Orlando Senna filma a história da independência da Bahia
Durante o mês de junho, até as festividades para a comemoração do 2 de Julho, da independência da Bahia, o cineasta Orlando Senna (“Iracema, uma Transa Amazônica”) realiza o filme “Sol da Bahia” – que marca a sua volta ao cinema após longos anos dedicados à política cultural –, sobre os heróis que lutaram pela independência, sua grande homenagem à sua terra natal e à uma das histórias mais fascinantes do povo baiano.
As filmagens começaram em 18 de junho, com produção da HL Filmes e uma equipe unindo profissionais do Tocantins e da Bahia. O elenco conta com os atores baianos Caco Monteiro, Gabriela Barreto, Moreno Mattos, Jaime Cunha, Clara de Lima e Olívia Roberta. O longa está sendo produzido por Hermes Leal, com fotografia de Pedro Semanovischi.
O documentário “Sol da Bahia” trata da Guerra da Independência da Bahia, ocorrida de 1821 a 1823, um conflito de grandes proporções que expulsou, definitivamente, as tropas portuguesas e consolidou a independência do Brasil, proclamada em 1822 por Dom Pedro I. O filme aborda os feitos de alguns combatentes, elevados a ícones da cultura baiana, mas conhecidos superficialmente na cultura brasileira, como a freira-mártir Joana Angélica, a mulher-soldado Maria Quitéria, a escrava liberta e exímia capoeirista Maria Felipa, o índio Bartolomeu Jacaré, além do Corneteiro Lopes e Madeira de Melo.
Trata-se de um documentário-ensaio, gênero cujo tom está lastreado na soma harmônica entre o registro da realidade e uma reflexão subjetiva sobre o mundo, com o uso de atores, locações originais onde os fatos ocorreram e imagens do desfile de 2 de julho.
“Sol da Bahia”, financiado pelo Fundo Setorial do Audiovisual, estreará no canal CineBrasilTV, em 2019. Para o mesmo canal, Orlando Senna lançará, ainda este ano, o longa “A Idade da Água”, documentário sobre a crise hídrica mundial e a cobiça internacional pela Amazônia, também produzido com recursos do FSA pela HL Filmes.