Eu Maior
Por que estamos no mundo? Qual é o sentido da nossa existência? Questões como estas – presentes nas reflexões, crenças e no imaginário da humanidade ao longo dos tempos – ganham hoje diferentes nuances, calcadas na experiência de vida contemporânea. É com essa proposta que Fernando, Paulo e Marco Schultz se aliaram a André Melman e Felipe Cordeiro para produzir o documentário Eu Maior, que será lançado dia 21 de novembro.
O filme traz entrevistas com expoentes de diferentes áreas, incluindo intelectuais, artistas, esportistas e líderes espirituais. O resultado extrapola o tratamento religioso que pode ganhar o tema, tornando-se um exercício filosófico sobre autoconhecimento e busca da felicidade nos dias de hoje.
Participam Araquém Alcântara (fotógrafo), Bárbara Abramo (cientista política), Flávio Gikovate (psiquiatra), Gloria Arieira (mestra em Vedanda e Sânscrito), Laís Bodansky (cineasta), Letícia Sabatella (atriz), Marcelo Gleiser (físico e astrônomo), Marcelo Yukka (músico), Márcio Libar (ator e diretor teatral), Marina Silva (política e ambientalista), Mário Sérgio Cortella (filósofo), Monja Cohen (líder religiosa), Paulo Tarso de Lima (medico), Sri Prem Baba (mestre da linhagem Sachcha, da Índia, e herdeiro de uma das tradições xamânicas das florestas brasileiras), Professor Hermógenes (filósofo, poeta e terapeuta), Roberto Crema (antropólogo e psicólogo), Rubem Alves (escritor e educador), Sônia Café (escritora), Tatiana Clauzet (pintora), Waldemar Niclevicz (alpinista), entre outros.
Carlos Burle, surfista de ondas gigantes, é enfático em seu depoimento. Para ele, a felicidade faz parte de seu trabalho e do modo que escolheu para viver: “Eu gosto de viver de verdade. Louco é quem não vive (…) Estou a fim de me expor, estou a fim de aprender. Com respeito a mim, com respeito aos outros, com respeito ao meio”. O exemplo de Burle mostra a importância do trabalho na realização do homem contemporâneo. Mas revela ainda o papel dessa atividade como oportunidade de se autoconhecer, ampliando percepções sobre si mesmo e também sobre o mundo.
Em seu depoimento, o músico Benjamim Taubkin – que assina a trilha sonora da produção – fala sobre seu amor à música – vista como um lugar, um território, em que toda ação está ligada à prática musical. Ao tratar de felicidade, Rubem Alves, educador, escritor e filósofo, reflete: “Cada pessoa tem uma felicidade diferente”.
Eu Maior foi patrocinado por empresas e mais de 600 pessoas, que participaram de um crowdfunding com incentivo fiscal (foi líder de captação crowdfunding na categoria cinema). O filme será lançado utilizando uma inovadora plataforma de distribuição. Ela engloba sessões em salas tradicionais de cinema e exibições pela internet. E também estará disponível para compra pela internet.
Outra iniciativa pioneira é a possibilidade de pessoas organizarem suas próprias sessões para assistirem ao filme em qualquer uma das 36 cidades onde a Cinemark, parceira nacional do longa, tem salas. As sessões poderão ser marcadas no portal Catarse.me. Basta garantir 150 apoiadores contribuindo com R$ 20,00 para o que o longa seja exibido.
No mesmo dia do lançamento no cinema, o filme também poderá ser visto gratuitamente no Youtube. Nos cinemas, Eu Maior estará em exibição em Salvador, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, São José dos Campos, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre.
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Me curvo diante de tanto talento e competência. Uma produção que há tempos não via igual. Vou reunir e exibir o filme para os meus professores. Espetacular! Parabéns.
MARAVILHOSO ESTE TRAILLER. IMAGINO O FILME. ASSISTI UMA PALESTRA DE ROBERTO CREMA E ME APAIXONEI PELA SUA DIALÉTICA. COMO ASSISTIR A ESTE FILME QUEM NÃO MORA NESTES LOCAIS INDICADOS?