Pão Amargo”, de Abbas Fahdel (Líbano, 87′)
Crônicas da rotina de um campo de refugiados sírios no Líbano.

. “Silêncio de Rádio”, de Juliana Fanjul (Suíça/ México, 80′)
Março de 2015. Devido à pressão política e a falsas pretensões, a principal voz do jornalismo independente mexicano, Carmen Aristegui, acaba demitida, junto com sua equipe, da rádio MVS.

. “O Rei Nu”, de Andreas Hoessli (Alemanha/ Polônia/ Suíça, 108′)
Em 1979, revolução no Irã. 1980, revolução na Polônia. A queda do xá. Greves gerais e o movimento Solidarnosc na Polônia.

. “Influência”, de Richard Poplak e Diana Neille (África do Sul/ Canadá, 105′)
Análise da expansão da desinformação por meio de investigação sobre a ascensão e queda de uma das maiores empresas de relações-públicas e e-reputação, a britânica Bell Pottinger.

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS

. Programa 1: “ChoVer”, de Guga Millet, “Movimento”, de Lucas Tomaz Neves, “Metroréquiem”, de Adalberto Oliveira, “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, e “Sem Título # 6 : o Inquietanto”, de Carlos Adriano.

. Programa 2: “Ouro para o Bem do Brasil”, de Gregory Baltz, “Ver a China”, de Amanda Carvalho, “Lora”, de Mari Moraga, e “Recoding Art”, de Bruno Moreschi e Gabriel Pereira.

COMPETIÇÃO DE CURTAS INTERNACIONAIS

. Programa 1 – “Notícias da Capital do Antimônio”, de Guangli Liu, “Uma Longa Distância”, de Juan Manuel Calisto, “Seu Canto”, de Laura Taillefer Viñas, “Meu País tão Lindo”, de Grzegorz Paprzycki, “Sem Choro na Mesa de Jantar”, de Carol Nguyen.

. Programa 2: “Asho”, de Jafar Najafi, “Algo Mais”, de Nicolas Gourault, “3 Saídas Lógicas”, de Mahdi Fleifel, “ Saudade”, de Denize Galiao.

SESSÕES ESPECIAIS

. “Utopia Distopia”, de Jorge Bodanzky. Codireção: Bruno Caldas
O diretor recorre às suas memórias da Universidade de Brasília para compor painel da juventude na década de 60.

. “Eu Caminho”, de Jørgen Leth (Dinamarca)
Ensaio autobiográfico sobre a vitalidade artística e a fragilização física pelo envelhecimento do cineasta e poeta dinamarquês Jørgen Leth.

.”Santiago das Américas ou O Olho do Terceiro Mundo”, de Silvio Tendler
O cineasta que usou o cinema como arma política e tornou-se referência estética no campo documental.

. “Garoto – Vivo Sonhando”, de Rafael Veríssimo
Cinebiografia de Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto (1915-1955), um dos pilares escondidos da música brasileira.

Mostra O Estado das Coisas:

. “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (Irã/ Reino Unido, 83′)
. “Gyuri”, de Mariana Lacerda (Brasil, 87’)
. “O Segundo Encontro”, de Veronique Ballot (Brasil/ França, 70’)

Foco Latino-Americano:

Além das quatro produções latino-americanas presentes na competição de longas e médias-metragens internacionais e de “Santiago das Américas” de Silvio Tendler, a seleção apresenta ainda dois outros títulos (de Cuba e Colômbia).

. “Suspensão”, de Simón Uribe (Colômbia, 73’)
Uma ponte de concreto na Amazônia colombiana, que não leva a lugar nenhum.

. “Brouwer, a Origem da Sombra”, de Katherine Gavilan e Lisandra Lopez Fabe (Cuba, 68’)
Brouwer, extraordinário compositor cubano, abre as portas de seu espaço de criação.

Mostra É Tudo Verdade, 25
Exibições especiais em comemoração aos 25 anos do festival, na plataforma Itaú Cultural:

. “Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil”, deJorge Bodanzky e Wolf Gauer (Brasil/ Alemanha, 1974, 28’) – Paralelo de vida e trabalho de dois operários da VW, que exercem funções idênticas, um no Brasil e outro na Alemanha.

17ª Conferência Internacional do Documentário:

Na Plataforma Itaú Cultural, com exibição dos filmes que acompanham as atividades.

. Dia 23/9 – quarta-feira – 11h05
Master Class com Mark Cousins, conduzida por Amir Labaki. Duração: 90′ (gravada em inglês e legendada em português) – Cousins fala de sua extensa e inovadora obra, com destaque para “A História do Cinema: Uma Odisseia” (2011), “Os Olhos de Orson Welles” (2018) e “Women Make Film: Um Novo Road Movie Através do Cinema” (2019).

. Dia 23/09, quarta-feira – 14h
“Ballot, Andujar e a Fotodocumental Brasileira” – Duração: 75’ – “live”, com a mediação de Rubens Fernandes Junior, as cineastas Mariana Lacerda e Veronique Ballot conversam sobre a obra e a trajetória dos fotógrafos Claudia Andujar e Henri Ballot.

. Dia 24/09, quinta-feira – 11h
Master Class com Carlos Adriano: Reapropriação de Arquivos – Método e Poética – Duração: 60’ – O cineasta paulistano faz, nessa “live”, introdução intermediática e intertextual à reapropriação. Sua forma de investigação crítica e artística. O caso do arquivo em três documentários nacionais inacabados e na origem do cinema no Brasil.

. Dia 24/09, quinta-feira – 14h
Master Class com Andrés Di Tella: Diários, notas, cadernos. Duração: 60′ a 90′ – Gravada e legendada com tradução de espanhol para português.

FILMES

Exibições na Plataforma Itaú Cultural, de 23/09 a partir das 13h – Até 05/10 às 9h.

. “Santos Dumont: Pré-Cineasta?”, de Carlos Adriano e Bernardo Vorobow (exibição de 24/09 – 13h a 25/09 – 09h)
. “40 Dias para Aprender Cinema” (Reino Unido, 2020, 136’), de Mark Cousins
. “A Televisão e Eu”, de Andrés de Tella (Argentina, 2002, 75’)
.“Gyuri”, de Mariana Lacerda (Brasil, 2019, 87’)
. “O Segundo Encontro”, de Veronique Ballot (Brasil/ França, 2019, 70’)

DEBATES É TUDO VERDADE

Transmissões pela Plataforma É Tudo Verdade – www.etudoverdade.com.br

. Dia 26/9 – sábado – GRAVADO
16h00- Conversa com Jorge Bodanzky, diretor de “Volkswagen: Operários na Alemanha e no Brasil”

. Dia 01/10 – quinta-feira (ao vivo)
20h00- Encontro com os diretores dos curtas nacionais em competição

. Dia 3/10 – sábado (gravado)
16h00 – Debate com Silvio Tendler (Santiago das Américas)

CICLO SESC/ É TUDO VERDADE

O ciclo apresenta 6 longas-metragens brasileiros premiados na Competição Brasileira do Festival na última década, disponíveis na plataforma Sesc Digital, a partir de 8/10, por um período de 30 dias.

. “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho (2018)
. “Cidades Fantasmas”, de Tyrell Spencer (2017)
. “O Futebol”, de Sergio Oksman (2015)
. “Homem Comum”, de Carlos Nader (2013)
. “Mataram meu Irmão”, de Cristiano Burlan (2013)
. “Dois Tempos”, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes (2010)

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