Cinema no sertão

Historicamente, o cinema paraibano conquistou espaço nacional com seus filmes documentais. Basta lembrar “Aruanda”, o seminal filme de Linduarte Noronha (1930-2012) e os documentários de Vladimir Carvalho. A litorânea João Pessoa, capital do Estado, sempre foi a base da produção cinematográfica dos paraibanos. Mas agora Campina Grande começa a conquistar seu lugar no mapa audiovisual brasileiro. E, curiosamente, o faz com filmes ficcionais. Nos dois últimos anos, três longas foram produzidos na terra de Bráulio Tavares: “Tudo que Deus Criou”, de André da Costa Pinto (autor de curtas instigantes como “Amanda & Monique”) e “Onde Borges Tudo Vê” (Everaldo Pontes encabeça o elenco) e “Ferrolho”, ambos de Taciano Valério (autor do curta “Bode Movie”). André atua no eixo Campina Grande-João Pessoa. Já Taciano vem trabalhando no eixo Campina Grande-Caruaru. Ou seja, nos Estados da Paraíba e Pernambuco.

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