Mostra homenageia os 80 anos de Betty Faria

Por Maria do Rosário Caetano

Os 80 anos da atriz Betty Faria serão comemorados a partir dessa quarta-feira, 22 de setembro, até 11 de outubro, com exibição presencial, no CCBB-SP, de 15 filmes que a têm como protagonista ou coadjuvante. Entre eles estão dois longas de Bruno Barreto (“A Estrela Sobe” e “Romance da Empregada”), dois de Carlos Diegues (“Bye, Bye Brasil” e “Um Trem para as Estrelas”), dois de Jece Valadão (“A Lei do Cão” e “As Sete Faces de um Cafajeste”), um de Nelson Pereira dos Santos (“Jubiabá”), um de Laís Bodanzky (“Chega de Saudade”) e um de Carlos Reichenbach (“Bens Confiscados”).

Há, também, raridades, como “O Beijo” , de Flávio Tambellini, “Os Monstros de Babaloo”, de Elyseu Visconti, e o italiano “Marlene de Souza”, de Tonino De Bernardi. Completam a mostra da estrela, agora octogenária, “O Casal”, de Daniel Filho, “Perfume de Gardênia”, de Guilherme de Almeida Prado, e “O Bom Burguês”, de Oswaldo Caldeira.

Uma ausência se faz sentir com imenso peso: a de “Anjos do Arrabalde”, de Carlos Reichenbach, junto com “A Estrela Sobe”, “Romance da Empregada” e “Bye, Bye Brasil”, os filmes mais importantes na trajetória cinematográfica da atriz.

Problemas de acesso aos “anjos do arrabalde” – as professoras interpretadas por Betty Faria, Clarisse Abujamra e Irene Stefânia – tem a ver com decisão de seu produtor (Antônio Polo Galante, de 87 anos). Ele tem impedido a difusão do filme. Que, registre-se, é um dos momentos mais luminosos da carreira do cineasta e diretor de fotografia Carlão Reichenbach. E o mais premiado (junto com “Alma Corsária”) e reconhecido. O desempenho de suas protagonistas é notável e o filme teve em Vanessa Alves uma revelação. Betty Faria interpreta uma professora homoafetiva. Gostou tanto de trabalhar com Carlão e com sua produtora Sara Silveira que, além de novo trabalho juntos (“Bens Confiscados”), cultivaram intensa e duradoura amizade.

A carioca Betty Faria foi umas das maiores estrelas da televisão brasileira. Protagonizou novelas como “Pecado Capital” (com Francisco Cuoco e Lima Duarte) e “Tieta do Agreste” (com José Mayer e Cássio Gabus Mendes), ambas de estrondoso sucesso. No cinema, Betty desempenhou, ainda, papeis de peso nos filmes “O Cortiço”, de Francisco Ramalho Jr, no qual interpretou Rita Baiana (com Armando Bógus como João Romão), e no estilizado “Lili, a Estrela do Crime”, de Lui Farias.

Os admiradores da atriz, que começou sua carreira como bailarina, poderão trocar ideias com ela no dia nove de outubro, um sábado, quando estará no centro do palco do CCBB. A conversa, agendada para às 13h, será transmitida on-line, direto do cinema localizado no centro paulistano. Vale lembrar que Betty Faria iniciou, até, discreta carreira como cantora. Sua voz está registrada no coro do seminal “Afro-Sambas”, o mais importante disco gravado pela dupla Baden Powell e Vinícius de Moraes (1965).

A Mostra Betty Faria 80 Anos tem curadoria de Leandro Pardí, que integrou a equipe da Cinemateca Brasileira. Os filmes serão exibidos na aconhegante sala do CCBB, com capacidade reduzida, já que serão respeitadas todas as normas sanitárias, em especial o distanciamento. Só um dos filmes – “A Estrela Sobe” – será exibido em cópia 35 milímetros. Os demais, em versão digital. Dois títulos – “Perfume de Gardênia” e “Marlene de Souza” – serão disponibilizados em formato on-line e gratuito para todo o território brasileiro, através da plataforma Eventim.

Betty Faria não é protagonista de “Perfume de Gardênia”, belo diálogo de Guilherme de Almeida Prado com a Boca do Lixo paulistana, sua escola de formação audiovisual. Foi lá que ele dirigiu seu primeiro longa-metragem, “A Tara de Todos Nós”, em 1981. Depois, ele participaria do Festival de Brasília com “Flor do Desejo”, triunfaria no Festival de Gramado com “A Dama do Cine Shangai” e seguiria em frente com “A Hora Mágica”, “Onde Andará Dulce Veiga?” e com o inédito “A Palavra”. Para muitos, “Perfume de Gardênia” é o melhor filme do diretor paulista. No elenco, além da protagonista Christiane Torloni e de Betty Faria, estão José Mayer, Sérgio Mamberti, Helena Ignez e José Lewgoy.

“Marlene de Souza”, dirigido pelo italiano Tonino De Bernardi, em 2004, é a maior raridade da mostra. Afinal, não foi lançado no Brasil. Na trama, Betty, uma popular atriz de telenovelas brasileiras (Betty Faria, claro!), adentra a favela à procura de sua irmã gêmea, Marlene, que é prostituta. Há muito as duas não se vêem. Filippo (Filippo Timo), um italiano, está no Brasil em busca de aventuras com diversas mulheres. Entre elas Marlene, cujo nome de guerra é Kelly. Ele deixou a mulher, Giulia, grávida na Itália. A esposa abandonada manda cartas frequentes ao marido. Além de cenários brasileiros (Rio e São Paulo), o filme se passa na região de Piemonte, na Itália, e em Paris, a capital francesa. E tem a portuguesa Maria de Medeiros no elenco.

Em 1967 e 1968, Betty Faria atuou em dois filmes sob direção do “cafajeste-mor” do cinema brasileiro, o produtor, ator e cineasta Jece Valadão (1930-2006). No primeiro – “A Lei do Cão” – quinquagésima produção de Herbert Richers, Valadão assume a direção e importante personagem. Um jovem, Bebeto, apaixonado pela noiva de um amigo, se remoe em ciúmes. Resolve, então, matar o rival. Foge rumo ao interior e, no trajeto, mata um policial. Ao chegar a seu destino interiorano, Bebeto contrata Quinzinho (Jece Valadão), um assassino de aluguel, para protegê-lo. Além de Betty Faria, o filme conta com Adriana Prieto, Esther Mellinger, Neusa Amaral, Edson Machado, Henrique Martins, Fernando Reski e Mário Petraglia.

Jece Valadão protagoniza e dirige “As Sete Faces de um Cafajeste”, mais um filme policial, gênero que teve nele um fiel cultor. Aproveitando a fama conquistada com “Os Cafajestes” (Ruy Guerra, 1962), drama erótico e estouro nas bilheterias, o ator-produtor-diretor atravessou as décadas de 1960 e de 70 encarnando foras-da-lei ou homens durões e cínicos. Neste longa policial, com alguns ingredientes eróticos, ele encarna o rico proprietário de fábrica de maiôs, que mantém concorrida garconière para suas aventuras amorosas. Para dividir a cama com ele, foram escaladas sete belas mulheres: Betty Faria, Odete Lara, Adriana Prieto, Marisa Urban, Tânia Scher, Norma Blum e Georgia Quental. Esta última, aliás, desempenha a função de sua secretária.

O empresário começa a receber ameaças de morte vindas, supostamente, dos maridos traídos. Para descobrir de onde partem as ameaças, o playboy reúne as amantes em sua garçonière. Elas se acusam mutuamente e chegam à conclusão que Tânia, a secretária e a única que ele não seduziu, é a culpada. Depois de esclarecido o mistério, o empresário resolve mudar de vida.

Um filme do ciclo marginal figura na filmografia de Betty Faria – “Os Monstros de Babaloo”, de Elyseu Visconti Cavallero. No elenco, além de Betty, estão Helena Ignez, Zezé Macedo, Wilza Carla, Tânia Scher e Kleber Santos. Babaloo é uma pequena ‘república bananeira” comandada pelo milionário Badu, industrial que domina o comércio da região. Suas amantes não permitem que ele se dedique à família (obrigação, aliás, que ele prefere não cumprir). Seu núcleo familiar compõe-se, afinal, com “uma esposa gulosa, um filho com grau de retardo, um motorista japonês, uma babá deformada, entre outros tipos bizarros”.

“O Beijo”, produção de 1964, dirigida por Flávio Tambellini, marcou a estreia de Betty Faria no cinema. O filme realiza a primeira das adaptações de uma das peças mais conhecidas do dramaturgo pernambucano-carioca Nelson Rodrigues (“O Beijo no Asfalto”). Em preto-e-branco expressionista (fotografia de Alberto Atili), Tambellini nos mostra as abruptas transformações ocorridas na vida de Arandir (Reginaldo Farias) que, ao testemunhar o atropelamento de um desconhecido, atende ao último desejo do agonizante – ser beijado na boca. A cena é presenciada por Aprígio (Xandó Batista), sogro que detesta o futuro genro (Arandir é noivo de Selminha, interpretada por Nelly Martins). E também por Mário Ribeiro (Jorge Dória), repórter de jornal sensacionalista. Textos jornalísticos insinuarão que o noivo de Selminha é homossexual. Betty Faria aparece no filme como “a moça que dança”. No elenco, dois craques – Fregolente e Glauce Rocha.

“Bens Confiscados”, segundo filme de Betty Faria sob direção de Carlos Reichenbach, não teve a mesma repercussão de “Anjos do Arrabalde”. Passou por alguns festivais, mas teve modesta repercussão. Tudo começa com o suicídio de uma mulher, num lar situado na metrópole paulistana. O filho da suicida é fruto bastardo de relacionamento com político acusado (e acuado) por denúncias de corrupção. O garoto, na companhia de uma enfermeira (personagem de Betty Faria) será levado para o interior do Rio Grande do Sul. A casa que o abrigará é cuidada por um zelador e sua esposa. Relações conflituosas entre essas pessoas, praticamente desconhecidas, comporão o núcleo dramático da narrativa.

Houve um momento, quando o governo militar propôs “abertura lenta e gradual”, que filmar episódios ligados às lutas de resistência à ditadura ganhou relevo. Um dos filmes do período – “O Bom Burguês” (1979) – dirigido por Oswaldo Caldeira, teve resultado sofrível, mesmo contando com um protagonista fascinante: o bancário Lucas (José Wilker). Ele colabora com dois grupos revolucionários, praticantes de métodos antagônicos. Um deles, liderado pelo Velho (Jofre Soares), é contrário à luta armada, pois segue as diretrizes do Partido Comunista Brasileiro, o PCB. O outro, favorável ao uso de armas (PCBR – Partido Comunista Revolucionário), conta com o Comandante Raul, com Antônio e os jovens Lauro e Joana. A mulher de Lucas, Neuza (personagem de Betty Faria), desconhece a atividade secreta do marido. Patrícia (Christiane Torloni), irmã do bancário, é guerrilheira (de codinome “Joana”). Por desconhecer a atividade clandestina do irmão, ela o considera um conformista, um “burguês”.

Homens de negócios dos quais Lucas se aproximará, posando de rico investidor, são apoiadores financeiros dos órgãos da repressão. Um deles, Thomas (Jardel Filho) é o patrono de um fundo de contribuições à máquina repressiva. Quando o grupo do guerrilheiro Raul sequestra um embaixador e exige a libertação de presos políticos, a situação complica para Lucas. O sequestro resulta na libertação dos guerrilheiros encarcerados, mas durante as investigações, surge o codinome Jonas (usado por Lucas em suas ligações com o PCBR) e seu destino toma rumos perigosos. Esta ótima (e complexa) história acabou sendo filmada como se fosse uma telenovela do SBT.

“Bye Bye Brasil” (Carlos Diegues, 1980) une, mais uma vez, Betty Faria a José Wilker. Ela encarna a dançarina Salomé, ele, o mágico Lorde Cigano. Junto com Andorinha (Príncipe Nabor), a trinca percorrerá o país com sua Caravana Rolidei, apresentando espetáculos de variedade a populações que desconhecem a TV. Durante a viagem, que irá até a Amazônia, eles passarão a contar com o sanfoneiro Ciço (Fábio Jr) e sua esposa Dasdô (Zaira Zambelli). O filme é um dos maiores sucessos de Carlos Diegues (e de Betty Faria).

A outra parceria de Betty com Diegues – “Um Trem para as Estrelas” (1987) – teve modesta recepção. O protagonista é o jovem saxofonista Vinícius (Guilherme Fontes), que apaixona-se por Nicinha (Ana Beatriz Witgen). Depois de uma noite de amor intenso, ela desaparece. O músico sairá em busca da amada, contando com ajuda do amigo Dream (Taumaturgo Ferreira) e do policial Freitas (Milton Gonçalves).

Além de Betty Faria, em papel coadjuvante, o filme conta com participações de Cazuza, Fausto Fawcett, Paulinho Moska, Ezequiel Neves, José Wilker, Miriam Pires, Daniel Filho e, em aparição na pele de um ascensorista, o baiano Zé Trindade (1915-1990). Seria o último trabalho do comediante, que brilhou em chanchadas tardias, pois ele morreria dali a três anos.

“O Casal”, dirigido por Daniel Filho, parceiro profissional e conjugal de Betty Faria, é uma produção de 1975. Os protagonistas são José Wilker e Sônia Braga. Baseado na peça “Enquanto a Cegonha Não Vem”, de Oduvaldo Vianna Filho, esse drama de casal fez significativo sucesso quando chegou aos cinemas (mais de 700 mil espectadores). No elenco, além de Betty Faria, um time que a televisão consagrou: Suzana Vieira, Herval Rossano, Ida Gomes, Ruy Rezende e Ângela Leal. Em participações especiais, os pais do diretor (Mary Daniel e Juan Daniel).

“Chega de Saudades” (Laís Bodanzky, 2007) é o tributo da cineasta à terceira idade. Com delicadeza (ótimo roteiro de Luiz Bolognesi), o filme nos transporta para um baile tradicional, realizado em clube de dança paulistano e frequentado por um time de coroas muito especiais – além de Betty Faria, os craques Leonardo Villar, Tônia Carrero, Miriam Mehler, Elza Soares, Luiz Serra, Ivan de Almeida, Amélia Bittencourt, Cássia Kiss, Jorge Loredo (o Zé Bonitinho), Conceição Senna, Clarisse Abujamra, Selma Egrei e Stepan Nercessian. E os jovens Maria Flor e Paulo Vilhena.

Os dois filmes de Bruno Barreto que têm Betty Faria no elenco, exigiram muito dela. O primeiro, “A Estrela Sobe” (1974), baseia-se em romance homônimo de Marques Rebello (1907-1973), publicado em 1939. Murilo Salles, que iniciara parceria com Bruno na direção de fotografia de “Tati, a Garota”, confirmava seu talento.

Diretor e fotógrafo contam a história de Leniza Meyer, cantora outrora famosa, que revê seu passado. Ela o faz em seu crespúsculo, na condição de jurada de programa de calouros. Um passado de glórias e alguns percalços. Relações amorosas com Mário Alves (Carlos Eduardo Dollabela) e com uma cantora veterana (Odete Lara). O apogeu como contratada de poderosa emissora de rádio, estrela de shows no Cassino da Urca e de filmusicais capazes de mobilizar grandes plateias. Um elenco dos mais festejados sustentou a história junto com Betty Faria: Grande Otelo, Wilson Grey, Paulo César Pereio, Nélson Dantas, Wanda Lacerda e Labanca. E um repertório de grandes clássicos da canção brasileira dos anos de ouro (Lupicínio Rodrigues, Custódio Mesquita, Benedito Lacerda, entre outros) destacou-se na trilha sonora. Por seu desempenho Betty Faria ganhou o Air France de melhor atriz. E o filme vendeu 980 mil ingressos.

“Romance da Empregada” (1988) nasceu de fonte respeitada – o dramaturgo (e diretor teatral) Naum Alves de Souza, que assina o argumento e o roteiro. Betty Faria é Fausta, empregada doméstica, casada com um traste, de nome João (Daniel Filho), que vive bêbado. Enquanto ela dá duro no trabalho, ele vive encostado. Um dia, Fausta conhece Zé da Placa (Brandão Filho), um biscateiro muito mais velho que ela. Do relacionamento dos dois, ela tira algum proveito e pode alimentar seu sonho de ser uma espécie de Tina Turner do subúrbio carioca. Quando lançado, o filme dividiu opiniões. Houve quem o visse como um dos melhores trabalhos de Bruno Barreto, e quem o percebesse como “uma visão deletéria, cruel e estigmatizante das camadas populares”. Nos festivais de Havana, Sorrento e no RioCine, Betty Faria foi eleita a melhor atriz.

Em “Jubiába” (Nelson Pereira dos Santos, 1986), Betty desempenha um pequeno papel, mas foi muito importante na produção do filme. Baseado em um dos mais festejados romances de Jorge Amado, Nelson conta a história de Antônio Balduíno (Charles Baiano), jovem negro, que se apaixona por Lindinalva (a francesa Françoise Gussard), a linda e alva filha de um rico Comendador. O amor proibido o levará a buscar saída na luta de boxe. A família de Lindinalva irá à falência e a moça será obrigada a iniciar-se na prostituição de luxo, até chegar ao baixo meretrício.

Grande Otelo interpreta o pai de santo Jubiabá, nome muito respeitado no candomblé. Além dele, o filme reuniu respeitável time de atores afro-brasileiros (Ruth de Souza, Zezé Motta, Mário Gusmão, Romeu Evaristo e a cantora Eliane Pittman). Alexandra Marzo, filha de Betty Faria e do ator Claudio Marzo, também desempenha um pequeno papel na segunda incursão de Nelson Pereira pelo universo de Jorge Amado (a primeira fora “Tenda dos Milagres”).

 

Mostra Betty Faria 80 Anos
Data: 22 de setembro a 11 de outubro
Projeção de 15 filmes (presenciais, on-line, gratuito)
Bate-Papo com a atriz (dia 9 de outubro, 13h00), masterclass com o cineasta e programador Sergio Silva
Oficina on-line sobre “Filmografia Básica do Cinema Brasileiro’’
Catálogo (com filmografia completa e entrevista inédita da atriz) será disponibilizado de forma on-line e gratuita no site do CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico). Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças.

 

Programação

22/09 quarta

14:30h – Bens Confiscados
17h – O Beijo

23/09 quinta-feira

14h – Chega de Saudade
16:20h – Perfume de Gardênia

24/09 sexta-feira

14:20h – O Casal
16:40h – Um Trem para as Estrelas

25/09 sábado

14:30h – As Sete faces de um Cafajeste
16:40h – A Lei do Cão

26/09 domingo

14:20- Jubiabá
16:40 – Os Monstros de Babaloo

27/09 segunda-feira

14:20h – O Bom Burguês
16:40h – Bye bye Brasil

29/09 quarta-feira

14:30h – Chega de Saudade
16:40h – O Casal

30/09 quinta-feira

14:30h – Jubiabá
16:45h – O Bom Burguês

01/10 sexta

14:40h – O Beijo
17h – O Romance da Empregada

02/10 sábado

14:20h – Marlene de Sousa
16:40h – Bye bye Brasil

03/10 domingo

14:20h – Bens Confiscados
16:45h – Um Trem para as Estrelas

04/10 segunda

14:20h – O Casal
16:50h – Chega de Saudade

06/10 quarta

14:20h – Bens Confiscados
16:50h – O Romance da Empregada (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)

07/10 quinta

13h – Os Monstros de Babaloo
15:10h – Debate: Protagonismo feminino no cinema brasileiro (transmissão no cinema)
16:45h – Um Trem para as Estrelas

08/10 sexta

14:40h – O Bom Burguês
16:50h – Jubiabá

09/10 sábado

13h – Conversa: Bate papo com Betty Faria (transmissão no cinema)
14:40h – A Estrela Sobe
17:10h – O Beijo

10/10 domingo

14:20 – Os Monstros de Babaloo
16:30 – Perfume de Gardênia

11/10 segunda

14h – Aula: Filmografia básica do cinema brasileiro (online)
14:30h – O Romance da Empregada (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)
16:45h – Bye bye Brasil

22/09 a 01/11
(por streaming – plataforma Eventim)
“Marlene de Sousa” e “Perfume de Gardênia”

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