Anna K.
Nikitin, professor de russo vivido pelo ator Vadim Nikitin (que além de ter nascido na Rússia, empresta seu nome ao personagem), começa a dar aulas para Joana Fonseca (Leona Cavalli), uma mulher que sofre de dupla personalidade e acredita ser Anna Karenina. A dualidade das personagens interpretadas por Leona é marcada pelo embate entre o romantismo de Joana e o sarcasmo de Anna Karenina.
Ao longo das aulas, o professor se apaixona pela aluna e tenta salvá-la do trágico destino da personagem – o mesmo do romance de Liev Toltstói.
O centro de São Paulo é um dos cenários escolhidos para contar a história de Anna K., produção contemporânea do clássico de Tolstói, dirigida pelo pintor, escritor e performer José Roberto Aguilar, que estreia em 30 de abril, em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Maceió.
O longa é resultado de um estudo de Aguilar sobre o famoso romance russo de Tolstói, Anna Karenina. Nesta trama, o diretor experimenta diferentes aspectos narrativos, explorando poesia, projeção, videoarte e a performance.
A fotografia de Aloysio Raulino, que morreu em abril de 2013, antes da conclusão do longa-metragem, traz enquadramentos semelhantes a obras de arte. A trilha sonora foi desenvolvida por Péricles Cavalcanti e Maurício Fleury.
O filme foi realizado de forma independente, com investimento partilhado entre Juliana Vicente, fundadora da Preta Portê Filmes, e Aguilar. Este é o primeiro longa-metragem produzido por Juliana e tem coprodução do Canal Brasil.