De Gravata e Unha Vermelha

Estreia nos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro o documentário “De Gravata e Unha Vermelha”, dirigido por Mirian Chnaiderman. O longa recebeu o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio de 2014 e também foi exibido no Festival É Tudo Verdade no mesmo ano.

Trata-se de um painel vigoroso, moderno, irônico, belo e polêmico dos jeitos que cada um encontra de se respeitar na construção do próprio corpo. Isso abrange tanto a escolha de gênero como a escolha do corpo e, consequentemente, jeitos de estar no mundo. Assim é que, no mundo contemporâneo, a própria sexualidade é escolhida: homens se tornam mulheres, mulheres se tornam homens. Poder brincar com a roupa e a aparência vai adquirindo contornos inusitados.

Dudu Bertholini, com seus cafetans, é o âncora do documentário. Dudu, se define como alguém que não é determinado pelo feminino ou masculino na escolha de roupas ou seu jeito de estar no mundo.

O filme foi inspirado no cartunista Laerte, que faz tiras diárias no jornal Folha de S.Paulo e aos sessenta anos passou a se apresentar como uma mulher, para quem, as unhas pintadas e a maquiagem são elementos fundamentais. Assim como mulher, foi no programa Roda Viva, programa Marília Gabriela, Provocações, e vem tendo importante liderança na Associação Brasileira de Transgêneros.

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