Mostra CineBH exibe 101 filmes, homenageia o ator Carlos Francisco e reflete sobre o futuro do cinema produzido na América Latina
Foto: “Enterre seus Mortos”, de Marco Dutra © Victor Stoll
Por Maria do Rosário Caetano
A capital mineira sedia, a partir de terça-feira, 23 de setembro, a décima-nona edição da Mostra de Cinema de Belo Horizonte, a CineBH. O festival, o maior do país entre os dedicados ao cinema latino-americano, exibirá 101 filmes, sendo 48 longas-metragens, um média e 52 curtas. E o fará sob temática central e questionadora — “Horizontes Latinos: Nós Somos o Nosso Futuro?” — em busca de “reflexão sobre soberania cultural e política do cinema da América Latina”. E mais, em busca de formas e parceiros capazes de “incentivar a criação de narrativas aptas a romper com o eurocentrismo”.
A CineBH será aberta no tradicional Cine Theatro Brasil, com pré-estreia mineira de “O Agente Secreto”, novo filme de Kleber Mendonça. E com homenagem ao belorizontino Carlos Francisco, de 64 anos. O ator acabou, mesmo que tardiamente, transformando-se num dos rostos mais representativos do cinema mineiro. Isto depois de atuar em múltiplas produções teatrais do grupo Folias D’Arte e em filmes paulistanos com Bruno Barreto (“O Casamento de Romeu e Julieta”) e Thiago B. Mendonça (“Curtas Jornadas Noite Adentro”, “Jovens Infelizes ou Um Homem que Grita não é um Urso que Dança” e “Um Filme de Cinema”).
A projeção alcançada por “Marte Um”, de Gabriel Martins, no qual Carlos Francisco interpreta (com imensos carisma e humor) um compreensivo (e cruzeirense) pai de família, ajudou a popularizar sua figura. Ele, que só estreou no cinema aos 44 anos, gosta de mostrar-se ainda surpreso com o sucesso tardio de “um ator preto e já sexagenário”.
O longa de Gabriel Martins, produzido pela Filmes de Plástico, será exibido na mostra-homenagem ao ator. Que se compõe, também, com o fascinante (e desconcertante) “Estranho Caminho”, de Guto Parente, e com os curtas “A Máquina Infernal”, de Francis Vogner, “Um Homem que Voa: Nelson Prudêncio”, de Maurílio Martins e Adirley Queirós, e “Nada”, do mesmo Gabriel Martins.
O festival mineiro, de alma latino-americana, compõe-se com doze mostras. A principal delas, a única de caráter competitivo, é a Território, composta de sete longas-metragens, sendo um brasileiro e seis hispano-americanos.
“Movimento Perpétuo”, de Leandro Alves, prata-da-casa, vai disputar o Troféu Horizonte de melhor filme com o argentino “Uma Casa com Dois Cachorros”, de Matías Ferreyra; o mexicano “Chicharras”, de Luna Marán; o colombiano “Bienvenidos Conquistadores Interplanetários y Del Espacio Sideral”, de Andrés Jurado; o equatoriano “Huaquero”, de Juan Carlos Donoso Gómes; o peruano “Punku”, de J. D. Fernández Molero, e o uruguaio “Quemadura China”, de Verónica Perrota, também dramaturga e atriz festejada em seu país. Quem acompanhou a fase latina do Festival de Gramado, por certo a aplaudiu quando ela mostrou seu surpreendente “Os Golfinhos Vão para o Leste”. Por este longa-metragem, que a tem como protagonista (junto com o veterano Jorge Denevi) e codiretora, Verónica ganhou o Kikito gramadense de melhor atriz.
A mostra Territórios é cabeçuda. Não costuma dar bola para filmes de produção mais encorpada financeiramente. Nem para elencos dominados pelo star system de Nuestra América (Ricardo Darín, Cecília Roth, Leonardo Sbaraglia ou Gael García Bernal). Mas, este ano — embora não conheçamos nenhum dos filmes selecionados, pois todos são 100% inéditos — vale arriscar: “Quemada China” deve quebrar pelo menos um de tais paradigmas.
O filme de Perrota decerto injetará alguma dose de humor na competição. E reafirmará o talento de ao menos um astro latino — seu conterrâneo César Troncoso, de “O Banheiro do Papa” (Charlone e Fernández, 2007), “Hoje” (Tata Amaral, 2011) e “Oeste do Fim do Mundo” (Paulo Nascimento, 2012). Além de partner de Ricardo Darín em “O Eternauta”, série da Netflix, e ator de telenovelas globais, como “Flor do Caribe”.
Tudo indica que a curadoria da CineBH (comandada pelo crítico Cleber Eduardo) escolheu “Quemadura China” (“brincadeira que causa dor”) por tratar-se de filme que “navega pela ficção fantástica”, temperada com “uma pitada de humor absurdo”. Nesses tempos que correm, parece não haver curadoria capaz de resistir a filmes que dialoguem com o horror ou a fantasmagoria. Seja qual for a razão curatorial, há que aguardar-se a estreia brasileira de “Quemadura China”. No mínimo, teremos a chance de fruir do trabalho de trio de atores oriundo do grande teatro uruguaio. Nunca é demais lembrar que os palcos do pequeno platino prepararam e qualificaram, além de Verónica Perrota, o já lembrado César Troncoso e o talentosíssimo e rechonchudo Néstor Guzzini (laureado como melhor ator, em Gramado, por “Mi Mundial”, produção boleira de 2018).

O cinema da América Latina está no foco de outra mostra da CineBH — a Conexões. Ela unirá dois títulos brasileiros — “Notas sobre um Desterro”, de Gustavo Castro, e o baiano “Cais”, de Safira Moreira — a duas produções argentinas (“Álbum de Família”, de Laura Casabé, e “Todo Documento de Civilización”, de Tatiana Mazú), uma mexicana (“Un Cuento de Pescadores”, de Edgard Nito), uma cubana (“Crónicas del Absurdo”, de Miguel Cogula), uma chilena (“Memória Implacable”, de Paula Rodríguez) e uma porto-riquenha (“Todo Parecía Posible”, de Ramón Rivera Moret). Somando as mostras Território e Conexões, o festival mineiro serve de vitrine a onze longas-metragens hispano-americanos. Número significativo.
A comissão que assina a seleção das duas mostras latino-americanas pautou-se pela busca de “filmes desafiadores, nos limites da linguagem e de realizadores com até três longas-metragens no currículo”. Portanto, em início de carreira. Já para a Conexões, escolheram filmes que “destacam a inventividade em formas amplas e servem para ampliar o panorama que se pretende apresentar do cinema produzido no subcontinente”. Para a primeira mostra, só são aceitos filmes 100% inéditos em solo brasileiro. Para a segunda, não há exigência de ineditismo (“Cais”, por exemplo, foi premiado no Olhar de Cinema curitibano).
Se as mostras Território e Conexões são cabeçudas, isso não quer dizer que a CineBH só pense no público ultraexigente e interessado em pesquisa de linguagem. Muito pelo contrário, o festival dialoga com a pluralidade, abrindo-se aos mais diversos públicos. E suas doze mostras (todas com sessões gratuitas) são espalhadas por cinemas de diferentes bairros de BH (destaque para o Cine Humberto Mauro, Teatro Sesiminas, Cine Belas Artes, Sala Minas Tênis Clube e Cine Santa Tereza).
O público “leigo”, aquele que deseja desfrutar de duas horas de prazer, encontrará na programação títulos que se apresentam dos mais atraentes. Alguns deles estão na mostra que ocupará o cinema ar livre montado na belíssima Praça da Liberdade. Com suas árvores centenárias e, ao fundo, o Palácio (antiga sede do governo) da Liberdade (ainda que tardia).
Na famosa praça mineira, a MPB costuma reinar soberana. Este ano, depois do sucesso alcançado em edições anteriores por “Lô Borges – Toda essa Água” e “Clube da Esquina – Nada Será Como Antes”, será exibido “Milton Bituca Nascimento”, de Flávia Moraes, superprodução da Gullane. Quem, em Minas Gerais e no Brasil inteiro, resiste ao time que joga no Clube da Esquina?
Pois agora chegou a hora de ver, ao ar livre, o longa documental que acompanhou megaturnê do astro de Três Pontas pelas mais descoladas capitais planetárias. Sem esquecer outro hit programado para nova sessão ao ar livre — o filmusical “Ritas”, de Oswaldo Santana, sobre a roqueira mais MPB do Brasil, Rita Lee Jones de Carvalho (1947-2023).
Completa a programação do Cine Praça, o mineiro “Lagoa do Nado – A Festa de um Parque”, dirigido por Arthur B. Senra. Trata-se de longa documental que há de mobilizar os belo-horizontinos da gema. Afinal, o filme retrata “a força da organização política e o envolvimento de diversos grupos sociais, utilizando a música, o skate e a capoeira para construir um senso de comunidade e celebrar a defesa do que consideravam um bem comum”.
Que cidadão, entre os que amam a capital mineira e se preocupam em defendê-la da sanha da especulação imobiliária, resistirá a trama que destaca projeto coletivo-cultural e, ainda por cima, banhado em música?
Outra mostra que deverá chamar bastante atenção do público é a Vertentes. Criada no ano passado “para abrigar filmes brasileiros de destaque nos festivais espalhados por todo do país”, nessa décima-nona edição, a Vertentes ampliou seu recorte, abarcando “produções contemporâneas realizadas em diversas regiões brasileiras”. Assim sendo, abarca segmento representativo (e geográfico) do audiovisual de todos os Brasis.
A curadoria ficou atenta a vários aspectos: “a trajetória dos filmes nos festivais e a trajetória de seus realizadores, a expectativa gerada em torno dessas obras e seus caminhos criativos, suas narrativas que exploram conflitos, transformações e descobertas multifacetadas”.
Foram escolhidos filmes com elencos notáveis (caso de “Assalto à Brasileira”, de José Eduardo Belmonte, com Murilo Benício, Paulo Miklos, Robson Nunes e Fernanda Freitas), “Enterre seus Mortos”, de Marco Dutra, com Selton Mello e Marjorie Estiano, “Nosferatu”, de Cristiano Burlan, mais um trabalho com a dupla cult Helena Ignez e Jean-Claude Bernardet, e o cearense “Morte e Vida Madalena”, de Guto Parente. O elenco deste filme não é estelar. Mas o longa dispõe de trunfo especial. Mexe com a paixão do público jovem pelo “filme B”. Sim, Parente mergulha em outro foco de atração do audiovisual de nossos dias – a realização de “um filme dentro do filme” (dessa vez comandada por uma produtora grávida de muitos meses). Vide o auê que vem causando o “Saneamento Básico”, de Jorge Furtado!

As ficções de Belmonte, Dutra, Burlan e Parente somar-se-ão a documentários, como o capixaba “Meu Pai e Eu”, de Thiago Moulin, o carioca “Paraíso”, de Ana Rieper, e “A Voz de Deus”, de Miguel Antunes Ramos, sem esquecer o inqualificável (e porra-louca) “Um Minuto é uma Eternidade para Quem Está Sofrendo”, dos sergipanos Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro. Um filme, literalmente, do caralho.
A Mostra CineBH prossegue até o dia 28 de setembro, com debates, oficinas e atenção especial a novos projetos em fase de pré-produção. Por isso, o festival mineiro dedica, há 16 anos, amplo espaço para o CineMundi – International Coproduction Meeting. Esse evento mercadológico já avaliou (e apoiou) dezenas e dezenas de filmes em fase de formatação ou finalização. Por isso, com curadoria de Pedro Butcher, serão exibidas produções que se destacaram em alguns festivais. Quase todas fruto de parcerias latino-americanas ou europeias.
Foram escolhidos cinco títulos para a vitrine belo-horizontina: o brasiliense “A Natureza das Coisas Invisíveis”, de Rafaela Camelo, que passou pelo Festival de Berlim (Mostra Generation); o baiano-pernambucano “A Vida Secreta dos meus Três Homens”, de Letícia Simões, que causou boa impressão na Mostra Tiradentes; o carioca “As Muitas Mortes de Antonio Parreras”, de Lucas Parente, e duas produções prata-da-casa: a animação “Nimuendajú”, que marca a estreia de Tanya Anaya no longa-metragem, e o belo “Suçuarana”, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges.
Como estamos comemorando os 200 anos de relações diplomáticas entre a França e o Brasil, a CineBH promoverá atividade especial, o cine-concerto “Tela Sonora”, que unirá pequena série de curtas-metragens de animação brasileiros, destinados a toda a família. Detalhe: os curtas serão acompanhados pela música eletrônica, ao vivo, do francês Jérôme Lopez.
MOSTRA TERRITÓRIO (competitiva)
• “Quemadura China” (Uruguai, Brasil, 2025), de Verónica Perrota
• “Bienvenidos Conquistadores Interplanetários y Del Espacio Sideral” (Colômbia, Portugal, 2024), de Andrés Jurado
• “Chicharras” (México, 2024), de Luna Marán
• “Huaquero” (Equador, Peru, Romênia, 2024), de Juan Carlos Donoso Gómes
• “Movimento Perpétuo” (Brasil, 2024), de Leandro Alves
• “Punku” (Peru, Espanha, 2025), de J. D. Fernández Molero
• “Uma Casa com Dois cCachorros” (Argentina, 2025), de Matías Ferreyra
MOSTRA CONEXÕES
• “Un Cuento de Pescadores” (México, 2024), de Edgar Nito
• “Álbum de Família” (Argentina, 2024), de Laura Casabé
• “Todo Documento de Civilización” (Argentina, 2024), de Tatiana Mazú González
• “Cais” (Brasil, 2025), de Safira Moreira
• “Notas sobre um Desterro” (Brasil, 2025), de Gustavo Castro
• “Crónicas del Absurdo” (Cuba, 2024), de Miguel Coyula
• “Memória Implacable” (Chile, Argentina, 2024), de Paula Rodríguez
• “Todo Parecía Posible” (Porto Rico, Estados Unidos, 2024), de Ramón Rivera Moret
MOSTRA VERTENTES
• “A Voz de Deus” (2025), de Miguel Antunes Ramos
• “Apenas Coisas Boas” (2025), de Daniel Nolasco
• “Aqui não Entra Luz” (2025), de Karoline Maia
• “Assalto à Brasileira” (2025), de José Eduardo Belmonte
• “Enquanto o Céu não me Espera” (2025), de Christiane Garcia
• “Enterre seus Mortos” (2024), de Marco Dutra
• “Meu Pai e Eu” (ES, 2024), de Thiago Moulin
• “Morte e Vida Madalena” (2025), de Guto Parente
• “Nosferatu” (2025), de Cristiano Burlan
• “Paraíso” (2025), de Ana Rieper
• “Um Minuto é uma Eternidade para Quem está Sofrendo” (2025), de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro
• “Verde Oliva” (2025), de Wellington Sari
MOSTRA HOMENAGEM (a Carlos Francisco)
• “Marte Um” (Minas Gerais), de Gabriel Martins (longa)
• “Estranho Caminho” (Ceará), de Guto Parente (longa)
• “A Máquina Infernal”, de Francis Vogner (curta)
• “Nada”, de Gabriel Martins (curta)
• “Um Homem que Voa: Nelson Prudêncio”, de Maurílio Martins e Adirley Queirós (curta)
MOSTRA DIÁLOGOS HISTÓRICOS (Homenagem ao dominicano Nelson Carlo de los Santos)
• “Canciones de Cuna” (2014)
• “Cocote” (2017)
• “Pareces una Carreta de esas que no la para ni lo’ Bueye” (2013)
• “Santa Teresa y Otras Historias” (2015)
MOSTRA CINEMUNDI
• “A Natureza das Coisas Invisíveis” (DF, 2025), de Rafaela Camelo, 90 min
• “A Vida Secreta dos Meus Três Homens” (PE, 2025), de Letícia Simões, 75 min
• “As Muitas Mortes de Antonio Parreras” (RJ, 2024), de Lucas Parente, 65 min
• “Nimuendajú” (MG, 2024), de Tania Anaya, 85 min
• “Suçuarana” (MG, 2024), de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, 85 min
MOSTRA PRAÇA
• “Lagoa do Nado – A Festa de um Parque” (MG, Brasil, 2025), de Arthur B. Senra
• “Milton Bituca Nascimento” (Brasil, 2025), de Flávia Moraes
• “Ritas” (Brasil, 2025), de Oswaldo Santana e Karen Harley
MOSTRA A CIDADE EM MOVIMENTO
Longas-metragens:
• “Lagoa do Nado – A Festa de um Parque”, de Arthur B. Senra
• “Sou Amor”, de André Amparo e Cris Azzi
Curtas-metragens:
• “Babilônia”, de Duda Gambogi
• “Carlito(s)”, de Pedro Rena
• “Escuta pra cê vê”, de Arthur Medrado e Thamira Bastos
• “Não Quero Ser Capeta, Não!”, de Duna Dias e Leonardo Augusto
• “Pandeminas”, de Ben-Hur Nogueira
• “PPL é Quem?”, de Ludmilla Cabral
• “Ressaca”, de Pedro Estrada; “Mandinga”, de Mariana Starling
• “Tudo o que Quiser”, de Mariana Machado
• “Um Ato de Corpo Inteiro”, de Marianna Fagundes
• “Vidas (ou)vidas – Yusuf”, de Luís Evo
MOSTRA DE CURTAS-METRAGENS
• “Aparição”, de Camila Freitas
• “Bailinho”, de Gabriel Vieira de Mello
• “Confluências”, de Dácia Ibiapina
• “Desvios Diários: Domingo”, de Bruno Risas
• “Dois Nilos”, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
• “Entre Aulas”, de Marizele Garcia
• “Goiânia: Notas Pendulares sobre a Metrópole”, de O. Juliano Gomez
• “Jamais visto”, de Natália Reis
• “Kabuki”, de Tiago Minamisawa
• “Lagoa Armênia”, de Leonardo da Rosa
• “Mãe do Ouro”, de Maick Hannder
• “Marmita”, de Guilherme Peraro
• “Moscou”, de Victória Correa Silva
• “Pequeno B”, de Lucas Borges
• “Sebastiana”, de Pedro de Alencar
• “Sutura”, de Felipe Fuentes e Miller Martins
• “Terra Mãe Mãe Terra”, de Júlia Mattar
• “Três”, de Lila Foster
MOSTRINHA
• “Menino Gepeto”, de Cláudio Constantino e Rafael Guimarães
• “Sacis”, de Bruno Bennec
• “Sobre Amizades e Bicicletas”, de Julia Vidal
PROGRAMA ONLINE
Diversos títulos da Mostra A Cidade em Movimento serão disponibilizados na programação online que poderá ser acessada gratuitamente na plataforma do evento, cinebh.com.br.
Além disso, um recorte de filmes comporá, no período de 29 de setembro a 13 de outubro, seleção especial na plataforma IC Play, em parceria com o Itaú Cultural, www.

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