Ouro Preto celebra sua 20ª edição com mostra competitiva de filmes de arquivo e destaca o humor feminino representado pela atriz e cantora Marisa Orth

Foto: Jean-Claude Bernardet em cena de “Os Ruminantes”

Por Maria do Rosário Caetano

A Cine OP (Mostra de Cinema de Ouro Preto) chega à sua vigésima edição com uma novidade – vai premiar, pela primeira vez, filmes que têm no uso de arquivos sua matéria-prima. Por isso, foram selecionados cinco longas-metragens. O melhor deles fará jus ao Troféu Vila Rica.

O festival mineiro, que movimenta a belíssima cidade de Ouro Preto, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, terá sua noite inaugural nessa quarta-feira, 25 de junho, em cinema ao ar livre, montado na Praça Inconfidência, aos pés de grande escultura de Tiradentes. E prosseguirá com exibição de 147 filmes, debates, oficinas, seminários, lançamento de livros, shows musicais, cortejos pelo centro histórico e festa junina. As atividades serão concluídas na segunda-feira, 30 de junho, com entrega do Troféu Vila Rica.

Os filmes selecionados para a primeira competição da Cine OP são “Os Ruminantes”, de Tarsila Araújo e Marcelo Cordeiro Melo; “Meu Pai e Eu”, de Thiago Boulin; “Itatira”, de André Luís Garcia; “Paraíso”, de Ana Rieper; e “Um Olhar Inquieto – O Cinema de Jorge Bodanzky”, dirigido pelo cineasta-personagem em parceria com Lilian Maia.

Não há exigência de ineditismo para os filmes, por razão muito simples – a Cine OP fundamenta seus critérios curatoriais na preservação de nossa memória audiovisual. Seu compromisso consiste, portanto, em “salvaguardar o patrimônio audiovisual brasileiro, a reflexão sobre a memória, a cidadania e a transformação social”. Além do mais, o recorte da competição é cirúrgico-temático: somente filmes feitos com materiais de arquivos.

Um dos selecionados tem em Jean-Claude Bernardet uma de suas forças motrizes. Sem o pesquisador, professor da USP, escritor, cineasta, roteirista e ator franco-brasileiro, “Os Ruminantes” não alcançaria o resultado pretendido por seus autores, os jovens Tarsila Araújo e Marcelo Cordeiro Melo.

Marcelo, aliás, defendeu tese de doutorado na UFMG, intitulada “Espetáculo e Resistência no Roteiro Cinematográfico Inédito de ‘A Hora dos Ruminantes’”. O filme, um documentário de 80 minutos, sedimenta-se sobre os testemunhos de Bernardet e da cineasta Marina Person, filha de Luiz Sérgio Person (1936-1976). Cabe aos dois relembrar a saga do diretor dos festejados “São Paulo S.A.” e “O Caso dos Irmãos Naves” com seu ambicioso projeto de recriação do romance “A Hora dos Ruminantes”, do goiano José J. Veiga, publicado em 1966.

Nos estudos efetuados para a tese “Espetáculo e Resistência no Roteiro (de ‘A Hora dos Ruminantes)’”, Marcelo, que analisou minuciosamente o texto elaborado por Bernardet e Person, se pautou “pela intercessão entre cinema, política e espetáculo”. Analisou, também, a obra literária de José J. Veiga (1915-1999), detectando nela alguns problemas, em especial, a relação do autor com o Realismo Mágico e a questão da alegoria política.

Depois de analisar o panorama da cultura brasileira no contexto da década de sessenta, Marcelo investigou a relação de Person com a geração do Cinema Novo. Traçou cronologia dos acontecimentos ligados ao projeto cinematográfico de “A Hora dos Ruminantes” desde a sua origem até a sua interrupção.

O filme não saiu do papel. O romance seria, posteriormente, tema de filme de José de Anchieta (1948-2019), também inconcluso. E chegaria a figurar na carteira de projetos de Sylvio Back. Mas também seguiu como “cinema de papel”. E ganhou fama de “maldito”, a ponto de Carlão Reichenbach (1945-2012) dizer à discípula Marina que, se dele se afastasse, a qualquer custo.

Na parte final de sua tese, Marcelo reflete sobre os gêneros cinematográficos com os quais Bernardet e Person dialogaram. E chega a revelações inéditas, sustentadas em documentação descoberta em arquivos de órgãos de Segurança da época da ditadura militar brasileira (1964-1985).

A proposta de “A Hora dos Ruminantes” era ser “uma representação do realismo mágico cinematográfico voltado ao público interiorano”, capaz de promover “a união do espetáculo ao cinema engajado”. Só que estavam de olho no projeto, arapongas que viam inimigos do regime em todos os cantos. Em especial, entre artistas e intelectuais.

Os documentos localizados por Marcelo “jogam uma nova luz sobre o contexto político desfavorável em que Person e Bernardet atuavam e ajudam a explicar a interrupção definitiva da recriação cinematográfica do romance de José J. Veiga”.

O documentário não tem nada de acadêmico ou professoral. Os dois realizadores constroem “Os Ruminantes” como narrativa ágil e temperada por declarações instigantes e provocadoras do inquieto e quase nonagenário Bernardet.

Num certo momento, ele revelará uma das principais fontes do roteiro, escrito em 1967 – o longa japonês “Juramento de Obediência” (Bushido Zankoki Monogatari, no original, e “Contes Cruels du Bushido”, em francês), de Tadashi Imai, que conquistara o Urso de Ouro no Festival de Berlim 1963.

“Um Olhar Inquieto – O Cinema de Jorge Bodanzky” insere-se na série de revisitações que o diretor, de 82 anos, paulista de origem germânica, tem feito à sua própria (e seminal) obra cinematográfica e fotográfica.

Depois de dedicar um belo filme à UnB, onde estudou e foi aluno de Paulo Emilio Salles Gomes (“Utopia Distopia”), Bodanzky mergulhou na obra da pintora Eleonore Koch (“As Cores e Amores de Lore”), filha da psicanalista Adelaide Koch. E o fez depois de descobrir que suas mães (a de Lore e a de Bodanzky) mantiveram sólidas relações de amizade.

Dessa vez, no filme que participa da Cine OP, o cineasta-personagem contou com colaboração da diretora Lilian Maia. Juntos, eles regressam ao ano de 1973, portanto, antes de “Iracema – Uma Transa Amazônica”. Fotógrafo e cinegrafista, Bodanzky estava empenhado em documentar a construção da Universidade de Humboldt, no Mato Grosso. Num vôo de pequeno avião, ele documentou indígenas que tentavam atingir a aeronave com suas flechas. Cinquenta anos depois, ele revê sua profunda ligação com a Amazônia e busca vestígios, entre os indígenas da região, que pudessem estar por trás daquela imagem (a das flechas contra a fuselagem do avião).

“Paraíso” é o quinto longa-metragem da documentarista Ana Rieper, autora de filme que goza de grande estima dos mineiros – o apaixonante “Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”.  Apaixonada por nosso cancioneiro popular, Ana dedica-se, dessa vez, à construção de ensaio que busca as causas estruturais da imensa desigualdade social, marca de nossos cinco séculos de história. O faz em montagem acelerada de Pedro Bronz e sem esquecer da música, com forte presença na trilha sonora.

Em “Paraíso”, título irônico, o Brasil é visto como país pautado pela ação predatória do poder colonial. Uma civilização precária, erguida sobre a exploração do trabalho escravo. Imagens foram selecionadas nos mais diversos arquivos e somadas a “personagens” que Ana gravou ao longo dos últimos dez anos.

Veremos um orgulhoso proprietário de terras, que fabrica cachaças em sua fazenda fluminense, um casal de pastores evangélicos, uma obstetra afro-brasileira e uma jovem, de nome Luciana, devota de São Jorge. Por experiência própria, ela desconfia da tese — defendida por Gilberto Freyre e seus discípulos — da “miscigenação harmoniosa” de três raças (os brancos de origem europeia, os indígenas que aqui viviam e os africanos que chegaram para ser escravizados).

Ana Rieper destaca, entre os arquivos acessados, os que compõem o Lupa-UFF (Laboratório de Preservação Audiovisual, da Universidade Federal Fluminense). Lá estão depositados centenas de filmes domésticos, em sua maioria (quase totalidade) protagonizados por famílias brancas.

“Meu Pai e Eu”, de Thiago Boulin, chega à Cine OP vindo do Espírito Santo. Passados dez anos da morte de seu pai, o documentarista resolveu abrir a mala que lhe fora legada. Nela, encontrou “fragmentos de uma vida inteira”. E tentou encontrar, “entre desejos interrompidos e silêncios familiares”, algo que “rompesse os diversos ciclos de ressentimento” que atravessaram sua família.

Sócio e produtor da Graúna Digital, empresa dedicada, no Espírito Santo, à realização de documentários de temática social, Thiago Moulin assinou direção e produção de diversos curtas e médias-metragens, além da produção executiva do premiado “Toda Noite Estarei Lá” (2023), que mostrou a luta de uma mulher transsexual, Mel Rosário, para ser aceita como fiel de igreja evangélica.

Atualmente, Thiago está à frente do projeto “Estado Sitiado”, longa documental sobre a greve da PM capixaba, que agitou o estado sudestino em 2017, e de uma série (“Atingidos”), sobre o crime ambiental contra o Rio Doce, que tanto afetou o meio ambiente dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo). “Meu Pai e Eu”, além de marcar sua estreia no longa-metragem, comemora os 10 anos da produtora.

“Itatira”, de André Luís Garcia, é uma produção paulista, integralmente filmada no Ceará. Justamente no pequeno município de Itatira, de 21 mil habitantes, localizado na micro-região do Canindé. André Luís, de 36 anos, soma experiências como montador, roteirista e diretor. Foi um dos autores do roteiro do longa “Cidades Fantasmas”, do gaúcho Tyrell Spencer, vencedor do Festival É Tudo Verdade, em 2017. Roteirizou, também, “Anhangabaú”, de Lufe Bollini, eleito o melhor documentário do Festival de Gramado, em 2023, e “Geografia Afetiva”, de Mari Moraga (melhor fotografia e som no Cine PE 2024). Resolveu, então, que era mais que chegada a hora de escrever, dirigir e montar seu primeiro longa. Assim o fez. O resultado é  “Itatira”.

A trama parte de fato inusitado. Depois da morte acidental de um jovem durante brincadeira escolar, coisas estranhas começam a acontecer. O espírito do rapaz começa a “ser visto pelos corredores do educandário, desencadeando série de eventos inexplicáveis”. Entre crises misteriosas, símbolos ancestrais e o assombro da mídia, a pequena Itatira irá mergulhar em enigma, no qual forças sobrenaturais e realidade se entrelaçam. Tudo isso acontece em pleno sertão cearense.

Três personalidades serão homenageadas pela Cine OP. A primeira delas é a atriz, cantora e dubladora Marisa Orth, paulistana de 61 anos, conhecida nacionalmente como a “burrilda” Magda, do seriado “Sai de Baixo”. Um dos grandes sucessos humorísticos da TV Globo, fruto de criação do ator, dramaturgo e cineasta Miguel Falabella. Não há quem não tenha ouvido, ao menos uma vez, o bordão “Cala a boca, Magda!”.

Atriz em dezenas de telenovelas e numa dúzia de filmes, Marisa Orth nunca escondeu sua paixão pela comédia. Adora fazer rir. No cinema, atuou em curtas (“A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti”) e longas de Anna Muylaert, sua grande amiga (destaque para “Durval Discos” e “É Proibido Fumar”). A ‘cantriz’ foi dirigida, também, por Lúcia Murat (“Podres Poderes” e “Maré, Nossa História de Amor”), José Roberto Torero (“Como Fazer um Filme de Amor”), Alain Fresnot (“Família Vende Tudo”), Luiz Villaça (“Por Trás do Pano”, “De Onde Eu te Vejo”), André Klotzel (“Capitalismo Selvagem”) e Cris D’Amato (“Sai de Baixo, o Filme”).

O cineasta ítalo-paulistano Ugo Giorgetti escolheu a atriz, também paulistana, para pequeno, mas inesquecível, papel em “Boleiros – Era Uma Vez no Futebol”. Marisa Orth dá vida a uma típica “Maria Chuteira”, capaz de enlouquecer o técnico interpretado por Lima Duarte. Ele diz, atormentado, a jovem: “Minha filha, você não sabe o que é ‘um Curinthia e Parmera!’”

Marisa Orth participará, na Cine OP de debates e reflexões sobre a comédia, ao lado de Anna Muylaert, Cris D’Amato e Betse de Paula. Betse, diretora de “Vendo ou Alugo”, vencedor do Cine PE 2013, é filha do cineasta e produtor Zelito “Avaeté” Viana, mas puxou ao tio, o grande humorista Chico Anísio (1931-2012). Sua “praia” é a comédia.

O quarteto feminino convocado pela Cine OP promete jogar um bolão e alegrar o Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto, e o Cine-Museu da Inconfidência. Com sorrisos largos e o característico bom humor que todas carregam na vida e impregnam em seus filmes.

À socióloga e educadora Maria Angélica Santos será concedido o Prêmio Cinema e Educação. O reconhecimento se dá “por sua trajetória marcada pelo compromisso com a formação de uma geração crítica e criativa por meio do cinema nas escolas”. Ela é “uma referência nacional na área da alfabetização audiovisual”. Atuou (e atua) como coordenadora do Programa de Alfabetização Audiovisual da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, e é membro do GT Cinema-Escola, grupo que atua na formulação de políticas públicas em busca de garantias de acesso ao cinema no ambiente escolar. Sua atuação inclui ainda a participação nos debates sobre a implementação da Lei 13.006/2014 (Lei Cristovam Buarque) e sobre a construção do Plano Nacional de Cinema na Escola, que visa “contribuir de forma decisiva para a consolidação do cinema como linguagem e ferramenta pedagógica”.

O Prêmio Preservação, voltado ao reconhecimento de iniciativas e trajetórias de destaque no zelo pelo patrimônio audiovisual brasileiro, será atribuído, pela primeira vez, ao professor e pesquisador João Luiz Vieira, coordenador do LUPA, Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual, da UFF (Universidade Federal Fluminense).

A Cine OP vai destacar, também, a importância de João Luiz como “referência nacional” na área da Preservação, “por sua atuação incansável na formação de profissionais, no fortalecimento de redes colaborativas e na defesa de políticas públicas para a preservação audiovisual”. E mais, “por seu empenho pioneiro na valorização de acervos amadores e regionais, além de integrante ativo da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais”.

João Luiz, espectador apaixonado do cinema do passado (era silenciosa) e do cinema contemporâneo, estudioso da chanchada e pesquisador empenhado, terá motivos para dupla fruição de falas e imagens na Cine OP. Primeiro, deverá divertir-se com as intervenções do quarteto Orth-Muylaert-Betse-D’Amato. Depois, conferir a sessão de “O Silêncio de Eva”, novo filme de Elza Cataldo, dedicado a uma atriz mineiro-cairota (sim, ela nasceu no Cairo, capital do Egito), Eva Nil.

“O Silêncio de Eva”, de Elza Cataldo

A menina egípcia chegou a Cataguases, em Minas Gerais, aos seis anos (nasceu em junho de 1909). Filha de Pedro Comello, diretor de fotografia e futuro sócio de Humberto Mauro, ela se integraria à trupe que ergueria as bases do Ciclo de Cataguases. Juntos fariam “Valadião, o Cratera” (1925). Ela ainda assinava Eva Comello.

Com o nome artístico de Eva Nil (e sob direção de Humberto Mauro), a jovem estrearia no longa-metragem com “Na Primavera da Vida” (1926). No mesmo ano, atuaria em “Dois Irmãos”, filme inacabado. No ano seguinte, faria “Mistérios de São Matheus” e “Tesouro Perdido”.

Em 1928, Eva Nil tomaria o rumo do Rio de Janeiro para atuar em “Barro Humano”, de Adhemar Gonzaga. Mas logo (ainda na casa dos 30 anos) viria a abandonar a profissão, desiludida com “o amadorismo que dominava nossas experiências cinematográficas”. Passaria a cuidar, na década de 1930 e já de regresso à Cataguases, do ateliê fotográfico do pai.

A beleza de Eva Nil e seu precoce afastamento da nascente “indústria” cinematográfica mineiro-carioca lhe valeria o aposto de “Greta Garbo brasileira”. Ela, que teria sua imagem impressa em duas capas da influente revista Cinearte, morreria, ao que se sabe, solteira. E longe dos holofotes. Tinha 81 anos. Sua partida se daria em 1990, sete anos depois da morte de Humberto Mauro, seu descobridor.

Quem vai contar a história de Eva Nil, no filme de Elza Cataldo, são os mineiros Inês Peixoto e Eduardo Moreira (ambos do Teatro Galpão) e a adolescente Bárbara Luz. Sob o comando da diretora de “Vinhos e Rosas” e “As Órfãs da Rainha”, veremos Inês Peixoto “percorrer a trajetória da mineiro-cairota, revivendo cenas perdidas e investigando os silêncios dessa mulher à frente de seu tempo”. A realizadora mineira opta por “linguagem poética”, empenhada em construir “tributo à memória do cinema, à força feminina por trás das telas e às histórias apagadas”. Histórias que merecem “ser resgatadas e contadas”.

E que todos os cinéfilos fiquem antenados: haverá sessão especial (no núcleo “Preservação”) do raríssimo “Alô, Alô, Carnaval”, filmusical que traz uma das sequências mais emblemáticas da história do cinema brasileiro. Aquela que mostra as irmãs Aurora e Carmen Miranda, ambas trajando ternos dourados (o filme foi registrado em pb) e exalando alegria ao interpretar “Cantoras do Rádio”, composição de Lamartine Babo, Braguinha e Alberto Ribeiro.

O filme, de 1936, é uma criação de Adhemar Gonzaga, e será apresentado por sua herdeira, a nonagenária (e espertíssima) Alice Gonzaga. Em “Quando o Carnaval Chegar” (Cacá Diegues, 1972), Nara Leão e Maria Bethânia recriam a inesquecível luminosidade (visual e sonora) das Irmãs Miranda.

Confira os destaques da programação:

SESSÃO DE ABERTURA

. “A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti”, de Anna Muylaert
. “A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal”, de Carla Camurati
. “A Má Criada”, de Sung Sfai

MOSTRA COMPETITIVA (Arquivos em Questão – Como o cinema pode reinterpretar o passado)

. “Os Ruminantes”, de Tarsila Araújo e Marcelo Cordeiro Melo (SP-MG)
. “Um Olhar Inquieto”, de Jorge Bodanzky e Liliane Maia (SP)
. “Itatira”, de André Luís Garcia (SP-CE)
. “Paraíso”, de Ana Rieper (RJ)
. “Meu Pai e Eu”, de Thiago Boulin (ES)

MOSTRA PRESERVAÇÃO

. “Alô, Alô, Carnaval”, de Adhemar Gonzaga (1936 – No programa 95 anos do Estúdio Cinédia)
. “A Mulher de Todos”, de Rogério Sganzerla (1969)
. “O Capitão Bandeira Contra o Dr. Moura Brasil” (1971)
. “Na Realidade…”, “Eunice, Clarice, Thereza” e “Atenção: Perigo” (curtas restaurados)
. “Curtas do pioneiro Annibal Requião” (50 anos da Cinemateca de Curitiba)
. “Projeto Digitalização Viajante” (40 anos do Centro Técnico do Audiovisual – CTAv-MinC)
. “Crônica de um Rio”, de Antônio Carlos Textor (10 anos da Cinemateca Capitólio de Porto Alegre-RS)

MOSTRA CONTEMPORÂNEA

. “O Silêncio de Eva”, de Elza Cataldo (MG)
. “Brasilianas: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo”, de Joel Zito Araújo (RJ)
. “3 Obás de Xangô”, de Sérgio Machado (RJ-BA)

MOSTRINHA E CINE-ESCOLA

. “A Mensagem de Jequi” (2024), de Igor Amin (longa-metragem, MG)
. “Curtas-metragens” (para diferentes faixas etárias)

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