Prêmios Platino podem, pela primeira, vez, consagrar um filme brasileiro, “Ainda Estou Aqui”, como o melhor do cinema ibero-americano
Foto: “Ainda Estou Aqui” © Alile Dara Onawale
Por Maria do Rosário Caetano
“Ainda Estou Aqui” foi o filme ibero-americano de maior repercussão na temporada mundial de prêmios, de Veneza a Madri, passando pela meca do cinema, a féerica Hollywood. Seu roteiro foi premiado em Veneza. Sua protagonista, Fernanda Torres, conquistou o Globo de Ouro. E, finalmente, o longa de Walter Salles deu ao Brasil seu primeiro Oscar (melhor filme internacional).
A saga da viúva Eunice Paiva foi eleita, também, o melhor filme ibero-americano, em Granada, na Andaluzia, com o Goya, que os espanhóis chamam carinhosamente de cabeçudo. Devido ao tamanho da cabeça de Francisco de Goya y Lucientes, esculpido como troféu.
Depois de tamanho reconhecimento, dá para afirmar que chegou a hora do Brasil, finalmente!, vencer o Prêmio Platino de melhor filme. Desde que vença o superestimado longa espanhol “La Infiltrada”, de Arantxa Echevarria, indicado em onze categorias, contra três de “Ainda Estou Aqui”.
O mais bem-sucedido dos filmes de Walter Salles (quase 6 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros), se for realmente premiado em Madri, dia 27 de abril, quebrará um tabu. Até hoje, nenhum longa brasileiro triunfou na categoria principal (desde que o Platino nasceu, em 2014).
Onze edições foram realizadas. A décima-segunda acontecerá na capital espanhola, em festa organizada por instituições ligadas à produção e ao direito autoral ibero-americano (Egeda e Fipca, em parceria com Academias de Cinema da América Latina e Península Ibérica).
O Canal Brasil vai transmitir a cerimônia, ao vivo. Tem alcançado, com a festa ibero-americana, repercussão mediana. Dessa vez, porém, com a força de “Ainda Estou Aqui” e o carisma de Fernanda Torres, prevê-se maior interesse. Tomara que a atriz prepare repertório especial de “brincadeiras inteligentes” para agitar a blogosfera de habla hispânica e lusitana. O mundo não pode viver de olhos grudados somente nos prêmios de origem anglo-saxã.
Até hoje, os Prêmios Platino se configuraram como sólido reduto das cinematografias que falam o idioma de Cervantes. Os que se expressam na língua de Camões (Brasil e Portugal) nunca – vale repetir – conquistaram a mais cobiçada das categorias (melhor ficção). Argentina e Espanha venceram, cada uma, três vezes. O Chile e a Colômbia, duas (cada). O México, uma, com o inesquecível “Roma” (ver lista completa abaixo).
Se o número de indicações funcionar como sinalizador decisivo, o título mais destacado (11 vagas) é o espanhol “La Infiltrada”. Trata-se de thriller político, sobre policial, jovem e muito bonita (a atriz Carolina Yuste), que as forças nacionais de segurança infiltram em célula do ETA (exército revolucionário basco).
O longa de Arantxa não obteve repercussão internacional, mas causou furor na Espanha. Tanto que dividiu o Goya de melhor filme com “El 47”, de Marcel Barrena, tocante história de motorista que sonha ver uma linha de ônibus prestando serviços à sua comunidade. Ele e seus pares, de origem andaluza, migrantes pobres, vive em casas incrustadas num morro, na periferia de Barcelona. Este longa, comovente, recebeu apenas duas indicações.
O segundo filme com maior número de indicações (nove) é o argentino “El Jockey”, de Luis Ortega, coprodução com a Espanha. Trata-se de comédia inteligente e descolada, com elenco estelar. Caso do argentino (com carreira na Espanha e França), Nahuel Pérez-Biscayart, que se soma ao torpedo espanhol Úrsula Corberó (ela está na crista da onda), e ao mexicano Daniel Giménez Cacho.
A notar-se, no histórico dos Prêmios Platino, que a língua portuguesa, pela primeira vez, ocupa duas das cinco vagas a melhor filme. Além de “Ainda Estou Aqui”, os integrantes do colégio eleitoral ibero-americano, selecionaram o lusitano “Grand Tour”, de Miguel Gomes, que também teve ótima repercussão internacional – em Cannes conquistou a Palma de Prata de melhor diretor. Mas o inventivo filme português só recebeu uma indicação.
“Ainda Estou Aqui” foi subestimado pelo colegiado dos Prêmios Platino. Emplacou apenas três categorias – além de melhor filme e melhor atriz (Fernanda Torres, a favorita), Walter Salles foi indicado a melhor diretor. Incompreensível o filme ter sido ignorado nas categorias roteiro (Murilo Hauser e Heitor Lorega), ator coadjuvante (Selton Mello) e fotografia (Adrian Teijido).
O Brasil, esse ano, brilha também, nas séries e minisséries. “Senna”, que a Gullane produziu para a Netflix, recebeu quatro indicações. “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, da O2 Filmes, duas. Mas os dois títulos brasileiros trombarão com concorrente arrasa-quarteirão – “Cem Anos de Solidão”. A série (também da Netflix), primeira adaptação do consagrado romance de Gabriel García Márquez, foi gravada na Colômbia, em espanhol e com atores hispano-hablantes.
Gabriel “Senna” Leone e Alexandre “Cidade de Deus” Rodrigues teriam chance na categoria melhor ator (de TV), se não tivessem que enfrentar o colombiano Claudio Cataño, um Aureliano Buendía de olhos tristes e profundos, que arrebatou em cada capítulo do épico garcía-marqueziano.
Vamos torcer, portanto, por foto que coloque Fernanda Torres, caso ela ganhe o Platino, entre os atores Eduard Fernández e Claudio Cataño. O primeiro, espanhol, é conhecido como o “Roberto de Niro castelhano”, tamanha sua natureza camelônica. Quem o viu em “Marco, a Verdade Inventada” e depois assistiu ao arrebatador “El 47”, não acreditará que são a mesma pessoa. Realmente, um verdadeiro camaleão.
Se há alguém que possa (e deva) preparar seu smoking para a noite de 27 de abril, esse alguém é Fernández. Se justiça houvesse nesse prêmio, ele teria sido indicado (e depois laureado) pelos dois papéis. Mas o superestimado “A Infiltrada” infiltrou-se na mente do colegiado platino e o drama social barcelonês reduziu-se a duas míseras indicações.
Se Fernanda Torres é a franca favorita a melhor atriz, o mesmo não se pode dizer da condição em que se encontra a mineira Andreia Horta, que gravou, grávida, e com a sensibilidade à flor da pele, sua importante participação na série “Cidade de Deus: A Luta Não Para”. Ela está ótima. Mas… tem pela frente a colombiana Marleyda Soto, intérprete da matricarca dos Buendía, em “Cem Anos de Solidão”. Uma atriz veterana, que encantou o mundo.
O Brasil brilha, também, na categoria “longa de animação” com “Arca de Noé”, outra produção da Videofilmes, em parceria com a Gullane e a Índia. Sim, o país asiático. Se o filme de Sérgio Machado e Alois Di Léo triunfar, a Bossa Nova será, finalmente, objeto de justiça (o filme baseia-se em canções de Vinícius de Moraes). Lembremos que, ano passado, o belíssimo “Atiraram no Pianista”, de Fernando Trueba, sobre o trágico assassinato do bossa-novista Tenório Jr, perdeu para “Robot Dreams”. Num duelo que antagonizou Espanha x Espanha. Não que o robozinho não merecesse. Mas a animação de Trueba é um filme notável, que não recebeu os prêmios e público que merecia.
Na categoria documentário, na qual o Brasil triunfou duas vezes (com “Sal da Terra” e “Democracia em Vertigem”), o ano de 2025 mostrou-se cruel. O país não cravou nenhuma indicação. O favorito é “El Elco”, da mexicana Tatiana Huezo (que concorre também na categoria montagem). Filme de grande força narrativa e imagens de beleza aliciadora.
Tatiana registra o dia-a-dia de pequenos lavradores na região de El Eco, no México, dedicados à criação de pequeno rebanho de cabras e carneiros, usado para a subsistência cotidiana. Na cola do documentário mexicano está um filme colombiano – “As Crianças Perdidas”, sobre quatro infantes indígenas, que sobrevivem a um acidente num pequeno avião. Morrem três adultos, incluindo a mãe dos meninos. Que serão buscados na selva, pelo exército da Colômbia e por grupo de voluntários indígenas.
O documentário, dirigido por Orlando von Einsield e parceiros, constrói-se como um thriller de suspense. Está disponível na Netflix. Aliás, as plataformas de streaming disponibilizam todas as séries finalistas ao Platino. Do estilista Cristobal Balenciaga, passando pelas duas produções brasileiras, à monumental “Cem Anos de Solidão”. Sem esquecer “Como Água para Chocolate”, produzida pela atriz Salma Hayek. Disponibilizam, ainda, o filme “Pedro Páramo”, de Rodrigo Prieto, indicado ao Platino em cinco categorias, mas ignorado nos prêmios principais (melhor filme, diretor e atores protagonistas).
Os Prêmios Platino atribuem troféu anual à melhor Opera Prima (filme de diretor estreante) e o “Educação em Valores” (este já vencido por “Que Horas Ela Volta?”, de Ana Muylaert). Tomara que o boliviano “El Ladrón de Perros”, de Vinko Tomicic, se consagre nas duas categorias. O longa, de tradição neorrealista e protagonizado por Franklin Aro Huasco e Alfredo Castro, é uma estreia digna de todas as atenções.
Comentários derradeiros: dois astros da trilha sonora ibero-americana vão disputar o Platino – Gustavo Santaolalla, por “Pedro Páramo”, e Alberto Iglesias, por “O Quarto ao Lado”, de Pedro Almodóvar. Sobre este filme, que conquistou o Leão de Ouro em Veneza e depois foi esnobado pela Academia de Hollywood e pelos principais prêmios da temporada, registremos: ele cravou três significativas vagas nos Platino. Vencedor da edição de 2020, com o belíssimo “Dor e Glória”, Almodóvar figura na categoria melhor diretor, somado a melhor fotografia e melhor trilha sonora. Foi descartado do prêmio principal, porque o Platino defende o cinema de expressão espanhola e portuguesa. O filme de Almodóvar é falado em inglês e protagonizado por duas atrizes anglo-saxãs.
Confira os finalistas:
CINEMA
MELHOR FILME (ficção)
. “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles (Brasil)
. “Grand Tour”, de Miguel Gomes (Portugal)
. “El 47”, de Marcel Barrena (Espanha)
. “A Infiltrada”, de Arantxa Echevarria (Espanha)
. “El Jockey”, de Luiz Ortega (Argentina)
MELHOR ANIMAÇÃO
. “Arca de Noé”, de Sérgio Machado e Alois Di Léo (Brasil-Índia)
. “A Menina e o Dragão”, de Salvador Simó e Li Jianping (Espanha-China)
. “Mariposas Negras”, de David Blaute (Espanha-Panamá)
. “Capitán Avispa”, de Jean Gabriel Guerra e Jonnathan Melendez (República Dominicana)
. “Dalia e y el Libro Rojo”, de Isabel Herguera (Argentina-Espanha-Equador Peru, Colômbia e Brasil)
MELHOR DOCUMENTÁRIO
. “El Eco”, de Tatiana Hueso (México-Alemanha)
.“ Rés” (Reas), de Lola Arias (Argentina-Alemanha-Suíça)
. “Los Niños Perdidos”, de (Colômbia-Inglaterra)
. “La Guitarra Flamenca de Yerai Cortés, de Antón Alvarez (Espanha)
MELHOR OBRA DE ESTREIA (Opera Prima)
. “El Ladrón de Perros”, de Vinko Tomicic (Bolívia, Chile, México, Equador, França, Itália)
. “Alemania”, de Marina Zanetti (Argentina)
. “Simón de la Montaña”, de Federico Luis (Argentina)
. “La Estrella Azul”, de Javier Macipe (Espanha-Argentina)
MELHOR COMÉDIA
. “Padre No Hay Mas que Uno 4”, de Santiago Segura (Espanha)
. “Acampamento com Mamae”, de Martino Zaidelis (Argentina)
. “Buscando a Coque”, de Teresa Bellón e Cesar F. Calvillo (Espanha-EUA)
. “El Candidato Honesto”, de Pipe Ybarra (México)
PRÊMIO PLATINO EM EDUCAÇÃO DE VALORES
. “El Ladrón de Perros”, de Vinko Tomicic (Bolívia, Chile, México, Equador, França, Itália)
. “Alemania”, de Marina Zanetti (Argentina)
. “Memórias de un Cuerpo que Arde”, de Antonella Sudassi (Costa Rica)
. “Soy Nevenka”, de Icíar Bolaín (Espanha)
MELHOR DIREÇÃO
. Walter Salles (“Ainda Estou Aqui”, Brasil)
. Pedro Almodóvar (“O Quarto ao Lado”, Espanha)
. Luis Ortega (“ El Jockey”, Argentina)
. Arantxa Echevarria (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR ATRIZ
. Fernanda Torres (“Ainda Estou Aqui”, Brasil)
. Úrsula Corberó (“El Jockey”, Argentina)
. Carolina Yuste (“La Infiltrada”, Espanha)
. Sol Carballo (“Memórias de un Cuerpo que Arde”, Costa Rica)
MELHOR ATOR
. Eduard Fernández (“Marco – A Verdade Inventada”, Espanha)
. Manuel García-Rulfo (“Pedro Páramo”, México)
. Luis Tosar (“La Infiltrada”, Espanha)
. Nahuel Pérez-Biscayart (“El Jockey”, Argentina)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
. Clara Segura (“El 47”, Espanha)
. Ilse Salas (“Pedro Páramo”, México)
. Francisca Lewin (“El Lugar de la Otra”, Chile)
. Liliana Biamonte (“Memórias de Un Cuerpo Que Arde”, Costa Rica)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
. Héctor Kotsifakis (“Pedro Páramo”, México)
. Dario Grandinetti (“Nina”, Espanha)
. Daniel Fanego (“El Jockey”, Argentina
. Diego Anido (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR ROTEIRO
. Eduardo Solas (“Casa em Chamas”, Espanha)
. Antonella Sudassi (“Memórias de un Cuerpo que Arde”, Costa Rica)
. Jayro Bustamante (“Rita”, Guatemala- EUA)
. Fabián Casas, Luis Ortega e Rodolfo Palácios (“El Jockey”, Argentina)
. Amélia Mora e Arantxa Echevarria (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR FOTOGRAFIA
. Inti Briones (“Rita”, Guatemala)
. Rodrigo Prieto e Nico Aguilar (“Pedro Páramo”, México)
. Edu Grau (“O Quarto ao Lado”, Espanha)
. Javier Salmones (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR MÚSICA ORIGINAL
. Gustavo Santaolalla (“Pedro Páramo”, México)
. Alberto Iglesias (“O Quarto ao Lado”, Espanha)
. Ulisses Hernández (“La Invención de las Especies”, Equador)
. Fernando Velazquez (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR MONTAGEM
. Lucréia Gutiérrez e Tatiana Huezo (“El Eco”, México)
. Jayro Bustamante (“Rita”, Guatemala)
. Rosário Suárez e Yibrán Asuad (“El Jockey”, Argentina)
. Victoria Lammers (“La Infiltrada, Espanha)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
. Eugenio Caballero e Carlos Y. Jacques (“Pedro Páramo”, México)
. Javier Alvariño (“La Virgen Roja”, Espanha)
. Julia Freid, Germán Naglieri (“El Jockey”, Argentina)
. Eduardo Hidalgo (“La Infiltrada”, Espanha)
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
. Angie Hernández (“Una Noche com los Rolling Stones, Cuba, Nicarágua)
. Diana Sagrista, Alejandro Castillo, Eva Valiño e Antonin Dalmasso (“Segundo Premio”, Espanha)
. Guido Berenblun (“El Jockey”, Argentina)
. Fabio Huete, Jorge Castillo, Mayte Cabrera e Miriam Lisó (“La Infiltrada”, Espanha)
TELEVISÃO
MELHOR MINISSÉRIE OU TELESSÉRIE
. “Cem Anos de Solidão” (Colômbia – Dynamo-Netflix)
. “Cidade de Deus: A Luta Não Para” (Brasil, Warner)
. “Senna” (Brasil, Gullane-Netflix)
. “Como Água para Chocolate” (México – Warner-Discovery)
MELHOR CRIADOR DE SÉRIE
. José Rivera e Natalia Santa (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade (“Senna”, Brasil)
. Alberto Barrera (“El Secreto del Río”, México)
. Curro Royo (“Como Água Para Chocolate”, México)
MELHOR ATOR (MINISSÉRIE OU TELESSÉRIE)
. Claudio Cataño (Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Gabriel Leone (“Senna”, Brasil)
. Alexandre Rodrigues (“Cidade de Deus: A Luta Não Para”, Brasil)
. Alberto San Juan (“Cristobal Balenciaga”, Espanha)
MELHOR ATRIZ (MINISSÉRIE OU TELESSÉRIE)
. Andreia Horta (“Cidade de Deus: A Luta Não Para”, Brasil)
. Marleyda Soto (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Azul Guaita (“Como Água para Chocolate”)
. Candela Peña (“El Caso Asunta”, Espanha)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE (MINISSERIE OU TELESSÉRIE)
. Loren Sofia (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Viña Machado (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Carmen Maura (“Tierra de Mujeres”, Espanha)
. Frida Sofia Cruz Salinas (“El Secreto del Río”, México)
MELHOR ATOR COADJUVANTE (MINISSÉRIE OU TELESSÉRIE)
. Jairo Camargo (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Janer Villareal (“Cem Anos de Solidão”, Colômbia)
. Hugo Bonner (“Senna”, Brasil)
. Benjamin Vicuña (“Envidiosa”, Argentina)
VENCEDORES DOS PRÊMIOS PLATINO (melhor filme)
2014 (Panamá”) – “Glória”, de Sebastián Lélio (Chile)
2015 (Marbella) – “Relatos Selvagens”, de Damián Szifron (Argentina)
2016 (Punta del Este) – “O Abraço da Serpente”, de Ciro Guerra (Colômbia)
2017 (Madri) – “O Candidato Ilustre”, deGastón Duprat e Mariano Cohn (Argentina)
2018 (Riviera Maya) – “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lélio (Chile)
2019 (Riveira Maya) – “Roma”, de Alfonso Cuarón (México)
2020 (Edição virtual, pandemia) – “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar (Espanha)
2021 (Madri) – “El Olvido Que Seremos”, de Fernando Trueba (Colômbia)
2022 (Madri) – “El Buen Patrón”, de Fernando Leon de Aranoa (Espanha)
2023 (Madri) – “Argentina 1985”, de Santiago Mitre (Argentina)
2024 (Madri) – “A Sociedade da Neve”, de Juan Antonio Bajon (Espanha)
ALGUNS PLATINOS GANHOS PELO BRASIL
2024 – Platino de Honor para Sônia Braga
2015 – “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu (melhor animação), “O Sal da Terra”, de Wim Wenders e Juliano Salgado (melhor documentário)
2017 – Sonia Braga, melhor atriz, por “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho
2020 – “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa (melhor documentário), Carol Duarte, melhor atriz por “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz)
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