Entre Irmãs
Um épico feminino e intimista. Assim Breno Silveira define Entre Irmãs, seu quinto longa-metragem, que estreia dia 12 de outubro nos cinemas brasileiros. Depois de abordar fortes personagens masculinos em seus filmes anteriores (2 Filhos de Francisco, Era uma Vez, À Beira do Caminho e Gonzaga – De Pai para Filho), Breno traz para a linha de frente a emocionante e dramática história de duas irmãs, Luzia e Emília, que viverão destinos antagônicos em um período de grandes transformações políticas e sociais: o nordeste do país nos anos 20 e 30. O longa é uma produção da Conspiração Filmes, coprodução da Globo Filmes, com distribuição da Sony Pictures e codistribuição da H2O Films.
Entre Irmãs traz no elenco Marjorie Estiano, como Emília, a jovem que sonha com um príncipe encantado e em se mudar para a capital, e Nanda Costa, como a corajosa Luzia, que faz a opção de seguir um violento grupo de cangaceiros. Criadas para serem costureiras, essas mulheres tecerão suas próprias histórias em cenário francamente adverso à afirmação feminina. Apesar de lutas, conquistas e derrocadas, as duas irmãs, separadas pela distância e pelas escolhas, sempre cultivaram uma mesma certeza: sabiam que só podiam contar uma com a outra.
No grande elenco, destacam-se também Julio Machado, como o temível cangaceiro Carcará, Rômulo Estrela (como o ambíguo príncipe encantado Degas), Letícia Colin (Lindalva, uma jovem da capital), Cyria Coentro (Tia Sofia), Cláudio Jaborandy (Dr. Duarte), Rita Assemany, (como D. Dulce), e participações especiais de Ângelo Antônio (Dr. Eronildes) e Fábio Lago (como Orelha), entre outros.
Baseado no elogiado e premiado livro A Costureira e o Cangaceiro, lançado em mais de 12 países, como Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, a obra de Frances de Pontes Peebles, pernambucana radicada nos Estados Unidos, Entre Irmãs tem roteiro assinado por Patrícia Andrade, parceira do diretor em seus longas anteriores.
Seis semanas de preparação foram utilizadas para criar os mundos paralelos das duas irmãs, o sertão e o Recife dos anos 30. As filmagens contaram com uma equipe de 90 técnicos e foram realizadas em outubro e novembro de 2016, ao longo de sete semanas, cinco em Piranhas (interior de Alagoas) e duas em Olinda e Recife (Pernambuco). Mais de 2.000 figurantes participaram da produção, que inclui grandes cenas de batalha e campos de refugiados no sertão.
O filme foi financiado com recursos públicos obtidos através da Chamada Pública BRDE/FSA PRODAV 06-2013/2014 e dos artigos 1 e 3-A da Lei do Audiovisual (Lei Federal nº 8.685/93). O patrocínio é da empresa Copergás.