O Retrato de Dorian Gray
No dia 30 de novembro, completa-se 112 anos da morte de Oscar Wilde, um dos maiores autores de todos os tempos com uma obra literária que alcançou status de clássica ao longo do século XX, seu livro mais famoso “O Retrato de Dorian Gray”, inspirou e continua inspirando a literatura mundial. Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854, em Dublin na Irlanda, e faleceu, precocemente aos 46 anos, em 30 de novembro de 1900, em decorrência de uma meningite aguda.
O clássico “O Retrato de Dorian Gray”, relançado em edição de luxo pela Editora Landmark, despertou grande polêmica na Inglaterra vitoriana pelo comportamento indiferente, pelo Esteticismo como principal tema e pela dualidade do personagem principal, hedonista e conservador, que frequenta tranquilamente reuniões da alta sociedade inglesa após cometer inúmeros crimes e assassinatos.
Dorian Gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se inspiração a Basil em diversas outras obras. Devido ao fato de todo seu íntimo estar exposto em sua obra prima, Basil não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência junto a Lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de Basil, Dorian Gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo. A partir de então, o aprendiz Dorian Gray supera seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo. O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade. O desfecho da história é surpreendente.
Em 2009, as telas de cinema em todo mundo receberam uma nova versão de “O Retrato de Dorian Gray”, dirigido por Oliver Parker e estrelado por Ben Barnes (“As Crônicas de Nárnia”), o vencedor do Oscar de Melhor Ator em 2011 Colin Firth (“O Discurso do Rei”), Rachel Hurd-Wood (“Perfume: A História de um Assassino”) e Ben Chaplin (“Além da Linha Vermelha”) e lançada nas telas brasileiras em 2011 pela Europa Filmes.
Sobre o autor: Oscar Wilde, filho do médico William Wilde e da poetisa Jane Francesca Wilde, cresceu em um ambiente artístico e intelectual. Estudou em Oxford, onde se deparou com a corrente da arte pela arte e tornou-se um dos principais expoentes do movimento artístico do Esteticismo. Oscar Wilde possui um conjunto de obras bastante rico e extenso, composto por contos (“Contos Completos”, Editora Landmark), ensaios, peças de teatro (“Teatro Completo”, Vol. 1 e 2, Editora Landmark) e romance.
Casou-se e teve dois filhos, mas apesar de casado, Wilde não abandonou a vida noturna extravagante. Os boatos a respeito de sua conduta sexual se concretizaram quando Wilde foi condenado e preso por “conduta imoral”. A partir do escândalo, suas peças de teatro foram suspensas e seus livros recolhidos. Ao sair da prisão, Oscar Wilde se autoexilou em Paris, aonde viria a morrer na mais absoluta decadência, pobreza e solidão.
O Retrato de Dorian Gray (Edição de Luxo Bilíngue em Capa Dura)
Autor: Oscar Wilde
Editora: Landmark
Páginas: 224
Preço: R$ 33,00