Angie & Salma

Ricardo Darín, ator que exala virilidade, vem conquistando cada vez mais fãs no Brasil. É, hoje, sem dúvida, o mais famoso dos atores hispano-americanos junto a nossas plateias cinematográficas. O mesmo fenômeno não se verificou com nenhuma das atrizes do subcontinente. Nem com a colombiana Angie Cepeda, nem com a mexicana Salma Hayek, famosas em seus países e com carreira sequenciada nos EUA. Ambas passaram, fugazes, por nossas telas. Salma protagonizou “O Beco dos Milagres”, de Jorge Fons, no México. Depois, incorporou “Frida” em filme norte-americano. Angie Cepeda, revelada como o “torpedo hormonal” que enlouquecia o militar Pantaleão Pantoja, em “Pantaleão e as Visitadoras” (Lombardi/2000), teve discreta carreira em nossos cinemas. Dois filmes acabam de resgatar estas duas musas hispano-americanas para o olhar brasileiro: “Heleno”, de José Henrique Fonseca, mostra Angie no papel de Diamantina, uma cantora da noite, vestida com o glamour de “Gilda”. Já Salma Hayek tem o principal papel feminino de “O Americano”, longa-metragem de Mathieu Demys, filho de Agnès Varda e Jacques Demys. Vale prestar atenção em sequê­ncia de “Heleno”, na qual Angie Cepeda canta “Drume Negrita”, sucesso do saudoso Bola de Nieve, o grande chansonnier cubano.

"O Americano", com Salma Hayek

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