“O Menu” traz Ralph Fiennes como um renomado chef e Anya Taylor-Joy
Um restaurante de luxo em uma ilha americana na costa do Pacífico. Um chef mundialmente famoso. Um magnífico menu. Um grupo diversificado de clientes. Uma equipe gastronômica infalível. Esses são os ingredientes que compõem “O Menu”, o novo thriller satírico da Searchlight Pictures, que estreia nos cinemas em 1 de dezembro, com direção de Mark Mylod.
A história começa com um casal, formado por Margot (Anya Taylor-Joy) e Tyler (Nicholas Hoult), que viaja para uma ilha na costa noroeste do Pacífico para jantar em um restaurante exclusivo comandado pelo antipático e mundialmente famoso chef Julian Slowik (Ralph Fiennes). Lá, Slowik prepara um menu luxuoso para doze clientes especiais com o auxílio de uma equipe gastronômica afiada. Com o passar da noite, a tensão aumenta em todas as mesas, quando segredos são revelados e pratos inesperados são servidos. A cada evento violento e tempestuoso, a verdadeira motivação de Slowik começa a ser percebida e os clientes começam a se preocupar ao perceberem que seu elaborado cardápio foi criado como um catalisador para um final chocante.
Grande parte do filme se passa no Hawthorne, um restaurante criado especialmente para o filme e que funciona como mais um personagem da história. Sua criação é o resultado extraordinário de uma talentosa equipe por trás das câmeras que soube colocar o melhor do look and feel da gastronomia contemporânea a serviço de um enredo envolvente.
Quando o designer de produção Ethan Tobman assumiu a liderança da criação do mundo de Hawthorne, ele soube imediatamente que cada espaço dentro do restaurante tinha que acompanhar a jornada emocional dos personagens.
A cozinha, o centro de operações de Slowik e sua equipe, foi criada para evocar uma igreja, um lugar de veneração em que a elaboração de cada prato é uma experiência espiritual. O banheiro para onde Margot vai em busca de alguma tranquilidade em um momento da noite tem uma parede de pedra rústica que expressa o tema recorrente do embate entre modernidade e natureza. O salão do restaurante, por sua vez, tem um visual austero e minimalista, enquanto a paisagem externa é exibida a partir de uma janela panorâmica que sugere a crescente necessidade de fuga.
Os detalhes que o público descobrirá nos diferentes cantos de Hawthorne foram criados por uma equipe liderada por Gretchen Gattuso, a cenógrafa de “O Menu”, com inspiração em correntes artísticas, restaurantes reais e filmes emblemáticos.
Para projetar a icônica porta giratória fechada que leva ao Hawthorne, uma presença de destaque no filme, Gattuso se inspirou nos afrescos fiorentinos e no filme de Luis Buñuel de 1962, “O Anjo Exterminador”.
Para criar o aspecto visual de Hawthorne e o estilo culinário de Slowik, Tobman soube desde o início que o local tinha que refletir essencialmente a visão do chef. Entretanto, a equipe de produção se inspirou em alguns dos restaurantes mais renomados do mundo, incluindo o restaurante sueco Fäviken, agora fechado, comandado pelo chef Magnus Nilsson; o renomado restaurante catalão El Bulli, fruto da visão do chef Ferran Adrià; o French Laundry, de Thomas Keller, localizado em Sonoma, Califórnia; e o trabalho de René Redzepi, chef do exclusivo restaurante dinamarquês Noma.
Os cenários interiores de Hawthorne foram criados em estúdio, mas o exterior do restaurante foi filmado em diferentes locais do estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A locação central é na cidade de Savannah, onde Tobman e sua equipe cobriram um galpão existente, geralmente usado para casamentos, com uma fachada de concreto, e usaram lona mulching preta e calcário branco para completar a evocativa entrada do restaurante. Outras locações usadas incluem Fort McAllister State Park, World Trade Center Atlanta, Skidaway Island Community Gardens, Driftwood Beach em Jekyll Island, Hampton Island Retreat e Tybee Island.