Série de Cláudio Assis, Walter Carvalho e Beto Brant estreia no Arte 1

A obra de arte tal qual estamos acostumados a nos deparar, em seu estado final, acabado, em exposição em espaço público ou privado, omite, muitas vezes, a estória por trás dela, do processo que levou o artista a chegar àquele resultado. O chamado processo criativo é o que se pretende explorar na série Se Cria Assim, realizada pela produtora pernambucana Perdidas Ilusões, leia-se Cláudio Assis.

Criada para a TV, o documentário, que homenageia o poeta e ceramista caruaruense Manuel Galdino, é formado por quatro episódios que percorrem as idiossincrasias, modos, manias, vivências e experiências de artistas pernambucanos, de diferentes gerações: Paulo Bruscky, Rodrigo Braga, Marcelo Silveira e Bruno Vilela. Após a estreia, e única exibição, no último Cine PE, do episódio Paulo Bruscky, Se Cria Assim ganha as telas da TV brasileira e será exibida, durante dois anos, no canal Arte 1, a partir de julho.

A série reuniu um time de peso, como os cineastas Cláudio Assis (Amarelo Manga, Baixio das Bestas, Febre do Rato), que assina a direção-geral, Walter Carvalho (Cazuza, Carandiru, Central do Brasil) e Beto Brant (O Invasor, Cão Sem Dono), responsáveis pela coprodução, além de direções de Fotografia de Pedro Sotero (Aquarius, Permanência, O Som ao Redor) e de Marcelo Lordello (Eles Voltam). A Produção foi de Camila Valença, com curadoria da ex-galerista Mariana Moura.

A produtora Perdidas Ilusões pretende executar mais uma temporada para a série, o Se Cria Assim 2. Inclusive com algumas pílulas já gravadas, exploraria a obra de quatro outros artistas, pré-selecionados, sendo eles: Cristina Machado, Mauricio Silva, Cuquinha e Kilian Glasner.

One thought on “Série de Cláudio Assis, Walter Carvalho e Beto Brant estreia no Arte 1

  • 1 de julho de 2016 em 19:34
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    Acompanho o trabalho do “Mago” ( Cláudio Assis) desde o – Grupo de Cultura Teatral de Caruaru, onde ele trabalhou como ator, dirigido pelo brilhante diretor de teatro, Vital Santos, apoiado pela atriz, Alcimar Vólia. O “Mago” é sem dúvida, o que temos de melhor do cinema nacional, desde – Amarelo Manga, Baixio das Bestas e Febre do Rato. A influência do teatro tá na cara, a partir de – Amarelo Manga, cuja linguagem “carregada”, nos reporta a Vital Santos, com suas incelenças, suas navalhas no olho e suas “sugestas” incontáveis.

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