Informe da ANCINE revela aumento da arrecadação e de salas de cinema no primeiro trimestre do ano

O mercado audiovisual brasileiro registrou alta de 23,2% na renda acumulada no primeiro trimestre de 2015, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Nas 13 primeiras semanas deste ano, foram arrecadados R$ 568 milhões nas bilheterias de todo o país. É o que revela o Informe de Acompanhamento de Mercado de Salas de Exibição, publicado no dia 6 de maio, pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE. A análise se refere ao período compreendido entre 01 de janeiro e 01 de abril de 2015.

O público em salas de cinema no primeiro trimestre de 2015 alcançou 43,4 milhões de espectadores, o que representa um patamar bastante acima da média dos últimos anos e um crescimento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Para se ter uma ideia, a média de público no primeiro trimestre de 2009 a 2014 foi de 33 milhões de espectadores. Esse crescimento foi predominantemente estabelecido pelo desempenho dos filmes estrangeiros, que apresentaram incremento de público de 28,5% em relação ao primeiro trimestre de 2014 e tiveram a maior quantidade de bilhetes vendidos em um primeiro trimestre desde 2009. No período, três filmes estrangeiros obtiveram mais de três milhões de espectadores: Cinquenta Tons de Cinza, Bob Esponja: Um Herói Fora d’água e Os Pinguins de Madagascar.

Dois filmes nacionais figuram na lista das 20 maiores bilheterias do período: Loucas pra Casar (Downtown/Paris) e Os Caras de Pau em o Misterioso Roubo do Anel (Imagem). A comédia Loucas pra Casar, estrelada por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, com produção da Glaz, foi a segunda maior bilheteria do primeiro trimestre do ano, levando 3.722.461 de espectadores ao cinema e acumulando uma renda de R$ 45.634.977,35. O filme foi lançado em 604 salas.

A participação de público das obras brasileiras encerrou o período analisado em 12,8%, com um acumulado de 5,6 milhões de espectadores.

O parque exibidor brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um total de 2.870 salas de exibição. Sete complexos cinematográficos foram inaugurados no período, totalizando 22 novas salas. Outros três complexos foram reabertos, adicionando-se 16 salas. E um complexo já existente ampliou seu número de salas, levando a um incremento de três telas. Todas as salas dos 11 complexos cinematográficos inaugurados, reabertos ou ampliados foram colocadas em funcionamento com projeção digital. Esses complexos têm pelo menos uma sala com projeção em 3D. Ao fim do primeiro trimestre de 2015, 74,1% do parque exibidor brasileiro já estão digitalizados (um total de 2.128 salas). Dos 20 maiores grupos exibidores, sete já estão com 100% de suas salas convertidas.

A região Sudeste apresentou a maior quantidade de salas colocadas em funcionamento no período, 25 ao todo. Em seguida, vem a região Nordeste, com 11 novas salas de exibição. A região Norte apresentou cinco novas telas. Não houve inaugurações, reaberturas ou ampliações nas demais regiões do país.

Em todo o país, sete salas foram fechadas e duas entraram em reforma neste ano, distribuídas entre os Estados do Pará, de São Paulo e da Bahia.

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