Festival de Brasília anuncia os filmes selecionados

O 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro acontecerá de 17 a 24 de setembro e contará com as Mostras Competitivas de longa e curta ficção, de curtas de animação e de longa e curta documentário. Estarão competindo aos prêmios seis títulos de longa-metragem de ficção, seis de longas documentários, seis curtas de ficção, seis curtas documentários e seis curtas de animação.

O filme selecionado para abertura do festival é o documentário “Revelando Sebastião Salgado”, de Betse de Paula, que também assina o roteiro em parceria com Juliano Salgado, e com trilha sonora de Naná Vasconcelos. O filme tem como fio condutor uma entrevista realizada em fevereiro de 2012, em Paris, onde o fotógrafo vive. Durante a conversa, foram abordadas questões como o início de sua carreira como fotógrafo, a importância do fotojornalismo.

Para a mostra competitiva de longas-metragens de ficção, foram selecionados: “A Estrada 47” (“A Montanha”), de Vicente Ferraz, “Avanti Popolo”, de Michael Wahrmann, “Depois da Chuva”, de Cláudio Marques e Marília Hughes, “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitán, “Os Pobres Diabos”, de Rosemberg Cariry, e “Riocorrente”, de Paulo Sacramento.

Integram a mostra de longas documentários: “A Arte do Renascimento – Uma Cinebiografia de Silvio Tendler”, de Noilton Nunes, “Hereros Angola”, de Sergio Guerra, “Morro dos Prazeres”, de Maria Augusta Ramos, “O Mestre e o Divino”, de Tiago Campos, “Outro Sertão”, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, e “Plano B”, de Getsemane Silva.

Na mostra competitiva de curtas de ficção estão: “Au Revoir”, de Milena Times, “Fernando que Ganhou um Pássaro do Mar”, de Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., “Lição de Esqui”, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro, “Sylvia”, de Artur Ianckievicz, “Todos os Dias em que Sou Estrangeiro”, de Eduardo Morotó, e “Tremor”, de Ricardo Alves Jr.

A mostra de curtas documentários traz: “A que Deve a Honra da Ilustre Visita este Simples Marquês?”, de Rafael Urban e Terence Keller, “Carga Viva”, de Débora de Oliveira, “Contos da Maré”, de Douglas Soares, “Luna e Cinara”, de Clara Linhart, “O Canto da Lona”, de Thiago Brandimarte Mendonça, e “O Gigante Nunca Dorme”, de Dácia Ibiapina.

As animações de curta-metragem selecionadas são: “Deixem Diana em Paz”, de Julio Cavani , “Ed”, de Gabriel Garcia, “Engole ou Cospervilha?”, de Marão, David Mussel, Pedro Eboli, Fernanda Valverde, Jonas Brandão, Giuliana Danza, Gabriel Bitar e Zé Alexandre, “Faroeste – Um Autêntico Western”, de Wesley Rodrigues, “Quinto Andar”, de Marco Nick, e “Ryb”, de Deco Filho.

O festival recebeu um total de 480 inscrições, sendo 39 longas-metragens de ficção, 63 documentários, 240 curtas de ficção, 103 curtas de documentários e 35 curtas de animação. Dos 480 inscritos, 60 títulos foram produzidos no Distrito Federal – 1 longa de ficção, 9  longas de documentário, 29 curtas de ficção, 15 curtas de documentário e seis curtas de animação. O processo de seleção ocorreu entre os dias 8 e 13 de julho.

A edição também vai manter a proposta de incorporação do formato digital na mostra competitiva, a descentralização das exibições e a realização de debates diários com as equipes dos filmes concorrentes, abertos ao público, no hotel sede do evento, sempre no dia seguinte à exibição.

Uma das novidades da 46ª edição será a Oficina Integrada de Cinema, que pretende trabalhar vários aspectos da produção de um filme: roteiro, direção, trilha sonora e finalização digital. Os participantes serão provocados a gravar as peças surgidas de seus roteiros. Depois, compositores farão a sincronização da música e dos filmes. Ao final, os filmes recém-criados serão exibidos, com acompanhamento de trilha sonora executada ao vivo.

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