Caso Von Richthofen é contado em dois filmes
A história do caso Von Richthofen será contada em dois filmes, que estreiam simultaneamente em 2020 e serão exibidos em sessões alternadas nas mesmas salas. Formato inédito no cinema mundial, as duas versões da mesma história estão em filmagem. Esta foi a solução artística encontrada pelos produtores para serem fiéis ao que está narrado nos depoimentos oficiais dos então namorados Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos.
Como a produção do filme não tem qualquer relação com os autores do crime, tudo o que se verá nas telas tem como fonte os autos do processo. Os envolvidos com o crime não receberam dinheiro da produção, nem receberão no lançamento. Além disso, o filme é produzido sem dinheiro público. Cem por cento da verba investida é dos próprios produtores, a Santa Rita Filmes (produtora), a Galeria Distribuidora (coprodutora e distribuidora) e o Grupo Telefilm (coprodutor).
Para escrever essas histórias, o produtor Marcelo Braga e o diretor do longa Maurício Eça convidaram Ilana Casoy, criminóloga, consultora de obras audiovisuais que abordam esse universo e autora de livros como “Arquivos Serial Killers – Made in Brazil e Louco ou Cruel” e “Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni”. Ilana vem trabalhando em parceria com o autor de policiais Raphael Montes.
Ao lado dos roteiristas, os advogados são parceiros constantes da produção. Há um cuidado detalhista em realizar uma produção independente dos envolvidos com o crime, que não terão qualquer participação na produção, já que se trata de uma obra baseada em documentos públicos. Daí a decisão por basear a história nos autos do processo, que foram estudados minuciosamente por todos os envolvidos.
Carla Diaz foi a escolha do diretor e dos produtores para interpretar Suzane Von Richthofen. Leonardo Bittencourt, que interpreta Daniel Cravinhos, ficou feliz com o apoio que recebeu dos amigos frente ao desafio de uma história tão complexa.