“As Cores e Amores de Lore” abre programação da faixa É Tudo Verdade no Canal Brasil
Em celebração às três décadas do festival É Tudo Verdade, o Canal Brasil exibirá, durante todo o mês de junho, a faixa É Tudo Verdade. Dedicada ao mais importante festival de documentários do país, a atração conta com a curadoria do crítico, jornalista e fundador do festival Amir Labaki. A temporada de junho, que vai ao ar todas as quartas-feiras do mês, às 20h, dá seguimento à exibição de longas-metragens documentais que se destacaram nos últimos anos do evento. O inédito “As Cores e Amores de Lore”, dirigido por Jorge Bodanzky, abre a programação, no dia 4 de junho, às 20h. Além disso, a faixa exibe “Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”, de Ana Rieper; “O Bixiga é Nosso!”, de Rubens Crispim Jr.; e o “Marinheiro das Montanhas”, de Karim Aïnouz.
“As Cores e Amores de Lore” é um retrato dos últimos anos de vida de Eleonore Koch, a pintora alemã radicada no Brasil (desde a Segunda Guerra) que foi a única discípula de Volpi, com quem teve uma relação criativa por muitos anos. O diretor faz um resgate da história e legado da artista em seus últimos anos de vida, através de conversas e depoimentos emocionantes e material de acervo comentado por Eleonore.
Na semana seguinte, “Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”, dirigido por Ana Rieper, traz detalhes da criação e da trajetória do Clube da Esquina, grupo de músicos, compositores e letristas mineiros que surgiu na década de 1960, em Belo Horizonte. Fizeram parte dessa história nomes como Beto Guedes, Lô Borges, Milton Nascimento, Toninho Horta e Wagner Tiso. O longa é uma coprodução do Canal Brasil.
No dia 18/06, “O Bixiga É Nosso!”, de Rubens Crispim, dá voz à luta pelo tombamento patrimonial do bairro Bixiga, no centro de São Paulo, que se iniciou nos anos 1980 e ainda hoje segue sendo defendido pelos seus moradores.
E para encerrar a programação de junho, o longa “Marinheiro das Montanhas” documenta a jornada do cineasta Karim Aïnouz pela Argélia, onde investiga a história do pai, um homem que só conheceu por fotografias, para compreender suas origens. O documentário é todo narrado pelo diretor, em forma de uma carta para a já falecida mãe, Iracema, que ocupa o lugar de uma companheira imaginária de viagem. Enquanto relata e comenta episódios da jornada, reativa memórias familiares e revela os muitos sentimentos contraditórios que marcam o seu percurso.