Zaatari – Memórias do Labirinto

Zaatari – Memórias do Labirinto estreia em 30 de maio (quinta-feira), nas salas do Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo (Shopping Frei Caneca) e no Rio de Janeiro (Espaço Itaú de Cinema Botafogo). Filmado na Jordânia, o documentário é uma coprodução internacional Grifa Filmes e Nós com Gebrueder Beetz Filmproduktion, Globo Filmes, Globo News, Canal Brasil, e os canais ZDF/Arte, da Alemanha. A produção foi dirigida por Paschoal Samora e tem argumento de Ana Cláudia Streva e Ricardo Vargas. A produção executiva é de Fernando Dias, Mauricio Dias, Ana Cláudia Streva e Christian Beetz. O filme tem trilha sonora de Diogo Poças e direção de fotografia de Thomas Keller.

O documentário retrata o cotidiano dos refugiados da Guerra da Síria abrigados na Jordânia, na tentativa de refazer suas vidas nesse novo local. Em 2018, o filme foi exibido na mostra competitiva do Festival É Tudo Verdade, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Recebeu elogios da crítica especializada, assim como em sua estreia no canal franco alemão Arte/ZDF e outras TV da Europa. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) também organizou a exibição do documentário como parte de sua mostra em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, em 2018.

O cenário de Zaatari – Memórias do Labirinto é um dos maiores campos de refugiados da Guerra da Síria, localizado no deserto de Mafraq, na fronteira da Síria com a Jordânia, desde 2012. Em apenas quatro anos, Zaatari tornou-se a terceira cidade do país e o quinto maior centro em transações financeiras. O documentário é focado no lado humano e busca entender como mais de 80 mil refugiados tentam reconstruir suas vidas, superando os traumas da guerra. O filme registra o dia a dia de personagens que se esforçam para manter vivas suas memórias de casa. A ideia é mostrar como essas vidas estão sendo refeitas.

A equipe da Grifa Filmes e Nós precisou de autorização especial do governo da Jordânia para visitar Zaatari e contou com o apoio do brasileiro Ricardo Vargas, um dos maiores especialistas em gestão de projetos humanitários do mundo e ex-Diretor de Infraestrutura e Projetos da ONU (UNOPS, escritório da ONU para Serviços de Projeto). A guerra, que começou em 2011, com a repressão do governo a protestos contra o presidente Bashar al-Assad, evoluiu para uma guerra civil entre as forças pró e contra o governo. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o confronto criou a pior crise de migração na história da humanidade, desde a Segunda Guerra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.