Mostra de Cinema do Oriente Médio reúne filmes que retratam a região conflituosa

A realidade dos curdos na Turquia, a violência na Síria e a vida de refugiados palestinos são alguns dos temas dos filmes de ficção e documentários que mostram as múltiplas realidades dos povos do Oriente Médio na Mostra de Cinema do Oriente Médio, que acontece no CineSESC (Rua Augusta, 2075, São Paulo) de 26 de novembro a 3 de dezembro, e no Cine Olido (Avenida São João, 473, São Paulo), de 29 de novembro a 3 de dezembro.

As curadoras Arlene Clemesha e Marcia Camargos reuniram um recorte da produção cinematográfica recente e independente do Irã, da Turquia, e de alguns dos países árabes, como a Síria, o Líbano e o Iraque.

A questão curda surge em dois filmes, “A Caminho da Escola” e “Mardan”, ambos exibidos pela primeira vez no Brasil. “O Agressor de Túnis” discute a situação da mulher em uma sociedade machista e “Odisseia Iraquiana” recupera, com imagens de arquivo, o desenrolar dos acontecimentos que precederam a queda de Saddam Hussein. Entre os filmes iranianos, “Tempo de Viver” explora um assunto inusitado: os imigrantes poloneses que lá aportaram durante a II Guerra Mundial.

Há ainda uma sessão especial de um clássicos do cinema árabe (CineSESC: 28/11, 19h e 2/12, 21h. Cine Olido: 29/11, 17h), em que será exibido um dos primeiros filmes árabes a abordar diretamente a questão palestina: “Os Enganados”. O longa rodado na Síria em 1972 por Tawfik Saleh é inédito nas salas de cinema de São Paulo.

One thought on “Mostra de Cinema do Oriente Médio reúne filmes que retratam a região conflituosa

  • 27 de novembro de 2014 em 00:22
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    Uma mostra de cinema do Oriente Médio sem a presença pujante da produção israelense, a maior e mais poderosa democracia da região, é alguma coisa impensável, só explicada pelo engajamento ideológico dos seus organizadores . Atitude mais honesta seria nomear o evento como uma “mostra do cinema árabe”, mas tem-se a impressão que ao classificá-la assim , tornaria manifestamente evidente o caráter político-ideológico e nunca cinematográfico da mesma. Isso , é claro, não é o que pretende a sra. Arlene Clemesha, uma das organizadoras e das mais ativas militantes anti israelenses do país.

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