Cinemateca Brasileira exibe ao ar livre o longa “Meu Nome é Bagdá”
Lançado mundialmente no Festival de Berlim de 2020, onde conquistou o prêmio de melhor filme da mostra Generation 14plus, “Meu Nome é Bagdá”, de Caru Alves de Souza, ganha sessão especial gratuita ao ar livre no próximo dia 16 de agosto, às 18h30.
A projeção integra projeto promovido pela Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso 207, Vila Clementino, São Paulo), que apresenta filmes com acessibilidade para pessoas com deficiências visual e auditiva.
Produzido por Rafaella Costa para a Manjericão Filmes, “Meu Nome é Bagdá” já foi selecionado para mais de 60 festivais internacionais, realizados na Europa, América do Norte, América Latina, Ásia e na África.
A obra acumula 14 premiações em eventos no exterior, entre elas, a de melhor filme e melhor direção no Nordic International Film Festival, de Nova York; melhor filme pelo júri jovem do Gender Bender Festival, de Bolonha (Itália); melhor filme latino-americano no Festival de Cine Latinoamericano de La Plata (Argentina); prêmio do público no Cormorán Film Fest (Corunha, Espanha); e de melhor atriz para Grace Orsato e menção honrosa para o elenco feminino no Festival de Cine de Lima PucP (Peru).
No enredo do filme estão presentes temas como empoderamento feminino, assédio, preconceito a homossexuais e machismo. Bagdá, a personagem central do longa-metragem, é uma garota de 17 anos que vive na Freguesia do Ó, bairro da periferia da cidade de São Paulo. Ela anda de skate com um grupo de meninos e passa boa parte do tempo com sua família e as amigas de sua mãe. Juntas, elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda. Em seu cotidiano, ela encontra apoio familiar e empoderamento feminino, mas também assédio sexual, preconceito a seus amigos homossexuais e machismo.
A personagem título é interpretada pela skatista Grace Orsato, que viveu então seu primeiro papel no cinema. No elenco estão ainda Gilda Nomacce, a cantora e atriz Karina Buhr e a atriz trans Paulette Pìnk. Além do elenco principal, “Meu Nome é Bagdá” tem também assinaturas de profissionais femininas no roteiro, direção, produção, fotografia e direção de arte.
Atualmente, a diretora Caru Alves de Souza finaliza “De Menor – A Série” e, ao mesmo tempo, desenvolve novos projetos para a Manjericão Filmes, como os longas “Corações Solitários” e “Bocha”.