Documentários sobre Alfred Hitchcock e David Lynch chegam ao Sesc Digital

A partir desta quinta-feira, 19/12, os documentários “Meu Nome É Alfred Hitchcock” (foto), do diretor Mark Cousins, e “Lynch/Oz”, de Alexandre O. Philippe, estreiam no Sesc Digital. O serviço de streaming gratuito do Sesc São Paulo pode ser acessado pelo site sesc.digital ou por meio do aplicativo Sesc Digital, disponível para download nas lojas Google Play e App Store.

O ano de 2022 marcou o aniversário de 100 anos do primeiro longa-metragem de Hitchcock, que permanece um dos diretores mais influentes da história do cinema. Em “Meu Nome É Alfred Hitchcock”, o diretor Mark Cousins investiga a obra e o legado do cineasta inglês, em uma odisseia através da vasta carreira do realizador — de seus filmes mudos, passando pelos títulos lendários dos anos 1950 e 60, até seus últimos trabalhos — de modo criativo e revelador. Já em “Lynch/Oz”, o diretor Alexandre O. Philippe explora como “O Mágico de Oz” influenciou profundamente a obra de David Lynch, desde seus primeiros curtas até “Twin Peaks: The Return”. Narrado por vozes do cinema contemporâneo, o filme revela conexões simbólicas entre os dois universos.

Também chegam à plataforma duas obras brasileiras premiadas dirigidas por Gustavo Pizzi e protagonizadas por Karine Teles. Grande vencedor do Festival de Gramado, em 2011, com cinco prêmios, incluindo Melhor Filme, Roteiro e Atriz, “Riscado” traz a história de uma atriz que sonha com o sucesso, mas enfrenta dificuldades financeiras, enquanto imita divas do cinema e promove eventos. O filme revelou Karine Teles, que ainda foi premiada no Festival do Rio por sua atuação. Em “Benzinho”, ela interpreta uma mãe que enfrenta desafios familiares e emocionais ao lidar com a partida do filho primogênito para jogar handebol na Alemanha, enquanto apoia sua irmã e sustenta a casa. O longa venceu quatro prêmios no Festival de Gramado e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em ambos, Melhor Filme e Melhor Atriz, entre outros.

Outra estreia nacional no Sesc Digital é “Branco Sai, Preto Fica”, de Adirley Queirós. Na trama, tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, enquanto um terceiro vem do futuro para investigar o caso e expor a culpa da sociedade repressiva. O longa foi o grande vencedor do Festival de Brasília, em 2014, com cinco prêmios, incluindo Melhor Filme.

Fechando as estreias da semana, “A História Oficial”, do diretor Luis Puenzo, apresenta uma professora de história em Buenos Aires, desconfiada de que sua filha adotiva seja filha de uma desaparecida política da repressão militar. O longa argentino foi vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1986.

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