Glória Pires protagoniza “A Suspeita”, primeiro filme da competição de Gramado

Por Maria do Rosário Caetano

O Festival de Gramado já vai começar do jeito que o diabo gosta. Ou seja, com festa, badalação e gente famosa. Mas só na tela. No caso a atriz Glória Pires, protagonista absoluta (e produtora) de “A Suspeita”, o filme inaugural da quadragésima-nona edição do tradicional evento cinematográfico.

Dessa sexta-feira, 13 de agosto, até dia 21, mais uma vez, o Festival de Gramado acontecerá sem sessões presenciais. Portanto sem seu público tradicional e sem desfile de atrizes, atores e diretores pelo tapete vermelho, rumo ao Cine Embaixador, nome original do Palácio dos Festivais.

Por causa da pandemia, o mais festeiro dos festivais brasileiros seguirá o modelo multiplataforma, unindo televisão e internet. Os longas-metragens nacionais, hispano-americanos e gaúchos serão exibidos pelo Canal Brasil. Parte da programação será apresentada, também, pela TV Educativa do Rio Grande do Sul (ver programação abaixo).

A festa de encerramento, que acontecerá no sábado, 21 de agosto, voltará a ser transmitida – além do Canal Brasil – pela emissora educativa do Rio Grande do Sul, estado anfitrião. É que as autoridades gaúchas decidiram prestigiar a produção local não só de curtas (laureados com o tradicional Prêmio Assembleia Legislativa), mas também de longas-metragens. Estes eram exibidos, mas ignorados na festa dos prêmios. Graças a fervoroso empenho do elétrico cineasta Zeka Brito, de 34 anos, presidente do Iecine (Instituto Estadual de Cinema), haverá troféus e somas em dinheiro para categorias artísticas e técnicas dos filmes de longa duração realizados nos pampas e cidades riograndenses.

Nunca é demais lembrar que o Rio Grande do Sul já foi o terceiro polo cinematográfico do país. Depois, perdeu uma posição, cedendo lugar ao efervescente cinema de Pernambuco.

Zeka Brito, diretor de sete longas-metragens, incluindo a ficção “Legalidade”, sobre o jovem Brizola, e vários documentários (um sobre o jornalista Tarso de Castro, outro sobre o pintor Glauco Rodrigues), está em perfeita sintonia com os organizadores do Festival de Gramado e pronto a colaborar com a edição de número 50, que acontecerá ano que vem.

O longa “Fourth Grade”, do diretor brasileiro Marcelo Galvão, premiado com o Kikito de melhor filme pela comédia aventureira “Colegas” (2012), protagonizada por downianos, é o convidado da oitava noite do festival. O filme, produzido nos EUA, com elenco norte-americano (William Baldwin, Mena Suvari, Teri Polo, Robert Pine, Taja V. Simpson, entre outros) recria narrativa (“Quarta B”), que marcou a estreia de Galvão no cinema e foi realizada com orçamento ínfimo.

Dessa vez, o cineasta contou com mais recursos para produzir remake da história (na versão brasileira) de professora e zelador que convocavam pais de alunos a comparecerem a reunião emergencial. Em pauta, um incômodo contratempo – um tablete de boas proporções de maconha fora encontrado debaixo de uma das cadeiras da sala de aula da Quarta B.

Será “A Suspeita”, o filme que abre a competição brasileira, um representante do “cinemão”? Um filme televisivo?

Os créditos artísticos e técnicos mostram que o longa dirigido por Pedro Peregrino, tem, sim, DNA televisivo. Seu realizador dirigiu telenovelas e séries, entre elas “Órfaos da Terra” e “Éramos Seis”. E foi assistente de “Tropa de Elite”, o blockbuster de José Padilha.

Merece relevo a origem do argumento de “A Suspeita”: ninguém mais, ninguém menos que o craque Luiz Eduardo Soares, uma das maiores autoridades do país no campo da Segurança Pública. Para o roteiro foi convocado nome respeitável – Thiago Dottori, de “Vips” (Toniko Melo, 2011), história de uma espécie de rei do embromation, encarnado por Wagner Moura.

Um elenco de grandes nomes do teatro e cinema brasileiro foi escalado para atuar com Glória Pires: Gustavo Machado, Genézio de Barros, Paulo Vespúcio (de “Um Céu de Estrelas”), Joelson Medeiros, Bukassa Kabenguele (protagonista de “Pacificados”) e Charles Fricks. Convenhamos, nenhum deles tem carreira banal ou foi galã de novela das cinco (“Malhação”) ou das seis.

A trama constituiu plataforma para Glória Pires brilhar. Ela interpreta Lúcia, uma respeitada (e exemplar) comissária da área de Inteligência da Polícia Civil do Rio. Ao ser diagnosticada com Alzheimer, a policial se prepara para a aposentadoria. Só que, durante a investigação do que seria seu derradeiro caso, ela descobre esquema que, paradoxalmente, a transforma na principal suspeita. Lúcia se verá, então, enredada em trama que soma investigação e lapsos de memória.

No sábado, entra em campo um típico filme de arte ou ensaio: “Homem Onça”, do carioca Vinícius Reis. Exibido em festival na Ásia, “Jaguar Man” traz à frente do elenco o grande ator Chico Diaz. Com ele Sílvia Buarque, Bianca Byington e Emílio Mello.

A trama soma afetos e política. E, pela primeira vez, Vinícius, autor do documentário “A Cobra Fumou” e das ficções “Praça Senz Peña” e “Noites de Reis”, impregna seu cinema realista e social de doses bem medidas de cinema fantástico. Ele não nega que o conto “Meu Tio Iauaretê”, de Guimarães Rosa, foi uma de suas fontes de inspiração.

“Homem Onça” teve como fonte principal história vivida pelo pai do cineasta, funcionário da Vale (do Rio Doce), que experenciou as consequências da privatização da poderosa mineradora.

Vinícius Reis assina o roteiro com colaborações de Waldir Xavier, Felipe Barbosa e Flávia Castro. A trama se desenvolve em dois tempos – 1997, quando grandes empresas estatais foram privatizadas, e alguns anos depois, quando Pedro (Chico Diaz, o protagonista) está aposentado, separado da esposa Sônia (Sílvia Buarque) e vivendo com a namorada Lola (Bianca Byington) num sítio, em sua cidade natal, a interiorana Barbosa.

Mistérios da natureza e lembranças de tempos passados tomarão conta do corpo e dos sentidos daquele homem que chega à derradeira etapa de sua vida. O resultado é um filme de grande beleza, sutileza e – o que é ótimo – em sintonia fina com o Brasil de nossos dias, desprovido da seiva que alimentou a geração do pai do cineasta – um projeto de país.

No domingo, 15, será exibido o primeiro dos três filmes comandados por mulheres: “O Novelo”, de Cláudia Pinheiro.

A cineasta paulistana convocou elenco black de peso (Rocco Pitanga, Nando Cunha, André Ramiro, Sérgio Menezes, Michel Gomes, Sydney Santiago Kuanza e Rogério Brito) para contar a história de cinco irmãos órfãos, que crescem aos cuidados do irmão mais velho, após a morte da mãe. Até que um dia, eles recebem informação inesperada – um homem, que agoniza numa UTI, pode ser o pai cuja existência ignoravam. Na sala de espera de um hospital, os irmãos mergulham em memórias profundas e conflitos afloram.

Na segunda-feira, “Álbum em Família”, de Daniel Belmonte, reunirá – em narrativa das mais sintéticas (72 minutos) – um time de atores muito respeitados e conhecidos (Renata Sorrah, Lázaro Ramos, Tonico Pereira, Otávio Muller, George Sauma, Ravel Andrade (gaúcho como o irmão Júlio Andrade), que se somam a Simone Mazzer, Eduardo Speroni, Cris Larin e Kelson Succi.

“Álbum em Família” (atenção para o “em”) é um filme sobre o teatro, a arte de representar e a paixão pela dramaturgia de Nelson Rodrigues. Um grupo de atores encontra-se, remotamente (nova atenção a esse detalhe), para ensaiar texto do dramaturgo Nelson Rodrigues (“Álbum de Família”) e, aí, começam a questionar as convenções que servem de esteio à tradicional família nuclear. Acabam, assim, envolvendo seus próprios parentes na trama. Em pauta, também, temas candentes como racismo, machismo e misoginia. Uma produção da Raccord, assinada por Célia Bessa e Marcos Pieri.

Cristiane Oliveira, um dos jovens e mais promissores talentos do Rio Grande do Sul, assina o quarto concorrente brasileiro do Festival de Gramado: “A Primeira Noite de Joana”. O filme, que concorre na mostra nacional e gaúcha, já passou por vários festivais internacionais (na Índia, Argentina, Estocolmo etc). O longa de estreia de Cristiane – “Mulher do Pai” – causou boa impressão com sua narrativa concisa e ótima direção de atores.

Dessa vez, a cineasta trabalha com intérpretes desconhecidos (pelo menos fora das fronteiras do Rio Grande do Sul). Sua protagonista é Joana (Letícia Kacperski), uma pré-adolescente de 13 anos, que descobre que uma tia avó, septuagenária, nunca tivera um namorado. Ao encarar os valores da comunidade em que vive, no Sul do Brasil, a menina percebe que todas as mulheres de sua família escondem segredos. Esta descoberta trará à tona algo que encontra-se escondido dentro dela mesma.

O craque Bruno Polidoro assina a fotografia, Silvia Lourenço ajudou a diretora a escrever o roteiro, e a produção é de Aletéia Selonk, com coprodução de Gustavo Galvão e da Epicentre Films francesa.

A quarta-feira será a noite de Renata Pinheiro e de Matheus Nachtergaele, diretora e ator do pernambucano “Carro Rei”. Representante do Brasil no Festival de Roterdã, o filme, uma ficção científica terceiromundista, deve causar muita polêmica. É assim, provocando emoções fortes, que Renata e Nachtergaele se sentem bem. Eles gostam, e buscam, sensações e reflexões novas. Apostam na perturbação de certezas e perseguem novos desafios.

A trama gira em torno de Uno (Luciano Pedro Jr), um rapaz que, graças a um dom fantástico, consegue comunicar-se com carros. Quando nova lei proíbe a circulação de automóveis velhos – e coloca a empresa de táxi do seu pai em perigo – o jovem busca orientação com seu melhor amigo de infância, um carro de inteligência extraordinária. Junto com seu tio, Zé Macaco, um mecânico inventivo (Matheus Nachtergaele), ele armará estratégia para burlar a lei, transformando carros velhos em “novos”. Um dos veículos recauchutados ganha, ao “renascer”, o nome de Carro Rei. Um carro que pode falar, ouvir e até apaixonar-se.

“Jesus Kid”, de Aly Muritiba, representa o Paraná, na noite de quinta-feira. O jovem cineasta baiano-curitibano anda tão produtivo quanto seu colega José Eduardo Belmonte. Os dois estão aptos à disputa para sabermos quem é o verdadeiro “remador de Ben-Hur” do audiovisual brasileiro, metáfora usada por Nelson Rodrigues para definir quem trabalhava sem descanso.

Depois de lançar o longa “Nóis por Nóis”, Muritiba preparou, e apresentou no Globoplay, esse ano, a polêmica série “O Caso Evandro”. Estará em Gramado com “Jesus Kid” e, duas semanas depois, na Jornada dos Autores, no Festival de Veneza, com “Deserto Particular”, seu sexto longa-metragem.

“Jesus Kid” é uma adaptação de história de Lourenço Mutarelli, protagonizada por Criador (o escritor Eugênio, interpretado por Paulo Miklos) e Criatura (o personagem Jesus Kid, encarnado em Sérgio Marone).

A metalinguagem ganhará substância quando Eugênio, que escreve pulp fiction (de gênero western), entra em crise criativa, agravada pelo fato do personagem, o Kid, apresentar frustrantes resultados financeiros. As vendas caem verticalmente. É nesse momento complicado que o escritor recebe convite para escrever um roteiro de cinema. Esta será sua salvação?

A produção latino-americana do Festival de Gramado, esse ano, se compõe com apenas quatro títulos: o uruguaio “La Teoría de los Vidrios Rotos”, de Diego Fernández Pujolo, o chileno “Gran Avenida”, de Moises Sepulveda, o argentino “Planta Permanente”, de Ezequiel Radusky, e o boliviano “Pseudo”, de Gory Patiño e Luis Reneo.

Mesmo assim, a grade de Gramado contará, na tela do Canal Brasil, com dois longas-metragens por noite, já que as produções gaúchas ocuparão o espaço que, ano passado, fundou-se na dobradinha longa nacional + longa hispano-americano.

Veja como assistir aos filmes:

As exibições acontecerão de 13 a 19 de agosto, a partir das 21h30, no Canal Brasil. Poderão assistir aos longas brasileiros e hispano-americanos, além do filme de encerramento, assinantes. Outra alternativa é internet (do mesmo Canal Brasil) pela plataforma de streaming, https://globosatplay.globo.com/c/canal-brasil. Premiação dia 21 de agosto, às 21h00, com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil na televisão e redes sociais do festival. A TV Educativa do Rio Grande do Sul também transmitirá a festa de entrega dos troféus Kikito.

 

PROGRAMAÇÃO

Dia 13 – Sexta-feira
A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta Quanto pesa (MA), de Breno Nina (20)
Curta O que há em ti (SP), de Carlos Adriano (17′)
Longa (Brasil) – A Suspeita (RJ), de Pedro Peregrino (88′)
Longa (RS) – Cavalo de Santo (Porto Alegre), de Mirian Fichtner e Carlos Caramez (71′)

Dia 14 – Sábado
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos na sexta-feira

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta: Entre nós e o mundo (SP), de Fabio Rodrigo / 17’19”
Curta: Animais na pista (PB), de Otto Cabral / 10’13”
Longa (Brasil) Homem Onça (RJ), de Vinícius Reis / 93’01”
Longa (RS) A colmeia (Porto Alegre), de Gilson Vargas / 100’44”

Dia 15 – Domingo
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos no sábado

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta Desvirtude (RS), de Gautier Lee (15′)
Curta Stone heart (AM), de Humberto Rodrigues (9′)
Longa (Brasil) O Novelo (SP), de Claudia Pinheiro (95′)
Longa (RS) Extermínio (Cachoeira do Sul), de Mirela Kruel (73′)

Dia 16 – Segunda-feira
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos no domingo

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta A beleza de Rose (CE), de Natal Portela (20′)
Curta Fotos privadas (RJ), de Marcelo Grabowsky (20’)
Longa (Brasil) Álbum em Família (RJ), de Daniel Belmonte (72′)
Longa (Bolívia) Pseudo, de Gory Patiño e Luis Reneo (80)

A partir das 22h30, na TVE-RS

Curta gaúcho- Jardim das Horas, de Matheus Piccoli (19’)
Curta gaúcho – Cacicus, de Bruno Cabral e Gabriela Dullius (14’)
Curta gaúcho Era uma vez… uma princesa, de Lisiane Cohen (13’)
Curta gaúcho – Depois da meia noite, de Mirela Kruel (12’)

Dia 17 – Terça-feira
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos na segunda-feira

A partir das 17h, na TVE-RS

Debate dos curtas gaúchos exibidos na segunda-feira

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta Eu não sou um robô (RS), de Gabriela Lamas (7′)
Curta Per capita (PE), de Lia Leticia (15′)
Longa (Brasil) A Primeira morte de Joana (RS), de Cristiane Oliveira (91′)
Longa (Chile) Gran Avenida (Chile), de Moises Sepulveda (80’)

A partir das 22h30, na TVE-RS

Curta gaúcho – Um dia de primavera, de Lisi Kieling (12’)
Curta gaúcho Nave Mãe, de Gisa Galaverna e Wagner Costa (15’)
Curta gaúcho Rota, de Mariani Ferreira (6’)
Curta gaúcho Tormenta, de Emiliano Cunha e Vado Vergara (7′)
Curta gaúcho Não sou eu, de Theo Tajes (3’)
Curta gaúcho Comboio pra Lua, de Rebeca Francoff (14’)
Curta gaúcho Fé, de Thais Fernandes (3’)
Curta gaúcho Tom, de Felippe Steffens (7’)

Dia 18 – Quarta-feira
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos na terça-feira

A partir das 17h, na TVE-RS

Debate dos curtas gaúchos exibidos na terça-feira

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta Aonde vão os pés (PR), de Débora Zanatta (14’)
Curta Memória de quem (não) fui (RJ), de Thiago Kistenmacker (15’)
Longa (Brasil) Carro Rei (PE), de Renata Pinheiro (99’)
Longa (Uruguai) La teoria de los vidrios rotos , de Diego Fernández Pujol (72’)

A partir das 22h30, na TVE-RS

Curta gaúcho Solilóquio, de Marcelo Stifelman (4′)
Curta gaúcho Nilson filho do campeão, de Diego Tafarel (16’)
Curta gaúcho Eu não sou um robô, de Gabriela Lamas (16’)
Curta gaúcho Desvirtude, de Gautier Lee (15′)
Curta Noite Macabra, de Felipe Iesbick (20′)

Dia 19 – Quinta-feira
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos na quarta-feira. A partir das 17h, na TVE-RS
Debate dos curtas gaúchos exibidos na quarta-feira
A partir das 21h30, no Canal Brasil

Curta A fome de Lázaro (PB), de Diego Benevides (17’)
Curta Da janela eu vejo o mundo (PR), de Ana Lugarini (16’)
Longa (Brasil) Jesus Kid (PR), de Aly Muritiba (88′)
Longa (Argentina) Planta permanente, de Ezequiel Radusky (79’)

A partir das 22h30, na TVE-RS

Curta gaúcho – Love do amor, de Fabrício Koltermann (9’)
Curta gaúcho Isso me faz pensar, de Hopi Chapman (25’)
Curta gaúcho Brecha, de Helena Thofehrn Lessa (7′)
Curta gaúcho Rufus, de Eduardo Citton (15′)
Curta gaúcho Hora Feliz, de Alex Sernambi (5’)
Curta gaúcho Trem do tempo, de Vitor Mendonça (3’)

Dia 20 – Sexta-feira
A partir das 11h, no site e redes sociais do evento

Debates dos longas e curtas-brasileiros exibidos na quinta-feira

A partir das 17h, na TVE-RS

Debate dos curtas gaúchos exibidos na quinta-feira

A partir das 21h30, no Canal Brasil

Filme de encerramento: Fourth Grade, de Marcelo Galvão / 80′

Dia 21 – Sábado
A partir das 16h, na TVE-RS, site e redes sociais do evento

Entrega de prêmios para a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Gaúchos.

A partir das 21h30, no Canal Brasil, site e redes sociais do evento

Entrega de prêmios para as Mostras Competitivas de Curtas-Metragens Brasileiros e Longas-Metragens Brasileiros, Estrangeiros e Gaúchos.

STREAMING

Curtas brasileiros e gaúchos e longas gaúchos em exibição no Globoplay:

Curtas-Metragens Brasileiros – Ficam disponíveis a partir das 10h do sábado, 14 de agosto, até às 23h59 do dia 21 de agosto.
Curtas-Metragens Gaúchos – Ficam disponíveis a partir das 10h do sábado, 14 de agosto, até às 23h59 do dia 21 de agosto.
Longas-Metragens Gaúchos – Ficam disponíveis a partir das 10h de segunda-feira, 16 de agosto, até às 23h59 do dia 21 de agosto.

Para assistir pelo serviço de streaming é preciso ser assinante e acessar: https://globoplay.globo.com

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