“Pacarrete” e “Boca de Ouro” lideram indicações ao Troféu Grande Otelo

Por Maria do Rosário Caetano

Quem fará jus ao Troféu Grande Otelo na noite de 28 de novembro, quando a TV Cultura transmitirá, pela segunda vez, a cerimônia de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, promovido anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais?

Quem merece a láurea de melhor longa ficcional brasileiro? “Pacarrete”, do cearense Allan Deberton? Ou “Boca de Ouro”, do carioca Daniel Filho? Estas duas produções receberam o maior número de indicações: 15 cada uma. Seus concorrentes são “A Divisão”, de Vicente Amorim (8 indicações), “A Febre”, de Maya Da-Rin (6), e “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani (5).

Espantosamente, alguns dos filmes mais badalados de 2020 – “Três Verões”, de Sandra Kogut (grande representante brasileiro nos Prêmios Platino), “Sertânia”, de Geraldo Sarno, que causou frisson entre os críticos, “Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luíza Azevedo, que percorreu vários festivais internacionais, e “Fim de Festa”, de Hilton Lacerda – receberam poucas indicações. No caso de “Sertânia”, com apenas três (direção, direção de arte e figurinos) ficou de fora um de seus componentes mais festejados: a fotografia de Miguel Vassy, premiada internacionalmente.

Tudo indica que “Pacarrete” fará barba, cabelo e bigode na vigésima Noite dos Otelos. Afinal, é infinitamente melhor que “Boca de Ouro”, terceira adaptação cinematográfica da peça de Nelson Rodrigues. Comparado à primeira, dirigida por Nelson Pereira dos Santos em 1962 (e com Daniel Filho no elenco), o filme – que igualou o número de indicações do longa de estreia de Allan Deberton – torna-se obra pálida e anacrônica. Não tem um quinto do vigor de “O Silêncio da Chuva”, esta sim, uma realização de grandes qualidades, que Daniel Filho dirigiu depois do “Boca” meia-boca.

No terreno do documentário, os membros da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, presidida por Jorge Peregrino, fizeram escolhas mais felizes. Os cinco finalistas tiveram ótima repercussão em festivais. O mais exitoso deles foi “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz, que iniciou sua carreira por Veneza e fez bonito no segmento Clássicos.

Outro documentário dirigido por uma mulher e de altíssima qualidade é “Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil”, de Carol Benjamin, belo retrato de três gerações de uma mesma família: a mãe (e avó) Iramaya, que lutou pela Anistia, os filhos (e presos políticos) Cid e César, e a neta, a própria realizadora do filme.

“Partida”, do ator e diretor Caco Ciocler é um road movie, híbrido de documentário e ficção, que coloca heterogênea trupe num ônibus, de São Paulo a Montevideo, com um desejo – passar o réveillon com Pepe Mujica, ex-Tupamaro e ex-presidente do Uruguai.

“Dentro da minha Pele”, de Toni Venturi e Val Gomes, é um vigoroso mergulho no racismo estrutural brasileiro. E “Fotografação”, do cineasta e diretor de fotografia Lauro Escorel, constrói um hino de amor ao Brasil e aos fotógrafos que registraram nossas paisagens humanas e físicas.

Merece registro algo nunca visto nas 19 edições anteriores do Grande Prêmio Brasil do Cinema Brasileiro – Troféu Grande Otelo: um filme, no caso “Pacarrete”, vindo de Russas, interior do Ceará, além de concorrer a 15 estatuetas, figura em três categorias nobres: melhor filme, melhor comédia e melhor realização de diretor estreante (o que os hispânicos chamam de opera prima). Mas – espanto dos espantos! – o diretor deste filme que se anuncia como a maior unanimidade da história dos “Otelos” não foi indicado na categoria melhor direção. Vai entender.

Na disputa pela láurea de melhor atriz, o “Otelo” vai suar. Quem fará jus a tal reconhecimento: a Pacarrete, da paraibana Marcélia Cartaxo, ou a Madá, de Regina Casé, governanta e força-motriz de “Três Verões”? Duelo de titãs.

A sorte está lançada. Abaixo os concorrentes em todas as categorias cinematográficas e televisivas.

OS PRINCIPAIS CONCORRENTES:

Melhor Longa de Ficção

– “Pacarrete”, de Allan Deberton (CE)
– “A Febre”, de Maya Da-Rin (RJ)
– “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani (SP-RJ)
– “A Divisão – O Filme”, de Vicente Amorim (RJ)
– “Boca De Ouro”, de Daniel Filho (RJ)

Melhor Longa Documentário

– “Fico te Devendo uma Carta sobre O Brasil”, de Carol Benjamin (RJ)
– “Babenco: Alguém Tem Que Ouvir O Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (SP)
– “Partida”, de Caco Ciocler (SP)
– “Dentro Da Minha Pele”, de Toni Venturi e Val Gomes (SP)
– “Fotografação”, de Lauro Escorel (SP)

Melhor Longa de Comédia

– “Pacarrete”, de Allan Deberton (CE)
– “Não Vamos Pagar Nada”, de João Fonseca (RJ)
– “Carlinhos e Carlão”, de Pedro Amorim (RJ)
– “De Perto Ela Não É Normal”, de Cininha De Paula (RJ)
– “No Gogó do Paulinho”, de Roberto Santucci (RJ)
– “Os Espetaculares”, de André Pellenz (RJ)

Melhor Longa de Animação

– “Os Under-Undergrounds, O Começo”, de Nelson Botter Jr.
– “Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma”, de Alê Mchaddo

Melhor Longa Infantil

– “10 Horas para o Natal”, de Cris D’amato
– “O Melhor Verão das Nossas Vidas”, de Adolpho Knauth

Melhor Direção

– Ana Luiza Azevedo, por “Aos Olhos de Ernesto” (RS)
– Daniel Filho, por “Boca de Ouro” (RJ)
– Geraldo Sarno, por “Sertânia” (BA-CE)
– Jeferson De, por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida” (SP-RJ)
– Sandra Kogut, por “Três Verões” (RJ)
– Vicente Amorim, por “A Divisão – O Filme” (RJ)

Melhor longa de diretor estreante

– Allan Deberton, por “Pacarrete” (RJ)
– Maya Da-Rin, por “A Febre” (SP)
– Bárbara Paz, por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” (SP)
– Djin Sganzerla, por “Mulher Oceano” (SP)
– Matias Mariani, por “Cidade Pássaro” (SP-RJ)

Melhor Atriz

– Marcélia Cartaxo como Pacarrete, por “Pacarrete”
– Regina Casé como Madá, por “Três Verões”
– Andrea Beltrão como Frederica, por “Verlust”
– Lorena Comparato como Celeste, por “Boca de Ouro”
– Malu Mader como Guigui, por “Boca de Ouro”

Melhor Ator

– Flávio Bauraqui como Jorge, por “Abraço”
– Irandhir Santos como Breno, por “Fim de Festa”
– Marcos Palmeira como Boca De Ouro, por “Boca de Ouro”
– Rogério Fróes como Lira, por “Três Verões”
– Silvio Guindane como Caveirinha, por “Boca de Ouro”
– Silvio Guindane como Mendonça, por “A Divisão – O Filme”

Melhor Atriz Coadjuvante

– Gisele Fróes como Marta, por “Três Verões”
– Hermila Guedes como Cosma e Damiana, por “Fim de Festa”
– Soia Lira como Maria, por “Pacarrete”
– Zezé Motta como Ilza, por M8 – “Quando a Morte Socorre a Vida”
– Zezita Matos como Chiquinha, por “Pacarrete”
– Berta Loran como Sarita, por “Jovens Polacas”
– Denise Fraga como Berenice, por “Música para Morrer de Amor”

Melhor Ator Coadjuvante

– Flavio Bauraqui como Sargento da PM, por “Não Vamos Pagar Nada”
– Flavio Bauraqui como Tião, por “Macabro”
– Flavio Migliaccio como Sr. Abraão, por “Jovens Polacas”
– Guilherme Fontes como Agenor, por “Boca de Ouro”
– João Miguel como Miguel, por “Pacarrete”
– Otávio Muller como Edgar, por “Três Verões”

Melhor Roteiro Original

– Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro, por “Pacarrete”
– Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, por “Aos Olhos De Ernesto”
– Maria Camargo e Bárbara Paz por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
– Matias Mariani, Chika Anadu, Francine Barbosa, Julia Murat, Maíra Bühler e Roberto Winter por “Cidade Pássaro”
– Sandra Kogut e Iana Cossoy Paro por “Três Verões”

Melhor Roteiro Adaptado

– Jeferson De e Felipe Sholl – Adaptado da obra “M8: Quando a Morte Socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz – por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”
– Ale Mchaddo – Adaptado da série de TV “Osmar, A 1º Fatia do Pão de Forma”, De Ale Mchaddo – por “Osmar, A 1ª Fatia do Pão de Forma”
– Alex Levy-Heller – Adaptado da obra “Jovens Polacas”, de Esther Largman – por “Jovens Polacas”
– Esmir Filho e Ismael Caneppele – Adaptado da obra “Verlust”, de Ismael Caneppele – Por “Verlust”
– Euclydes Marinho – Adaptado da obra “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues – Por “Boca de Ouro”

Melhor Direção de Fotografia

– Barbara Alvarez por “A Febre”
– Beto Martins por “Pacarrete”
– Azul Serra por “Macabro”
– Felipe Reinheimer por “Boca De Ouro”
– Gustavo Hadba por “A Divisão – O Filme”

Melhor Direção de Arte

– Ana Dominoni por “Sertânia”
– Ana Paula Cardoso por “A Febre”
– Daniel Flaksman por “A Divisão – O Filme”
– Mario Monteiro por “Boca de Ouro”
– Rodrigo Frota por “Pacarrete”

Melhor Figurino

– Ana Avelar por “Macabro”
– Ana Dominoni por “Sertânia”
– Chris Garrido por “Pacarrete”
– Kika Lopes por “Boca de Ouro”
– Sol Azulay por “Jovens Polacas”

Melhor Maquiagem

– Tayce Vale por “Pacarrete”
– Adriano Manques por “Boca de Ouro”
– Britney Federline por “Aos Olhos de Ernesto”
– Sid Andrade por “Jovens Polacas”
– Sonia Penna por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”

Melhor Efeito Visual

– Bernardo Neder por “Jovens Polacas”
– Bernardo Neder por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”
– Fabio Souza por “Cidade Pássaro”
– Hoël Sainleger por “A Febre”
– Marcelo Siqueira, por “A Divisão – O Filme”
– Marcelo Siqueira, por “Boca de Ouro”

Melhor Montagem de Ficção

– Danilo Lemos por “A Divisão – O Filme”
– Diana Vasconcellos, ABC por “Boca de Ouro”
– Giba Assis Brasil por “Aos Olhos de Ernesto”
– Joana Collier por “Pacarrete”
– Karen Akerman por “A Febre”
– Sérgio Mekler, Edt e Luisa Marques por “Três Verões”

Melhor Montagem de Documentário

– Cao Guimarães e Bárbara Paz por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
– Domingos Oliveira e Victor Magrath por “Os 8 Magníficos”
– Fabio Santos por “Aquecimento Global”
– Idê Lacreta por “Fotografação”
– Jordana Berg por “Soldado Estrangeiro”
– Marcola Marinho e Paulo Alberto por “Dentro da minha Pele”
– Marília Moraes e Isabel Castro, Edt por “Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil”

Melhor Som

– Gabriela Cunha, Xavier Thibault e Gilles Bernadeau por “Cidade Pássaro”
– José Moreau Louzeiro, Lucas Marcier, Fabiano Krieger e Paulo Gama por “A Divisão – O Filme”
– José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro por “Macabro”
– Márcio Câmara, Cauê Custódio e Rodrigo Ferrante por “Pacarrete”
– Rodrigo Ferrante, Miriam Biderman, e Ricardo Reis, ABC por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”

Melhor Trilha Sonora

– André Abujamra e Eron Guarnieri por “Abraço”
– Bárbara Paz e O Grivo por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
– Berna Ceppas por “Boca de Ouro”
– Dj Dolores por “Fim de Festa”
– Fred Silveira por “Pacarrete”

Melhor Série de Animação (TV Paga/OTT)

– “Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Erica Maradona. Produtora Brasileira Independente: Otto Desenhos Animados
– “Senninha na Pista Maluca” – 2ª Temporada (Gloob). Direção Geral: Bianca Senna. Produtora Brasileira Independente: Gullane
– “Zuzubalândia” – 2ª Temporada (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast). Direção Geral: Mariana Caltabiano. Produtora Brasileira Independente: Mariana Caltabiano Criações

Melhor Série de Documentário (TV Paga/OTT)

– “Amarelo Prisma” – 1ª Temporada (Gnt). Direção Geral: Emicida E Evandro Fióti. Produtora Brasileira Independente: Laboratório Fantasma Produções E Mutato Entretenimento
– “Anitta: Made In Honório” – 1ª Temporada (Netflix). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Cientistas Brasileiros entre os Melhores” – 1ª Temporada (Looke). Direção Geral: Guilherme Fiuza Zenha E Silvia Godinho. Produtora Brasileira Independente: Immagini Animation Studios
– “Favela Gay – Periferia LGBTQI+” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Rodrigo Felha. Produtora Brasileira Independente: Luz Mágica Produções Audiovisuais
– “Milton e o Clube da Esquina” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Vitor Mafra. Produtora Brasileira Independente: Gullane

Melhor Série de Ficção (TV Paga/OTT)

– “Bom Dia, Verônica” – 1ª Temporada (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca. Produtora Brasileira Independente: Zola Filmes
– “Detetives do Prédio Azul” – 14ª Temporada (Gloob). Direção Geral: Viviane Jundi. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Hard” – 1ª Temporada (HBO). Direção Geral: Rodrigo Meirelles. Produtora Brasileira Independente: Gullane
– “Os Últimos Dias de Gilda” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Gustavo Pizzi. Produtora Brasileira Independente: Baleia Filmes
– “Um Contra Todos” – 4ª Temporada (Fox). Direção Geral: Breno Silveira E Daniel Lieff. Produtora Brasileira Independente: Conspiração

Melhor Série de Ficção (TV Aberta)

– “Gilda, Lucia e o Bode” – 1ª Temporada (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Sob Pressão” – Plantão Covid – Temporada Especial (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Tá Puxado” – 1ª Temporada (TV Jornal/Sbt). Direção Geral: Rodrigo César. Produtora Brasileira Independente: All Screens Films

Melhor Curta de Animação

– “Mãtãnãg, A Encantada”, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho
– “O Homem das Gavetas”, de Duda Rodrigues
– “Subsolo”, de Erica Maradona e Otto Guerra
– “Tandem”, de Vivian Altman
– “Um Peixe para Dois”, de Chia Beloto

Melhor Curta de Documentário

– “À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente”, de Bruna Barros e Bruna Castro
– “Cinema Contemporâneo”, de Felipe André Silva
– “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza
– “In Memorian – O Roteiro do Gravador”, de Sylvio Lanna
– “Minha História É Outra”, de Mariana Campos
– “O que Pode um Corpo?”, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
– “Rua Augusta, 1029”, de Mirrah da Silva

Melhor Curta de Ficção

– “5 Estrelas”, de Fernando Sanches
– “A Barca”, de Nilton Resende
– “Egum”, de Yuri Costa
– “Perifericu”, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira
– “Receita de Caranguejo”, de Issis Valenzuela
– “República”, de Grace Passô

Melhor Longa Ibero-Americano

– “Monos, Entre o Céu e o Inferno” (Colômbia). Direção: Alejandro Landes. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “O Filme De Bruno Aleixo” (Portugal). Direção: João Moreira e Pedro Santo. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes
– “O Roubo do Século” (Argentina). Direção: Ariel Winograd. Distribuidor Brasileiro: Warner Bros
– “Pornô para Principiantes” (Uruguai, Argentina e Brasil). Direção: Carlos Ameglio – Coprodução Brasileira: Bossanovafilms – Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Tarde para Morrer Jovem” (Chile, Brasil, Holanda e Catar). Direção: Dominga Sotomayor – Coprodução Brasileira: Rt Features – Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes

Melhor Longa Internacional

– “Você Não Estava Aqui” (Reino Unido). Direção: Ken Loach. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes
– “O Pai” (Bulgária e Grécia). Direção: Kristina Grozeva e Petar Valchanov. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Apocalypse Now: Final Cut” . Direção: Francis Ford Coppola. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Jojo Rabbit” (EUA). Direção: Taika Waititi. Distribuidor Brasileiro: Disney
– “O Farol” (EUA) – Direção: Robert Egges. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes

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