Big Jato

Big Jato é o rito de passagem da juventude que tem a poesia como a sua luz guia, e a prosa como sua base. O momento da verdade entre a verdade áspera, bruta de um pai econômico e a suavidade anárquica de um tio mimado: limpar o mundo de sua merda ou provocar a liberdade? Através das lentes de seus óculos pesados e seus poucos 15 anos, Xico premedita a oportunidade de seu futuro dentro de um chapéu de uma cidade que flutua no tempo. E é assim que, ao dirigir Big Jato, Claudio Assis deixa a poesia estourar, a partir de um filme que não se conforma.

O filme é ambientado na chapada do Araripe, entre os Estados do Ceará e Pernambuco, e conta a história de Francisco (Matheus Nachtergaele), o Velho, 49 anos, o homem que fez fortuna com aquilo que a humanidade mais tem nojo e despreza: dejetos, fezes, sobras, lixo. Na boleia do Big Jato, seu caminhão limpa-fossas, Francisco e o seu filho adolescente Xico (Francisco de Assis Moraes) mantêm um diálogo, na maioria das vezes em tom estranhamente poético, sobre o trabalho que fazem e refletem sobre a sujeira humana como fator de igualdade entre as pessoas.

O quarto longa-metragem de Claudio Assis tem roteiro adaptado do livro de Xico Sá por Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, com produção executiva de Marcello Ludwig Maia e Stella Zimmerman.

O filme recebeu os Candangos de Melhor Filme – Júri Oficial, Melhor Ator (Matheus Nachtergaele), Melhor Atriz (Marcelia Cartoxo), Melhor Roteiro (Anna Carolina Francisco e Hilton Lacerda) e Melhor Trilha Sonora (DJ Dolores), na última edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

A estreia nos cinemas está prevista para dia 16 de junho, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Goiás, Aracaju, Palmas, Vitória e Aracajú.

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