Cinemateca Brasileira celebra os 50 anos de 40 filmes importantes para a história do cinema

Entre os dias 26 de julho e 6 de agosto, a Cinemateca Brasileira realiza a mostra 1973 – 50 Anos Depois, dando continuidade ao projeto iniciado em 2022. Neste ano, a instituição produzirá e sediará integralmente o evento, que tem curadoria do cineasta Paulo Sacramento.

Com exibições nas salas Grande Otelo, Oscarito e ao ar livre, a mostra celebra os 50 anos de 40 filmes importantes para a história do cinema, sendo 22 títulos brasileiros e 18 internacionais. Na abertura das sessões serão exibidos trailers e cinejornais, recuperando a experiência dos programas cinematográficos que eram apresentados nas salas de exibição, além da distribuição gratuita e limitada de um catálogo. Uma exposição de cartazes dos 30 filmes programados, no foyer da Sala Grande Otelo, reforça aspectos da cultura cinematográfica e suas relações com as artes visuais.

A programação é composta ainda por três mesas de debate, sendo uma delas sobre a ação realizada pela Cinemateca Brasileira em parceria com o laboratório Cinecolor para a digitalização e restauração digital de “Os Homens que Eu Tive” (foto), de Tereza Trautman, que será exibido em versão inédita 4K. Trata-se de uma obra central na filmografia feita por diretoras brasileiras, que recebe destaque a partir do lançamento dessa nova cópia. Outras 15 novas cópias digitais foram confeccionadas especialmente para a mostra, a partir de matrizes conservadas pela Cinemateca e instituições parceiras. O debate ocorre no dia 6 de agosto, às 16h30, na sala Grande Otelo, e o filme será exibido no mesmo dia, às 18h45, na mesma sala.

Alguns dos outros filmes brasileiros selecionados são “Crioulo Doido”, primeiro filme do diretor Carlos Alberto Prates Correia, falecido em maio de 2023, e dois filmes direcionados para o público infantil: “O Detetive Bolacha Contra o Gênio do Crime” e “O Picapau Amarelo”.

Por sua vez, a seleção internacional conta com a cópia recém-restaurada de “A Montanha Sagrada” (La Montaña Sagrada), do renomado diretor Alejandro Jodorowsky, e “A Viagem da Hien”a (Touki Bouki), filme de estreia do diretor senegalês Djibril Diop Mambéty, restaurado e recentemente selecionado como o 93º melhor filme de todos os tempos pela revista inglesa Sight and Sound.

O clássico “Exorcista” (The Exorcist) será exibido na versão original (em sessão ao ar livre, no dia 26/7, às 21h, na abertura da mostra) e também na versão do diretor (Director’s Cut), no dia 29/7, às 21h. “A Comilança” (La grande bouffe), também ganha sessão dupla, com projeções em DCP e 35mm. Destaque ainda para “Ganja & Hess”, obra-prima do horror independente e único filme dos Estados Unidos selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes em 1973.

A programação completa da mostra pode ser conferida em www.cinemateca.org.br. As sessões são gratuitas e os ingressos devem retirados uma hora antes de cada sessão.

 

Mostra 1973 – 50 Anos Depois
Data:
26 de julho a 6 de agosto
Local: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, São Paulo/SP |
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes), Sala Oscarito (104 lugares)

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