Noite dos Otelos destaca “Mussum”, “Sequestro do Vôo 375” e “Noites Alienígenas”
Por Maria do Rosário Caetano
A vigésima-terceira edição do “Oscar brasileiro”, que acontecerá dia 28 de agosto, no Rio de Janeiro, chega com algumas novidades e dois campeões de indicações – o black movie “Mussum – O Filmis” (foto), de Silvio Guindane, e o thriller “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini. Cada um deles marca presença em 12 categorias. Receberam, também, significativo número de indicações o “ovni acreano” de Sérgio de Carvalho, “Noites Alienígenas”, e outro black movie, “Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha”, de Eduardo Albergaria.
O “Oscar brasileiro”, que abandona agora para o todo-e-sempre, o nome hípico – ou automobilístico – de GP do CB (Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), se identificará por denominação artístico-cinematográfica: Prêmio Grande Otelo. O astro da chanchada, do Cinema Novo e da TV, desenhado como troféu por Ziraldo, será o único rei da “Noite dos Otelos”. A Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais, presidida pela produtora Renata Almeida Magalhães, além de dar adeus ao “GP”, tomou outras sábias decisões.
Emitiu adeus oportuno, ao menos temporariamente, ao “Otelo” de melhor filme estrangeiro, depois do vexame do ano passado, quando foram indicados cinco blockbusters dos EUA, uma produção britânica (seis obras de fala inglesa, portanto!) e um filme libanês para representar o cinema do mundo. Quando tiver condições de indicar filmes da África, Ásia, Europa, Oceania, EUA-Canadá, enfim, dos cinco continentes e de múltiplos idiomas, que a Academia retome o Otelo de “recorte ONU”, fraterno e abrangente.
Por enquanto, restou o Prêmio de melhor filme Ibero-Americano, realizado em parceria com Academias da Península Ibérica e América Latina. Os cinco indicados são títulos dos mais respeitáveis. Que o digam “Los Colonos”, “Puam” e “A Sociedade da Neve”.
Outra mudança significativa: o “Otelo” de melhor comédia será atribuído por júri popular. Não mais pelo colegiado que integra a Academia. A comedia é um gênero como qualquer outro. Se bem feita, que concorra a melhor filme de ficção. Não precisa de muleta protetora.Um dia chegará em que os documentários também não necessitarão de segmento próprio. Por enquanto, ainda lutam por reconhecimento e espaço no circuito exibidor. A safra deste ano selecionada para a “Noite dos Otelos” está de alto nível. “Retratos Fantasmas”, que o pernambucano Kleber Mendonça prefere ver fora do gueto de obras não-ficcionais, foi indicado pela Academia para disputar vaga no Oscar de Hollywood. Agora, vai disputar o “Otelo” com pesos-pesados como “Elis & Tom”, “Belchior”, “Clube da Esquina” e “Beth Carvalho”. Nossa MPB segue como matéria fílmica inesgotável.
O cinema feminino continua forte na festa dos Otelos. Embora o Clube do Bolinha seja (quase) hegemônico no longa ficcional – registre-se a presença de “Pedágio”, de Carolina Markowicz, entre os cinco finalistas – há nomes femininos em muitas e importantes categorias. E um feito notável: os curtas de animação são todos dirigidos por mulheres. Verdadeiro Clube da Luluzinha. E a franca favorita – a estreante paraibana Bruna Velden – deve encantar a todos com a ternura telúrico-musical de “Era uma Noite de São João”.
Há muito a se comemorar na edição de número 23 da “Noite dos Otelos”: há listas cheias em todas as categorias. Houve anos em que havia um só filme infantil, ou um só longa de animação disputando o troféu. Ele já chegava, portanto, eleito. Este ano, não. Nas duas categorias há dez produções indicadas (cinco em cada uma). Sinal de que, finalmente, os produtores brasileiros estão se lembrando que é de pequenino que se torce o pepino. Se não formarmos plateias infantis, como teremos espectadores no futuro?
Nas categorias atriz e ator, há nomes da grandeza de Vera Holtz, magnífica em “Tia Virgínia”, e Drica Morais, encantadora como a Pérola maurorasiana. No campo dos atores, os astros black são a força hegemônica. Se a opção for sangue novo, impossível resistir ao sorriso e carisma de Juan Paiva na pele de Buchecha, da dupla do funk melody, que levou 500 mil espectadores aos cinemas brasileiros. Se a opção for por um talento maduro, outro sorriso irresistível há de se impor, o de Ailton Graça (o descolado Mussum). Mas Chico Diaz tem um solo arrebatador (e inesquecível) em “Noites Alienígenas”.
Nesse momento em que os roteiristas brasileiros clamam aos céus por respeito (principalmente das poderosas plataformas de streaming) – leram a coluna de Maurício Stycer na Folha de S. Paulo de 04/07/2024? –, nada melhor que lembrar a presença de excelentes profissionais disputando as categorias de roteiro original e roteiro adaptado. Que vençam os mais criativos e consistentes. Quem não viu as dezenas de filmes que figuram na lista de finalistas ao “Otelo” (com muitas ou poucas indicações), que aproveite até agosto para assisti-los no streaming. Já que muitos deles – caso de “O Rio do Desejo”, de Sérgio Machado (parceria criativa com Milton Hatoum), e de “Mato Seco em Chamas, de Adirley e Joana – não tiveram chance de acontecer nos cinemas.
Fiquem atentos, também, às séries brasileiras, pois a safra destacada esse ano é da pesada. Tem Leandra Leal cheia de talento (com “A Vida pela Frente”, parceria com Bruno Sáfadi), Fernanda Torres somando seu estilo cabeça-banhado-em afeto (“Fim”), o furação “Cangaço Novo”, a emoção de “Betinho”, o semeador da campanha de combate à fome, e o playboy-bandido “Dom”, que o saudoso Breno Silveira nos legou e Gabriel Leone encarnou com paixão e fúria. Estes títulos são ficcionais. Há, também, ótimas séries documentais em competição. A que tem a tragédia da Escola Base, fruto de erro policial-jornalístico, como tema, constitui programa obrigatório.
Por fim: a Academia avisa que criou novo site dedicado exclusivamente ao Prêmio Grande Otelo e que nele reuniu todos os detalhes da premiação. A festa, que acontecerá na Cidade das Artes Bibi Ferreira – com transmissão ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil e pelo Youtube – terá direção do artista visual Batman Zavareze e roteiro do cineasta Bebeto Abrantes.
Confira os finalistas:
CINEMA
LONGA DE FICÇÃO
. NOITES ALIENÍGENAS, de Sérgio de Carvalho. Produção: Sérgio de Carvalho por Saci Filmes e Pedro von Krüger por Com Domínio Filmes.
. MUSSUM, O FILMIS, de Silvio Guindane. Produção: André Carreira por Camisa Listrada e Roberto Santucci por Panorama Filmes.
. NOSSO SONHO – A HISTÓRIA DE CLAUDINHO E BUCHECHA, de Eduardo Albergaria. Produção: Leonardo Edde e Eduardo Albergaria por Urca Filmes.
. O SEQUESTRO DO VOO 375, de Marcus Baldini. Produção: Joana Henning e Paula Torres por Estúdio Escarlate.
. PEDÁGIO, de Carolina Markowicz. Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho por Biônica Filmes.
LONGA – DOCUMENTÁRIO
BELCHIOR – APENAS UM CORAÇÃO SELVAGEM, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti. Produção: Camilo Cavalcanti por Clariô Filmes.
. ELIS & TOM, SÓ TINHA DE SER COM VOCÊ, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay. Produção: Diogo Zecchin Pires Gonçalves e Roberto de Oliveira por Rinoceronte Entretenimento.
. NADA SERÁ COMO ANTES – A MÚSICA DO CLUBE DA ESQUINA, de Ana Rieper. Produção: Ana Rieper e Suzana Amado por Paladina Produções Artísticas.
. RETRATOS FANTASMAS, de Kleber Mendonça Filho. Produção: Emilie Lesclaux por Cinemascópio, Silvia Cruz e Felipe Lopes por Vitrine Filmes.
. ANDANÇA – OS ENCONTROS E AS MEMÓRIAS DE BETH CARVALHO, de Pedro Bronz. Produção: Roberto Berliner por TV Zero.
LONGA – ANIMAÇÃO
. A ILHA DOS ILUS, de Paulo G. C. Miranda. Produção: Ricardo de Podestá, Paulo G.C. Miranda e Thiago Camargo por Mandra Filmes.
. BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS, de Marão. Produção: Marcelo Fabri Marão por Marão Desenhos Animados.
. CHEF JACK, O COZINHEIRO AVENTUREIRO, de Guilherme Fiuza Zenha. Produção: Luiz Fernando de Alencar e Giordano Becheleni por Immagini Animation Studios.
. PERLIMPS, de Alê Abreu. Produção: Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi por Buriti Filmes, Ernesto Soto Canny por Misti Filmes e Alê Abreu por Alê Abreu Produções.
. UMA NOITE ANTES DO NATAL, de Nelson Botter Jr. Produção: Nelson Botter Jr e Fernando Alonso por Tortuga Studios.]
LONGA INFANTIL
. DOIS É DEMAIS EM ORLANDO, de Rodrigo Van Der Put. Produção: Diego Paiva, Alberto Graça e Luciana Boal Marinho por MPC Filmes.
. UMA FADA VEIO ME VISITAR, de Viviane Jundi. Produção: Marcos Scherer por Bronze Filmes Produtora e Catarina Chamon por Rubi Filmes e Produções Artísticas.
LONGA – COMÉDIA (concorre exclusivamente na categoria Voto Popular)
. MINHA IRMÃ E EU, de Susana Garcia. Produção: Marcio Fraccaroli, André Fraccaroli e Veronica Stumpf por Paris Produções Cinematográficas.
. PÉROLA, de Murilo Benício. Produção: Marcello Ludwig Maia por República Pureza Filmes e Murilo Benício por M.B. Produções.
. SAUDOSA MALOCA, de Pedro Serrano. Produção: Renata Martins Alvarez por Pink Flamingo Filmes.
. TRÊS TIGRES TRISTES, de Gustavo Vinagre. Produção: Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro por Carneiro Verde Filmes.
. DESAPEGA!, de Hsu Chien.Produção: Marcos Scherer por Bronze Filmes e Catarina Chamon por Rubi Filmes e Produções Artísticas.
. OS FAROFEIROS 2, de Roberto Santucci.Produção: André Carreira por Camisa Listrada e Roberto Santucci por Panorama Filmes.
MELHOR LONGA IBERO-AMERICANO
. EL OTRO HIJO (Colômbia, Argentina e França) – Ficção – Direção: Juán Sebastián Quebrada. Indicação: Academia Colombiana de Artes y Ciencias Cinematográficas.
. AL OTRO LADO DE LA NIEBLA (Equador) – Documentário – Direção: Sebastián Cordero. Indicação: Academia de las Artes Audiovisuales y Cinematográficas del Equador.
MELHOR DIREÇÃO DE LONGA
. ANITA ROCHA DA SILVEIRA por Medusa.
. CAROLINA MARKOWICZ por Pedágio.
. KLEBER MENDONÇA FILHO por Retratos Fantasmas.
. MARCUS BALDINI por O Sequestro do Voo 375.
. TOMÁS PORTELLA por Aumenta que é Rock’n’ Roll.
. MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA:
. ANA PETTA e HELENA PETTA por Quando Falta o Ar.
. LILLAH HALLA por Levante.
. NARA NORMANDE e TIÃO por Sem Coração.
. NATÁLIA DIAS e CAMILO CAVALCANTI por Belchior – Apenas um Coração Selvagem.
. SILVIO GUINDANE por Mussum, o Filmis.
. MELHOR ATRIZ DE LONGA:
. VERA HOLTZ como Virgínia por Tia Virgínia.
. DRICA MORAES como Pérola por Pérola
. MAEVE JINKINGS como Suellen por Pedágio.
. BÁRBARA PAZ como Isis por A Porta ao Lado.
. DÉBORA FALABELLA como Ana por Bem-Vinda, Violeta.
MELHOR ATOR DE LONGA
. AILTON GRAÇA como Mussum por Mussum, o Filmis.
. CHICO DIAZ como Alê por Noites Alienígenas.
. JOHNNY MASSARO como Luiz Antônio Mello por Aumenta que é Rock’n’ Roll.
. JUAN PAIVA como Buchecha por Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha.
. PAULO MIKLOS como Adoniran Barbosa por Saudosa Maloca.
. MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE LONGA:
. ALICE CARVALHO como Lili por Angela.
. ALINE MARTA MAIA como Telma por Pedágio.
. ARLETE SALLES como Vanda por Tia Virgínia.
. CACAU PROTÁSIO como Malvina (fase 1) por Mussum, o Filmis.
. GRACE PASSÔ como Sol por Levante.
MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA
. ANTÔNIO PITANGA como Tavares por Tia Virgínia.
. GABRIEL LEONE como Armando por O Rio do Desejo.
. GEORGE SAUMA como Samuca por Aumenta que é Rock’n’ Roll.
. GERO CAMILO como Mato Grosso por Saudosa Maloca.
. JORGE PAZ como Nonato por O Sequestro do Voo 375.
. YURI MARÇAL como Carlinhos Jovem por Mussum, o Filmis.
MELHOR FOTOGRAFIA
. ADRIAN TEIJIDO, ABC, por O Rio do Desejo.
. EVGENIA ALEXANDROVA por Sem Coração.
. GUSTAVO HADBA, ABC, por Bem-Vinda, Violeta.
. KIKA CUNHA, ABC, por Pérola.
. NONATO ESTRELA, ABC, por Mussum, o Filmis.
. RHEBLING JUNIOR por O Sequestro do Voo 375.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
. ADIRLEY QUEIRÓS e JOANA PIMENTA por Mato Seco em Chamas.
. ANITA ROCHA DA SILVEIRA por Medusa.
. CAROLINA MARKOWICZ por Pedágio.
. DANIEL BANDEIRA por Propriedade.
. FABIO MEIRA por Tia Virgínia.
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
. ADRIANO FALCÃO, MARCELO SABACK e JÔ ABDU – Adaptado da peça teatral “Pérola”,de Mauro Rasi – por Pérola.
. CAMILO CAVALCANTI, RODOLFO MINARI e SÉRGIO DE CARVALHO – adaptado do livro “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho – por Noites Alienígenas.
. LUSA SILVESTRE e MIKAEL DE ALBUQUERQUE – Adaptado do documentário “Sequestro do Voo 375”, de Constâncio Viana – por O Sequestro do Voo 375.
. PAULO CURSINO – adaptado do livro “Mussum, uma História de Humor e Samba”, de Juliano Barreto – por Mussum, o Filmis.
. SERGIO MACHADO, GEORGE WALKER TORRES, MARIA CAMARGO e MILTON HATOUM – adaptado da obra “O Adeus do Comandante”, de Milton Hatoum – por O Rio do Desejo.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
. ADRIAN COOPER por O Rio do Desejo.
. ANA MARA ABREU por Tia Virgínia.
. CLÁUDIO AMARAL PEIXOTO por Aumenta que é Rock’n’Roll.
. KAREN ARAUJO por Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha.
. RAFAEL RONCONI por O Sequestro do Voo 375.
MELHOR FIGURINO
. ALEX BROLLO por Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha.
. ANA AVELAR e JOANNA RIBAS por Aumenta que é Rock’n’Roll.
. BIA SALGADO por Pérola.
. CASSIO BRASIL por Mussum, o Filmis.
. LETÍCIA BARBIERI por O Sequestro do Voo 375.
MELHOR MAQUIAGEM
. IRANDÊ COSTA por Aumenta que é Rock’n’Roll.
. MARCOS FREIRE por Tia Virgínia.
. MARI PIN e MARTÍN MACÍAS TRUJILLO por Mussum, o Filmis.
. SIMONE BATATA por O Sequestro do Voo 375.
. ZÉ LUCAS por Noites Alienígenas.
MELHOR EFEITO VISUAL
. JOSÉ FRANCISCO NETO, ABC, por Mussum, o Filmis. MARCELO CUNHA e JOAQUIM MORENO por O Sequestro do Voo 375.
. MARCELO SIQUEIRA, ABC e ALEXANDRE CRUZ, V.E.S, por Turma da Mônica Jovem – Reflexos do Medo.
. MARCELO SIQUEIRA, ABC, por Aumenta que é Rock’n’Roll.
MARCELO SIQUEIRA, ABC, por Mamonas Assassinas, O Filme.
MELHOR MONTAGEM
. ANDRÉ SAMPAIO por Noites Alienígenas.
. ANDRÉ SIMÕES por Mussum, o Filmis.
. EDUARDO ALBERGARIA e WALDIR XAVIER por Nosso Sonho, a História de Claudinho e Buchecha.
. JOÃO WAINER por Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você.
. KAREN AKERMAN e VIRGÍNIA FLORES por Tia Virgínia.
. LUCAS GONZAGA e GUSTAVO VASCONCELOS por O Sequestro do Voo 375.
MELHOR SOM
. ANDRÉ BELLENTANI, FILIPE DERADO e TOCO CERQUEIRA por Pedágio.
. BERNARDO UZEDA, EVANDRO LIMA, ABC e GUSTAVO LOUREIRO por Medusa.
. EVANDRO LIMA, ABC, ACÁCIA LIMA, TOMÁS ALEM, GUSTAVO LOUREIRO e RODRIGO NORONHA por Mussum, o Filmis.
. SÉRGIO SCLIAR, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por O Sequestro do Voo 375.
. VALÉRIA FERRO, RENATO CALAÇA, SIMONE PETRILLO e PAULO GAMA por Aumenta que é Rock’n’Roll.
MELHOR TRILHA SONORA
. BERNARDO GEBARA por Noites Alienígenas.
. BERNARDO UZEDA e ANITA ROCHA DA SILVEIRA por Medusa.
. BETO VILLARES por O Rio do Desejo.
. DADO VILLA-LOBOS por Aumenta que é Rock’n’Roll.
. PLÍNIO PROFETA por Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha.
. PLÍNIO PROFETA por O Sequestro do Voo 375.
CURTA DE ANIMAÇÃO
. ERA UMA NOITE DE SÃO JOÃO, direção Bruna Velden.
. JUSSARA, direção Camila Ribeiro.
. LAPSO, direção Mônica Moura.
. MULHER VESTIDA DE SOL, direção Patrícia Moreira.
. QUINTAL, direção Mariana Netto.
CURTA FICÇÃO
. A MENINA E O MAR, direção Gabriel Mellin.
. OS ANIMAIS MAIS FOFOS E ENGRAÇADOS DO MUNDO, direção Renato Sircilli.
. QUINZE QUASE DEZESSEIS, direção Thais Fujinaga.
. SE PRECISAR DE ALGO, direção Mariana Cobra.
. YÃMÎ YAH-PÁ – FIM DA NOITE, direção Vladimir Seixas.
CURTA DOCUMENTÁRIO
. AS MARIAS, direção Dannon Lacerda.
. CAMA VAZIA, direção Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet.
. EU, NEGRA, direção Juh Almeida.
. MACALÉIA, direção Rejane Zilles.
. THUË PIHI KUUWI – UMA MULHER PENSANDO, direção Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami.
TELEVISÃO
SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO (de produção independente para TV aberta, TV paga ou streaming)
. A VIDA PELA FRENTE – Direção: Leandra Leal e Bruno Safadi. Escrita por: Rita Toledo, Carol Benjamin, Fernanda Frotté e Victor Nascimento. Produtora Brasileira Independente: Daza Filmes – Maria Barreto, Carol Benjamin, Leandra Leal e Rita Toledo. Canal Exibidor: Globoplay.
. CANGAÇO NOVO – Direção Geral: Fabio Mendonça e Aly Muritiba. Escrita por: Mariana Bardan, Eduardo Melo, Fernando Garrido e Erez Milgrom. Produtora Brasileira Independente: O2
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