Gero Camilo estreia na direção de longa com “Aldeotas”

“Aldeotas”, de Gero Camilo, estreia nos cinemas no dia 10 de novembro, na cidade de Fortaleza, e na semana seguinte, a partir de 17 de novembro, nas demais cidades brasileiras.

Em cartaz por mais de uma década, e vencedora dos prêmios Shell e Qualidade Brasil, a peça “Aldeotas”, de Gero Camilo, ganha uma releitura cinematográfica com direção e roteiro assinados pelo próprio ator. A produção é da Gullane, em coprodução com Nip e Macaúba Produções e estreia nos cinemas, também com distribuição da Gullane.

A narrativa acompanha dois amigos, o poeta Levi (Gero) e Elias (Marat), que se conhecem desde a infância, mas acabam se separando por 17 anos, quando o primeiro resolve ir embora da pequena cidade conservadora onde moram para viver uma vida mais livre num grande centro urbano. A ideia era fugirem juntos, mas seu amigo acaba desistindo. Eles irão se encontrar apenas quando Levi volta à cidade para o velório de seu amigo.

Com uma linguagem poética, o filme, rodado num galpão no bairro da Mooca (SP), investiga os caminhos da memória, amizade, do desejo, das forças repressoras e do anseio de liberdade por meio da longa amizade de Levi e Elias.

Amigos de longa data, e experientes no audiovisual e teatro, Gero e Marat ainda não haviam contracenado no cinema. Gero conta que quando filmou “Chamas da Vingança”, de Tony Scott, no México, comprou sua primeira câmera digital. Ao voltar para o Brasil, montou um grupo de cinema com Marat Descartes, Paula Cohen, Gustavo Machado, Gu Ramalho, entre outros amigos. “Formamos a Fuleragem Filmes. Filmamos dois curtas e um média-metragem, dos quais dois deles eu dirigi. “Aldeotas” vem para reiniciar essa nova fase de direção.”

Tanto Gero, como Marat, não veem o filme como uma simples adaptação do texto original da peça. “Determinadas obras nos tiram o fôlego ou nos alcançam silêncios conduzidos por atores, que construindo narrativas com as quais nos identificamos, alcançam o nosso imaginário capaz de nos transportar pro absurdo, pro surreal do cotidiano”, explica o ator diretor e roteirista.

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