My Film French Festival apresenta nova produção francófona em plataformas digitais

O My French Film Festival (Meu Festival do Cinema Francês) realiza, até o dia 14 de fevereiro próximo, sua décima-segunda edição em diversas plataformas digitais. Os interessados pelo cinema de expressão francesa poderão assistir, gratuitamente, à produção de jovens realizadores no Belas Artes à la Carte, na Reserva Imovision e no Filmicca.

A seleção reúne documentários e, também, animações, dramas e comédias de longa e curta duração, a maioria com atores jovens, assim como seus realizadores. Mas há nomes consagrados nos elencos ficcionais, embora sem o poder de atração de griffes poderosas como Deneuve, Huppert, Binoche, Cotillard ou Dépardieu.

Caso notório das francesas Laetitia Casta, de “O Meio do Horizonte”, e da veterana e talentosíssima Noémie Livovsky, da comédia fantástica “Teddy”, e da italiana Alba Rohrwacher, de “O Céu de Alice”, direção de Chloé Mazlo.

Espectadores muito familiarizados com o cinema feito na França, Bélgica, Suíça, Canadá e outros países francófonos poderão conhecer Laetitia Dosch e Sarah Forestier, de “Playlist”, dirigido por Nine Antico. Poderão, também, saber que Delphine Lehericey (“O Meio do Horizonte”) recebeu, no Festival de San Sebastián, no País Basco, o Greenpeace Lurra, prêmio destinado a obras que valorizam o meio-ambiente e a paz.

E mais: que “Um País que Sabe se Comportar”, do documentarista David Dufresne, foi finalista ao César 2021 em sua categoria, que Guillaume Brac e sua comédia “Embarque” participaram de diversos festivais internacionais, incluindo a mostra Panorama do Festival de Berlim 2020 (na qual recebeu o Prêmio Fipresci – Federação Internacional de Críticos de Cinema). E, o que é para poucos – entrou para o “Top 10” da conceituada revista Cahiers du Cinéma.

Os fãs do cinema de animação, em especial o público infantil, poderão conferir o trabalho de Rémi Chayé, “Calamidade”, indicado ao César 2021 e vencedor do prêmio de melhor longa no Festival Internacional de Annecy, a Meca do gênero.

A seleção de curtas-metragens reúne obras premiadas em festivais internacionais como “Omnibus”, vencedor do Oscar 1993 de melhor curta (live action), um clássico de Sam Karmann (diretor do longa “Kennedy e Eu”), “Horacio”, animação que concorreu ao prêmio de melhor curta nos festivais de animação de Annecy e de Palm Springs, “Lua”, de Zoé Pelchat-Ouellet, vencedor de sete prêmios internacionais, incluindo o Prêmio da Crítica e o Grande Prêmio do Júri no Amarcort Film Festival. E, também, “Dustin”, de Naïla Guiguet, indicado ao prêmio de Melhor Curta LGBTQ+ no Festival de Palm Springs, e selecionado para os festivais de San Sebastián e Toronto, e o misto de comédia e horror “Os Demônios de Dorothy”, de Alexis Langlois, vencedor de dois prêmios no Festival de Locarno.

Para o público infantil, haverá a sessão “Kids Corner”, com quatro curtas de animação selecionados especialmente para os cinéfilos mirins.

O My French Film Festival é uma promoção da Unifrance, empresa estatal francesa que tem como principal objetivo difundir a cultura da França pelos cinco continentes.

 

Longas-metragens

. “O Céu de Alice” (Sous le Ciel d’Alice) – França, 2020, 90 min., Drama – Elenco: Alba Rohrwacher, Wajdi Mouawad. Direção: Chloé Mazlo. Sinopse: Nos anos 50, a jovem Alice troca a Suíça pelo Líbano, um país ensolarado e exuberante. Lá, ela se apaixona por Joseph, um esperto astrofísico que tem o sonho de enviar ao espaço o primeiro libanês. Alice encontra rapidamente o seu lugar na família deste último. Mas depois de alguns anos de dolce vita, a guerra civil invade o seu paraíso. Curiosidades: Chloé Mazlo se inspira em sua história familiar e assina um conto poético de encenação fértil e engenhosa. Um primeiro longa-metragem delicado interpretado pela brilhante atriz italiana Alba Rohrwacher e pelo dramaturgo líbano-canadense Wajdi Mouawad.

. “O Meio do Horizonte” (Le Milieu de l’ Horizon) – Suíça, 2019, 110 min., Drama. Elenco: Luc Bruchez, Laetitia Casta, Clémence Poésy. Direção: Delphine Lehericey. Sinopse: A seca de 1976. Sob o sol implacável desse verão, Gus deixa a infância. A natureza se desintegra, os sentimentos se exacerbam, o núcleo familiar expl ode: tudo racha e se quebra com o impensável que acontece. As tão esperadas tempestades vão varrer uma zona esgotada e levar um mundo com elas. Curiosidades: Delphine Lehericey assina uma história de aprendizagem, animada por uma galeria de personagens complexos. Um romance impossível interpretado por uma dupla efervescente de atrizes, num contexto de drama rural.

. “Embarque” (À L’Abordage) – França, 2020, Comédia, 95 min. – Elenco: Salif Cissé, Eric Nantchouang, Edouard Sulpice, Asma Messaoudene. Direção: Guillaume Brac. Sinopse: Paris, uma noite de agosto. Um rapaz conhece uma garota. Eles têm a mesma idade, mas não pertencem ao mesmo mundo. Félix trabalha, Alma sai de féria s no dia seguinte. Pouco importa. Félix resolve se juntar à Alma do outro lado da França. De surpresa. Ele leva junto o seu amigo Chérif, porque em dupla fica mais divertido. E como não têm carro, fazem a viagem com Édouard. Obviamente, nada sai como planejado. Poderia ser de outra forma, quando você considera os seus sonhos a realidade? Curiosidades: Guillaume Brac filma com delicadeza jovens adultos de diferentes culturas e meios sociais que se encontram durante um verão que compartilham no sudeste da França. “Embarque” é uma comédia sobre férias e ao mesmo tempo uma aventura sentimental interpretada por um grupo de jovens atores incansáveis.

. “Calamidade” (Calamity) – França, 2020, 85 min., Animação – Elenco: Salomé Boulven, Alexandra Lamy, Alexis Tomassian. Direção: Rémi Chayé. Sinopse: 1863, Estados Unidos da América. Em um comboio que vai em direção ao oeste com a esperança de uma vida melhor, o pai de Martha Jane é ferido. É el a que tem que dirigir a carroça da família e cuidar dos cavalos. A experiência é dura, porém Martha Jane nunca se sentiu tão livre. E como é mais conveniente para andar a cavalo, ela não hesita em colocar calças. Isso é audácia demais para Abraão, o líder do comboio. Acusada de roubo, Martha é obrigada a fugir. Vestida de homem, em busca de provas de sua inocência, ela descobre um mundo em construção onde sua personalidade única se afirmará. Uma aventura cheia de perigos e rica em encontros que, passo a passo, revelarão a mítica Calamity Jane. Curiosidades: Rémi Chayé reconstitui, neste verdadeiro tributo aos westerns, a infância da mítica Calamity Jane e assina uma história sobre a descoberta da liberdade, usando uma paleta de cores extravagantes.

. “As Índias Galantes” (Indes Galantes) – França, 2020, 108 min., Documentário. Direção: Philippe Béziat. Sinopse: Esta é a primeira experiência de 30 dançarinos de hip-hop, krump, break, voguing… A primeira para o diretor Clément Cogitore e a coreógrafa Bintou Dembélé. E uma novidade para a Ópera de Paris. Ao reunir dança urbana e canto lírico, eles reinventam juntos a obra-prima barroca de Jean-Philippe Rameau “As Índias Galantes”. Dos ensaios às apresentações públicas, acompanhamos uma aventura humana e um encontro com apostas políticas: hoje, uma nova geração de artistas poderia tomar a Bastilha? – Curiosidades: Em 1735, Rameau criou “As Índias Galantes”, que mostra a expansão colonial francesa e representa o mito do bom selvagem. Philippe Béziat filma em 2019 uma geração de dançarinos que ocupa o espaço e toma corpo pela primeira vez no palco da Ópera de Paris e se reapropria dessa obra-prima barroca, afirmando uma outra leitura da história europeia.

. “Playlist” – França, 2020, 1h28 min., Comédia – Elenco: Sara Forestier, Laetitia Dosch. Sinopse: Sophie tem 28 anos. Ela gostaria de ser cartunista, mas isso seria muito mais fácil se ela tivesse cursado uma escola de artes. Ela também gostaria de encontrar o amor, mas isso também seria muito mais fácil se ele lhe saltasse aos olhos. Ela multiplica experiências amorosas e profissionais. Leva muitos golpes duros e dá alguns: isso faz parte do aprendizado. Não lhe sai da cabeça Daniel Johnston, que insiste que o verdadeiro amor acaba por chegar. Curiosidades: O primeiro longa-metragem da ilustradora Nine Antico nos leva ao cotidiano adoravelmente instável de duas jovens mulheres livres e radiantes. Uma homenagem à Nouvelle Vague, esta comédia agridoce, cômica e ultra-contemporânea é conduzida à alta velocidade pela formidável dupla de amigas composta por Sara Forestier e Laetitia Dosch.

. “Teddy” – França, 2020, 89 min., Fantasia/Comédia. Elenco: Anthony Bahon, Christine Gautier, Noémie Lvovsky. Direção: Ludovic e Zoran Boukherm. Sinopse: Nos Pirineus, um lobo atiça a raiva dos habitantes de uma localidade. Teddy, 19 anos, sem diploma, vive com o tio adotivo e trabalha em um salão de massagens. Sua namorada Rebecca vai prestar o exame nacional, com perspectivas de um futuro brilhante. Para eles, anuncia-se pela frente um verão tranquilo. Mas em uma noite de lua cheia, Teddy é arranhado por um estranho bicho. Nas semanas seguintes, ele é tomado por curiosos impulsos animais. Curiosidades: Os irmãos Boukherma implodem o filme de gênero “francês” nesta reinterpretação do mito do lobisomem. É também uma comédia que traz um olhar terno e amargo sobre personagens malucos e marginais. Anthony Bajon se apropria de um novo registro e capta a atenção dos espectadores desde as primeiras imagens.

. “Um País que Sabe se Comportar” (Un Pays qui se Tient Sage) – França, 2020, 86 min., Documentário. Direção: David Dufresne. Sinopse: À medida que o ódio e o descontentamento com as injustiças sociais aumentam, muitos protestos cívicos estão sendo cada vez mais reprimidos. Um país que sabe se comportar convida os cidadãos a explorar, questionar e confrontar os seus pontos de vista sobre a ordem social e a legitimidade do uso da violência pelo Estado. Curiosidades: O jornalista David Dufresne coletou numerosas imagens amadoras impressionantes, testemunhas da violência policia l durante o movimento dos Coletes Amarelos na França. Ele propõe uma reflexão sobre a manutenção da ordem e os meios que lhe são dedicados pelos poderes políticos.

. “Uma Vida Doida” (Une Vie Démente) – Bélgica, 2020, 87 min., Comédia/Drama. Elenco: Lucie Debay, Jo Deseure, Jean Le Peltier. Direção: Ann Sirot e Raphaël Balboni. Sinopse: Alex e Noémie gostariam de ter um filho. Mas quando Suzanne, a elegante e carismática mãe de Alex, adota um comportamento cada vez mais maluco, as coisas se complicam. Entre a criança desejada e a criança que Suzanne volta a ser, tudo fica emaranhado. É a história de um rodeio, a travessia agitada de um casal que descobre a paternidade ao contrário! Curiosidades: O primeiro longa-metragem de Raphaël Balboni e Ann Sirot descreve uma incrível reviravolta: a descoberta da doença degenerativa de um dos pais. É a história trágica, doce e divertida de uma família que precisa aprender a lidar com a demência, a vulnerabilidade e a fragilidade. Um filme sombrio e luminoso ao mesmo tempo, maravilhosamente interpretado por um trio de atores marcantes pela vitalidade desesperada.

 

Curtas e médias-metragens

. “À Moda Antiga” (À L’Anciènne) – Suíça, 2020, 19 min., Comédia. Elenco: Aisla Candelaria, Caroline Genoud, Mwauka Mukendi, Tania R. Direção: Yasmine Bahechar. Sinopse: Em algum lugar em Genebra, um grupo de garotas cria laços de amizade entre o Rhône e o Arve, exatamente onde os dois rios se encontram e se misturam de maneira homogênea. A partida de alguém pode virar muitas coisas de cabeça para baixo. Existem aqueles que partem e aqueles que ficam. Aqueles que partem deixam lembranças para trás. Aqueles que veem as pessoas partirem detêm a memória e guardam as lembranças. Curiosidades: Neste filme de conclusão de estudos, entre ficção e documentário, Yasmine Bahechar coloca a sua câmera em um lugar impregnado de lembranças dos seus habitantes. O espectador observa um grupo de moças na véspera da partida de algumas delas. O retrato de um grupo sensível que questiona a relação entre o território e a cidade, rico em suas múltiplas identidades.

. “Astralium” – France, 2020, 4 min., Animação. Direção: Lucie Andouche. Sinopse: Em uma praia ao entardecer, uma menina cria um ecossistema à sua imagem. Ela faz de tudo para tornar este pequeno mundo perfeito. Porém, logo a maré sobe.

. “Dustin” – França, 2020, 20 min., Drama. Diretor: Naïla Guiguet. Elenco: Félix Maritaud, Dustin Muchuvitz, Raya Martigny. Sinopse: Em um hangar desativado, uma multidão dança em uníssono, embalada por 145 BPM de música techno. No meio dela, Dustin, um jovem transgênero, e a sua gangue: Félix, Raya e Juan. À medida que a noite avança, a histeria coletiva se transforma em doce melancolia e a embriaguez, em falta de ternura. Curiosidades: Da luz forte dos armazéns ao sol da manhã, o espectador acompanha um grupo de jovens parisienses, formado por Dustin Muchuvitz, Raya Martigny e Félix Maritaud (120 BPM). Neste primeiro filme sensível, Naïla Guiguet testemunha a dificuldade de ser trans, mesmo no ambiente de festa no meio da comunidade LGBT+.

. “Erratum” – França, 2021, 19 min., Comédia. Direção: Giulio Callegari. Elenco: Aurélia Petit, Xavier Lacaille. Sinopse: Florence, uma professora-pesquisadora, descobre, incrédula, uma inscrição anacrônica em francês moderno no afresco galo-romano que ela acaba de desenterrar. Ao perceber que essa inscrição remonta à Antiguidade, a sua racionalidade é posta à duras penas. Curiosidades: Giulio Callegari assina uma primeira comédia tão absurda quanto irresistível, brilhantemente interpretada pela dupla de atores composta por Aurélia Petit e Xavier Lacaille, este último recentemente descoberto na série Parlement.

. “Cabeça Erguida” (Haut les Coeurs) – França, 2021, 14 min., Comédia. Elenco: Yasser Osmani, Aya Halal, Ramatoulaye N’dongo, Sanya Salhi. Direção: Adrian Moyse Dullin. Sinopse: Kenza, de 15 anos, e o irmão mais novo de 13, Mahdi, aparecem frequentemente nas redes sociais em atos de crueldade e humilhação. Hoje, durante um trajeto de ônibu s, Kenza submete o seu irmãozinho ingênuo e romântico a um teste: fazer imediatamente uma declaração de amor à Jada, uma garota da qual Mahdi gosta, mas que não o conhece. Pressionado pela irmã, Mahdi acaba cedendo. Curiosidades: Em seu primeiro filme, co-escrito com Emma Benestan, Adrian Moyse Dullin apresenta um estudante do ensino médio que descobre as regras do amor. Repleto de energia, este curta foi a única presença francesa na competição do Festival de Cinema de Cannes em 2021.

. “Hold Me Tight” – Bélgica, 2021, 7 min., Animação. Sinopse: No coração de uma floresta escura, duas silhuetas se encontram, se atraem e se repelem em um namoro explosivo. “Hold Me Tight” é um romance amargo e ardente. Curiosidades: Em seu primeiro curta, Mélanie Robert-Tourneur imagina um jogo de sedução entre duas criaturas selvagens e sensuais em uma floresta à noite. Uma viagem sensorial, envolvente e erótica, ampliada por um incrível tratam ento de cores e acompanhada por uma trilha sonora vibrante e vanguardista.

. “Horacio” – França, 2019, 10 min., Animação. Elenco: Spider Zed, Patricia Marmoras, Nicolas Mossard, Sylvie Brucker, Hugo de Faucompret, Tristan Lepagney. Direção: Caroline Cherrier. Sinopse: Guillaume mata Horacio, porque ele gritava muito alto. Uma notícia tragicômica como às vezes lemos nos jornais. Durante o seu julgamento, a pobreza do motivo do assassinato é desconcertante. Detido por dez anos, Guillaume gradualmente esquece a história de um cara que grita muito alto, que não convence ninguém. Quando ele sai, alguém grita novamente. Curiosidades: “Um homem mata outro, porque grita muito alto com ele.” A partir dessa notícia, Caroline Cherrier imaginou a história de um jovem estranho e perigoso: o assassinato, o julgamento, a vida na prisão, as visitas até a liberação. Tudo em um universo colorido, pegajoso e limitado.

. “Os Demônios de Dorothy” – França, 2021, 29 min., Comédia. Elenco: Justine Langlois, Nana Benamer, Dustin Muchuvitz, Raya Martigny. Direção: Alexis Langlois. Sinopse: Dorothy, uma diretora meio fracassada, diverte-se e ri muito enquanto escreve o seu roteiro. Mas um telefonema da sua produtora corta a sua vontade de rir: é tempo de parar de fazer comédias q ueer e fazer filmes universais! Para não se afundar na angústia, Dorothy se refugia na sua série favorita, Romy e os Vampiros. Infelizmente, os seus demônios decidiram visitá-la essa noite. Curiosidades: Alexis Langlois assina uma comédia burlesca com uma direção radical que bate de frente contra a ordem estabelecida do financiamento do cinema.

. “Os Patinhos Feios” (Les Vilains Petits Canards) – França, 2020, 39 min., Drama. Direção: Anton Balekdjian. Elenco: Ulysse Dutilloy-Liégeois, Andranic Manet, Lucile Balézeaux. Sinopse: Jovem arqueólogo de passagem por Paris, Roman encontra Adam, o seu turbulento irmão mais novo. Cur iosidades: Em seu primeiro filme, Anton Balekdjian esboça um retrato sensível de dois irmãos que se redescobrem em um fim de semana e percebem que não se encaixam muito bem nas funções que lhes foram atribuídas.

. “Lua” (Lune) – Canadá, 2020, 15 min., Drama. Direção: Zoé Pelchat. Elenco: Martine Francke, Guillaume Gauthier, Reda Guerini. Sinopse: Babz Dubreuil, uma ex-prisioneira solitária mas cativante, trabalha como cozinheira em um restaurante. Quando ela convida um cliente para sair, a sua vida dá uma guinada inesperada: a redenção. Curiosidades: Com “Lua”, Zoé Pelchat imagina novos personagens que se encaixam em uma certa ideia de margem, ambiente que ela já havia explorado em sua série Dominos. Um lindo filme sobre a redenção e a reconstrução da autoconfiança.

. “Malabar” – França, 2020, 23 min., Comédia. Direção: Maximilian Badier-Rosenthal. Elenco: Harrison Mpaya, Mourad Coudaoud, Hiep Tran Nghia. Sinopse: Uma noite, ao voltar para casa na periferia, Mourad e Harrison encontram por acaso Marcel, um velho de origem vietnamita. Curiosidades: Maximilian Badier-Rosenthal imaginou Malabar, o seu segundo curta-metragem, para o ator Hiep Tran Nghia. Este filme, realizado em cinco noites, cativa pelo seu humor e humanidade e envolve o espectador com a sua atmosfera urbana, palco da generosidade dos seus habitantes.

. “Mido e os Instrumais” (Mido et les Instrumeaux) – França, 2020, 5 min., Animação. Sinopse: Mido mora sozinho e adora cantar. Um dia, um grupo de animais músicos chega à sua casa. Mido então descobre duas coisas: o desejo louco de pertencer a esse grupo e o seu canto horrivelmente desafinado.

. “Olho por Olho” – França, 2019, 5 min., Animação. Direção: Thomas Boileau, Alain Guimont, Robin Courtoise, Mathieu Lecroq, Malcom Hunt, François Briantais. Sinopse: Um capitão pirata caolho faz uma série de tentativas para recuperar um tesouro, sempre recrutando tripulantes caolhos iguais a ele.

. “Omnibus” – França, 1992, 9 min., Comédia. Direção: Sam Karman. Elenco: Daniel Rialet. Sinopse: Para o nosso homem, a espinha dorsal da sua vida é o seu emprego. Infelizmente, a pedra angular do seu trabalho é a SNCF (empresa pública de ferrovias francesa).Que um dia este se dê o direito de modificar os seus horários, basta p ara que a vida do nosso homem vire de cabeça para baixo. A chuva cai, o inverno é triste, por que então o inferno do nosso dia-a-dia tem que ser ainda por cima cheio de boas intenções? Curiosidades: O ator Sam Karmann passou para o outro lado da câmera e dirigiu “Omnibus”. Filme lendário do cinema francês, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar de melhor curta-metragem.

. “Ourse” – França, 2021, 27 min., Fantasia/Comédia. Direção: Nicolas Birkenstock. Elenco: Armande Boulanger, Aude Ruyter, Éliès Bachta. Sinopse: Ourse se torna sonâmbula e foge à noite. A sua mãe tenta cura-la dessa doença. Mas Ourse não quer ser curada, determinada a entender onde o seu sono a leva. Estaria ela tentando fugir do curso da sua própria vida?. Curiosidades: Uma menina sonâmbula usa estratagemas para descobrir de que são feitas as suas noites. Nicolas Birkenstock reencontra a atriz Armande Boulanger nesta fábula intimista e poética sobre a busca da identidade e sobre o luto.

. “Tesouro” (Trésor) – França, 2020, 7 min., Animação. Direção: Alexandre Manzanares, Guillaume Consenza, Philipp Merten, Silvan Moutte-Roulet. Sinopse: Dois exploradores em busca de um tesouro escondido vão atrapalhar o romance de um polvo com a sua amada.

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