O Cinema Japonês na Liberdade
Um livro que explora o ambiente cinematográfico é “O Cinema Japonês na Liberdade” (Editora Estação Liberdade), de Alexandre Kishimoto, especialista em antropologia social, que analisa como os imigrantes japoneses e seus descendentes usaram o cinema japonês, exibido no bairro da Liberdade, em São Paulo, para construir sua identidade aqui no Brasil.
O livro reflete sobre a grande dificuldade de adaptação dos japoneses no Brasil, a partir de 1926, quando o cinema era o único vínculo que mantinham com a cultura japonesa. Com a expansão do cinema nipônico no mundo, a partir da década de 50, São Paulo chegou a ter quatro cinemas dedicados a estes filmes, especialmente porque o cinema japonês tinha uma linguagem diferente do cinema comercial americano com ênfase na ação, com seus planos longos, absorvendo a atmosfera que os cercam.