DOCTV CPLP anuncia vencedores da terceira edição do concurso

O concurso internacional DOCTV CPLP III divulgou a relação projetos de documentários selecionados. Ao todo, foram 192 propostas, sendo que a participação feminina representou um terço das candidaturas. A produção brasileira vencedora foi “Entre a Porta e a Rua”, de Rafael Figueiredo.

Foram escolhidas nove propostas de obras audiovisuais inéditas de até 52 minutos, sendo uma de cada país que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os filmes precisam respeitar o orçamento de €50.000,00 (50 mil euros).

As produções devem refletir a realidade e a situação socioeconômica contemporânea das nações que formam a CPLP: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste.

Além do projeto brasileiro, as demais propostas de documentário selecionadas foram: “Elinga Teatro 1988/2008”, de Paulo Azevedo (Angola); “Bidon: Nação Ilhéu”, de Celeste Fortes (Cabo Verde); “Bijagó o Tesuro Sagrado”, de Domingos Sanca (Guiné-Bissau); “Ritmo de Ida e Volta”, de Ngolo Leticia Idabe Makuale (Guiné Equatorial); “A Experiência de Moçambique na Gestão de Mudanças Climáticas 2000-2018”, de Tânia Machonisse (Moçambique); “Margot Dias, uma Viagem aos Macondes de Moçambique”, de Catarina Alves Costa (Portugal); “O Estado Crioulo de África”, de Teodora de Ceita da Luz Martins (São Tomé e Príncipe); e “Música da Resistência”, de Francisca Maia (Timor Leste).

O Brasil foi o país que teve o maior número de interessados, com 81 propostas. O número corresponde a 42% do total de inscrições. Portugal teve 33 candidatos enquanto Moçambique 24. As demais nações tiveram entre 8 e 13 proposições.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC) formam o polo nacional do concurso. A TV Brasil vai exibir os documentários premiados no Programa CPLP Audiovisual nessa terceira edição do DOCTV CPLP com exclusividade em território nacional.

Os documentários inéditos ganham estreia mundial em faixa nobre de programação das emissoras públicas dos países que formam a Rede CPLP Audiovisual e até duas reprises nesses canais. O período de exibição dos documentários será definido em novembro deste ano. A expectativa é que os filmes estreiem em 2019.

O processo de produção deve iniciar ainda em maio. A etapa começa a partir da assinatura do contrato de coprodução de obra audiovisual para televisão prevista para ocorrer durante a Oficina de Desenho Criativo de Produção também este mês.

O objetivo do Programa CPLP Audiovisual é incentivar e difundir em escala mundial e nacional o desenvolvimento de documentários dos nove países de língua portuguesa participantes. A seleção é uma iniciativa do Programa de Fomento à Produção e Teledifusão de Conteúdos Audiovisuais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O programa de fomento à produção e difusão de documentários de países de língua portuguesa oferece uma plataforma efetiva de visibilidade da produção audiovisual contemporânea da CPLP no mercado internacional.

A comissão de seleção do concurso internacional DOCTV CPLP III é composta por António Ole (Angola), Leonor Silveira (Portugal), Tatiana Cobbett, em representação de Adélia Sampaio (Brasil), Leão Lopes (Cabo Verde) e Flora Gomes (Guiné Bissau).

As duas produções brasileiras contempladas em 2015, nos concursos nacionais DOCTV II e FICTV I do Programa CPLP Audiovisual, foram o documentário “Por Parte de Pai”, produzido pela Doctela, e o drama “A Felicidade de Margô”, realizado pela Conteúdos Diversos. A obra de ficção inspirada em crônica de Drauzio Varella, que faz breve aparição na trama, é protagonizado por Maria Clara Spinelli. As produções estrearam na TV Brasil em 2017.

Relação de projetos de documentários selecionados no DOCTV CPLP III:

Angola: “Elinga Teatro 1988/2008”, de Paulo Azevedo;

Brasil: “Entre a Porta e a Rua”, de Rafael Figueiredo;

Cabo Verde: “Bidon: Nação Ilhéu”, de Celeste Fortes;

Guiné-Bissau: “Bijagó o Tesuro Sagrado”, de Domingos Sanca;

Guiné Equatorial: “Ritmo de Ida e Volta”, de Ngolo Leticia Idabe Makuale;

Moçambique: “A Experiência de Moçambique na Gestão de Mudanças Climáticas 2000-2018”, de Tânia Machonisse;

Portugal: “Margot Dias, uma Viagem aos Macondes de Moçambique”, de Catarina Alves Costa;

São Tomé e Príncipe: “O Estado Crioulo de África”, de Teodora de Ceita da Luz Martins;

Timor Leste: “Música da Resistência”, de Francisca Maia.

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